Dando sequência à fase inédita de sua carreira, o Francisco, el Hombre lançou seu mais novo single, “Olha a Chuva”, na íntegra nessa quinta-feira (30) nas principais plataformas de streaming. A música tem a participação da cantora Dona Onete e é mais uma prévia do próximo álbum de estúdio da banda, previsto para ainda esse ano.
A canção, assim como grande parte do repertório da banda, tem fortes influências latinas em sua sonoridade, misturando ritmos como o carimbó, a cumbia e a batucada. “É muito importante entender que o trabalho latino-americano da Dona Onete, a música dela tem uma mistura de várias influências e origens, isso super nos representa”, contou Mateo Piracés-Ugarte com exclusividade ao Tracklist. “Então é por amizade, mas também é por uma representação sonora do nosso continente, do que representa a Francisco, el Hombre”.
Mateo também conta que “Olha a Chuva” foi gravada em um dia pouco produtivo para o grupo, e logo que começou a chover, a música surgiu de forma espontânea. “A gente estava compondo no quintal da casa da Ju e, no final do dia, começou a chover do nada e, de um segundo pro outro, uma chuva fortíssima e estava cheio de roupa no varal. Todo mundo começou a correr para pegar as roupas no varal e, nesses cinco minutos em que a gente estava correndo, criamos a música”, disse.
Ouça “Olha a Chuva” na íntegra:
“Olha a Chuva” é a segunda música de trabalho do novo álbum de estúdio do Francisco, el Hombre, que será lançado ainda em 2021. Na semana passada, a banda também disponibilizou “Nada Conterá a Primavera”, single que marca o início de uma nova fase para o grupo, que deve seguir um rumo muito diferente em seu próximo projeto do que em seu último disco, “Rasgacabeza”, de 2019.
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“O ‘Rasgacabeza’ foi um disco em que a gente se dedicou a estudar uma parte de Francisco. A gente queria estudar qual que era o nosso maior potencial de show, que disco que a gente poderia fazer que fosse o mais potencializador da catarse que gostamos de trazer no nosso show”, conta Mateo. “Nesse próximo disco, a gente se dedicou a fazer o disco “mais Francisco de todos”, um disco onde você bota pra tocar e só a gente tá fazendo esse som e, claramente, é a Francisco tocando. Um disco onde é toda a parte sonora, todas as músicas fossem construídas e arranjadas com instrumentos que você imagina a gente tocando, que você vê a gente tocando”.