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Os 10 melhores álbuns internacionais de 2021 — até agora

Estamos no fim do primeiro semestre e já fomos agraciados por incríveis lançamentos — desde a estreia de Olivia Rodrigo e Madison Beer até os novos trabalhos de artistas já consagrados, como Justin Bieber. Em meio a todos os álbuns internacionais da primeira metade de 2021, 10 deles foram, em nossa opinião, os melhores… até agora.

Por Allan César, Reuel Melo e Yan Victor

Se o ano passado nos deu uma lição é que a mudança é algo constante. Diante dessa louca montanha-russa de esperança e desespero que tem sido a vida durante a pandemia, a música nos ajudou a superar diversos momentos.

Ainda que não estejamos nos reunindo pessoalmente, sabemos que a música prospera em qualquer lugar. Desde o ano passado, muitos artistas provaram sua capacidade de usar sua arte como escapismo da crescente monotonia imposta pelo isolamento social.

O mesmo aconteceu com os álbuns lançados entre janeiro e junho de 2021, em especial os 10 discos que ranqueamos nesse post. Cada uma deles nos ofereceu momentos de fuga, reflexão ou simplesmente um breve momento de alegria.

Talvez possamos ouvi-los ao vivo até o final do ano, mas, enquanto isso, nos contentamos por fazerem parte da trilha sonora de uma caminhada pelo parque ou em uma tranquila sexta-feira à noite.

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Confira os 10 melhores álbuns internacionais de 2021… até agora!

10. “Scaled and Icy” – twenty one pilots

Twenty One Piltots surpreendeu por deixar sua estética sombria de uma vertente do pop-rock pela divertida e atrativa do pop-indie, sua capa misturando o azul e rosa chama a atenção e já simboliza uma reinvenção da banda.

Em “Scaled and Icy”, o duo formado por Tyler Joseph e Josh Dun exala irreverência, mesmo seguindo o tom de seus predecessores, nos quais a pauta de saúde mental é bastante requisitada.

Com o álbum, a banda conseguiu dividir os fãs. Uns amaram sua nova reinvenção e outros disseram que não simbolizam a banda, que vinha sempre de maneira angustiante e crítica misturar o pop, o rock e o rap. Por aqui, ficamos com a primeira opção.


9. “Life Support” – Madison Beer

“Life Support” demorou para chegar, mas finalmente veio aí! Lançado em fevereiro, o álbum de estreia de Madison Beer foi mais uma vitória na carreira da cantora, cuja determinação e paixão permitiram que ela superasse todas as adversidades.

Fica clara a rede de influências que cria seu som: há um pouco de Ariana Grande e Rihanna, bem como algumas nuances alternativas e clássicas que dão à artista sua individualidade em um gênero que muitas vezes pode ser difícil se diferenciar.

Dessa forma, Beer se destaca dentre os melhores álbuns internacionais de 2021 justamente por ser diferente. Valeu a pena esperar e chegou a hora de o pop aclamar de braços abertos essa cantora magnífica!

Leia também: Review: “Life Support”, de Madison Beer


8. “Ancient Dreams in a Modern Land” – MARINA

Abraçando uma estética mais ousada e voltando para as suas raízes, o Ancient Dreams in a Modern Land é um daqueles álbuns que você escuta uma vez e consegue captar o que o artista quer passar.

Mais precisa e, sem dúvidas, mais confiante em suas letras, Marina fala absolutamente sobre tudo nesse trabalho, inclusive sobre os sentimentos e crises existenciais que você sentiu ou passou nessa pandemia.

Outro ponto forte que o torna um grande álbum é que o melhor das facetas da Marina estão presentes nele. Se você curte ela na “farofa”, no indie ou no lírico, o ADML é o melhor dos dois mundos. Pode ir sem medo!


7. “Justice” – Justin Bieber

Totalmente distante da linha do seu antecessor Changes, Justice é um disco mais pop, divertido e cheio de críticas sociais.

Ocupando a nossa sétima posição, o trabalho carrega um dos grandes hits do ano, a faixa “Peaches”, além de ter colaborações pontuais que somam muito ao conjunto da obra.

O destaque do trabalho é sem dúvidas as letras mais maduras, muitas vezes religiosas e otimistas que mostram um Justin mais desenvolvido e certo das suas escolhas.


6. “Dancing with the Devil… The Art of Starting Over” – Demi Lovato

Servindo como um grito de liberdade para tudo que passou na indústria nos últimos anos, o DWTD é de fato um dos álbuns mais coesos e completos da carreira de Demi Lovato.

Com letras que falam do episódio de overdose até os de distúrbios alimentares, o disco é honesto, repleto de alma e muita versatilidade.

É possível sentir cada palavra de cada faixa do disco de forma visceral, sem se perder na história contada por Demi, além de ser perceptível uma real necessidade de trazer conteúdo, uma narrativa e não um hit propriamente dito.

A forma que Demi transformou tudo que sofreu nos últimos anos em arte é simplesmente louvável!

Leia também: Review: O confessional álbum “Dancing With The Devil…The Art Of Starting Over”, de Demi Lovato


5. “The Off-Season” – J. Cole

Um dos nomes consagrados do cena do hip-hop, J. Cole uniu o melhor do velho e do atual gênero em seu sexto disco de estúdio.

Arriscando em um material mais radiofônico do que todos os seus anteriores, Cole trouxe 12 faixas que mesclam elementos do jazz, soul, R&B, além de diversos temas pertinentes.

Com tudo muito refinado, o destaque do trabalho fica com os backing vocals executados de forma brilhante, as melodias atuais com muito flow e as parcerias — SIM, VOCÊ LEU CERTO: parcerias.

Surpreendendo ainda mais, o “The Off-Sean” tem colaborações que vão de 21 Savage ao amigo de longa data, o rapper Bas. Um dos discos mais completos do ano, de longe. Podem trazer os Grammy’s, pois história ele já fez!


4. “Flowers for VASES/descansos” – Hayley Williams

Nove meses após seu primeiro álbum solo, a vocalista do Paramore, Hayley Williams, lança Flowers for Vases/Descansos. A cantora, que credita todas as composições, confessa que o disco não é uma continuação de seu primeiro álbum, “Petals for Armor, mas sim uma espécie de “spin-off”.

Hayley troca os agudos por uma voz mais intimista e próxima, e o álbum retrata um turbilhão de sentimentos que juntos caminham a uma cura emocional, tudo isso sem soar fútil ou cansativo. Além das composições, a sonoridade do disco também traz um balanceamento dentro do folk e do pop-rock.

Leia também: Hayley Williams reflete sobre términos e luto em novo disco minimalista


3. “Planet Her” – Doja Cat

Exalando versatilidade e carisma, Doja Cat te apresenta — literalmente — ao mundo dela em seu terceiro disco de estúdio, o Planet Her.

Com as participações de Ariana Grande, JID, SZA, The Weeknd e Young Thug, além de uma versão deluxe com os veteranos Gunna e Eve, Doja trouxe produções pontuais com bastante personalidade.

Temos pop, rock, R&B, dancehall, rap, hip-hop e mais uma monte de estilos em que a cantora se joga ao longo do disco, brincando com suas facetas artísticas.

Abraçada pelos virais, a cantora não teve medo de repetir a fórmula e ousar ainda mais ao reproduzi-las, fazendo de “Planet Her” um dos melhores álbuns internacionais de 2021. Ainda vamos ouvir muito sobre Doja Cat e passar um tempo em seu planeta!

Leia também: Review: Doja Cat ignora as críticas e se diverte em “Planet Her”


2. “Call Me If You Get Lost” – Tyler, The Creator

Ele veio aos 45 minutos do segundo tempo, mas chegou com muita aclamação! Sim, o sucessor de “IGOR” finalmente foi lançado — e está muito bom. Tyler, The Creator lançou Call Me If You Get Lost em 25 de junho. O disco possui nada mais, nada menos do que 16 faixas.

Foto: Gregory Ferrand

A grande diferença do trabalho do rapper é que suas músicas e seus clipes são todos interligados por uma narrativa, tornando a experiência ainda mais completa. Até os materiais promocionais fazem parte desse mundo criado por ele.

O disco foi amplamente elogiado pelas suas letras, diferentes estilos abraçados, construção, melodias e parcerias. Definitivamente, vale muito a pena ouvir o novo álbum de The Creator.

Leia também: Review: Tyler, The Creator consagra seu auge artístico com “Call Me If You Get Lost”


1. “SOUR” – Olivia Rodrigo

Na liderança dos melhores álbuns internacionais, temos Olivia Rodrigo e seu impecável trabalho “SOUR”. A artista de apenas 18 anos surpreendeu o mundo no início do ano quando lançou o hit “driver’s license e, há poucos meses, trouxe um disco deslumbrante.

Na mesma linha do primeiro single, as faixas do SOUR mostram que a cantora definitivamente não é um fenômeno passageiro. Pelo contrário: esse é apenas o início da sua grandiosa carreira, que, de forma cativante, relata os dramas turbulentos de uma jovem adulta.

Olivia merece o primeiro lugar nos melhores álbuns internacionais de 2021 não apenas pelas suas letras primorosas ou vocais emocionantes, mas sim por reescrever a história das paradas musicais diante dos nossos olhos.

Ela é uma artista completa e seus esforços fizeram de sua estreia um belo evento, digno todos os prêmios possíveis.

Leia também: Review: Em “SOUR”, Olivia Rodrigo traz experiências pessoais sem medo


Menções honrosas

Com um primeiro semestre marcado por tanta novidade interessante, foi muito difícil reunir apenas 10 trabalhos nesta lista.

Justamente por isso, o Tracklist optou por incluir dois lançamentos de 2021 – uma regravação (que contém músicas inéditas) e um EP – na lista de “Menção Honrosa”.

“Fearless (Taylor’s Version)” – Taylor Swift

Com o AOTY 2009, Taylor Swift decidiu iniciar o lançamento de sua regravações.

“Fearless” é um álbum country contemporâneo que dá jus ao seu título (“fearless”, significa “destemida”), já que suas composições falam de maneira imersiva de paixões, decepções e a devolução da vida diante da idade.

Com 6 canções inéditas, Taylor mostrou que ainda está ligada às raízes que iniciaram sua carreira. Com a ajuda do produtor de seu último ‘Album Of The Year’ do Grammy, “folklore“, e vocalista do The National, Aaron Dessner, a regravação se mostrou fiel ao original e deu um toque de exclusividade na voz madura e agora adulta de Taylor.


“Revelación” – Selena Gomez

Desde o final de 2020, Selena Gomez veio fazendo mistério com banners e pinturas espalhadas pela América Latina com o título “Baila Conmigo, De Una Vez”.

O que a ex-act Disney quis trazer foi uma supresa a seus fãs latinos, que englobam uma boa parte de seu fandom, anunciando o EP Revelácion. A novidade traz as fortes influências do reggaeton e a delicada voz de Selena no idioma espanhol em boa parte das canções.

No trabalho, a cantora trouxe parcerias como Rauw Alejandro e Myke Towers, grandes nomes da música latina atual, e ainda retornou com DJ Snake (após o smash hit “Taki, Taki”), conquistando, de maneira dançante, canções que falam de independência e paixão.


É fã de algum desses artistas? Seus álbuns internacionais favoritos apareceram na lista dos melhores de 2021 (até agora)? Qual deveria ter entrado e qual deveria ter saído do ranking? Comente e acompanhe essa e as outras listas nas nossas redes sociais, e veja o restante do nosso especial do semestre:

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