Por Nina Dacier
O tão aguardado “CALM“, quarto álbum da banda australiana 5 Seconds Of Summer, está mais perto de ser lançado do que nunca! Na madrugada desta sexta-feira (27), os fãs da banda finalmente poderão ter acesso a todas as 12 faixas da produção.
E se você vem acompanhando os singles que a banda vem lançando como prévia do álbum, já sabe que as expectativas para esse novo trabalho dos meninos está altíssima! Com singles como: “Easier” e “Teeth”, que tratam de relacionamentos abusivos; “No Shame“, que traz no seu clipe uma crítica sobre estereótipos de perfeição e fama; “Old Me“, falando sobre como nosso passado é importante para sermos quem somos no presente; e “Wildflower”, falando sobre um amor arrebatador, já podemos ter um bom gostinho do que está por vir.
Além dos singles lançados, também já ouvimos “Best Years”, uma bela balada que Luke Hemmings soltou em versão acústica no canal do 5 Seconds Of Summer, e a animada “Red Desert”, que foi apresentada na versão live pela banda.
E para falar mais sobre essa nova era, o Tracklist conversou com o baixista do 5 Seconds Of Summer, Calum Hood! Confira abaixo.
Entrevista com 5 Seconds Of Summer
Oi, Calum! Como você está?
Eu estou muito bem!
E o Duke, como vai?
(risos) Duke vai muito bem também
Então, Cal, do “Youngblood” para o “CALM”, você sente que tiveram muitas mudanças, pessoais e musicais, no 5 Seconds Of Summer?
Sim! É claro que sim! Assim como em todos os álbuns, porque é uma coisa muito relativa a quem você é no momento, mas com “CALM” eu sinto que nós tivemos mais liberdade e confiança na nossa habilidade como compositores, tivemos um jeito diferente de escrever que foi renovador.
É bem notável como vocês evoluíram e cresceram musicalmente. “Teeth” é uma das minhas músicas favoritas de todos os tempos. O nome “CALM” são as iniciais dos nomes de vocês, e é uma sigla que o fandom já usava há muito tempo. Vocês escolheram esse nome por que consideram esse um álbum mais profundo e pessoal pra vocês, como se fosse feito com uma parte de cada?
Sim, eu acho que é, definitivamente, um nome com muitos significados para nós. Porque teve uma sensação de calma (CALM) e tranquilidade no processo de criação do álbum, e obviamente tem um grande significado para os fãs. Também representa os indivíduos na banda. É nosso quarto álbum…Tem muitas razões para termos escolhido esse nome, foi muito natural, assim que foi citado, todos nós sabíamos que seria o nome do álbum.
E como foi o processo de criar esse álbum? Porque eu sei que vocês estão em uma nova gravadora, com uma nova equipe e tudo mais…
Foi incrível, criar e executar a visão visualmente está sendo um processo maravilhoso e um tipo diferente de trabalho, o que é empolgante. E criar o álbum sonoramente, foi com nosso produtor executivo Andrew Watt e foi bem legal, sabe…Entrar em um local por uns dois meses e realmente focar no que queríamos alcançar, é uma coisa que na real nunca tivemos tempo de fazer antes. Então é, foi uma experiência bem legal.
Alguma história engraçada que você queira compartilhar com a gente?Histórias engraçadas? Eu acho que tem várias histórias engraçadas!
Eu sei que vocês são caras bem engraçados!
(risos) Ah, sim. Mas a gente também enfrentou muitos desafios. Eu acho que para ser uma boa banda, você sempre tem que estar evoluindo e mudando, e isso às vezes significa olhar para o futuro e ver como as coisas podem ser.
Às vezes, a gente se sente muito pressionado em entregar um álbum ótimo, mas aproveitamos esses momentos para nos unirmos como irmãos. A gente obviamente se conhece, faz uns 10 anos agora, então é meio que uma experiência diferente em termos de nós estarmos realmente nos apoiando como seres humanos ao invés de apenas músicos. Eu acho que, durante todo esse processo, nós ficamos ainda mais próximos. E essa, para mim, é a história que eu acho mais legal.
E qual foi a música mais desafiadora de escrever? A que demorou mais tempo?
Acho que a música mais desafiadora foi “Wildflower”, porque nós meio que já tínhamos determinado a vibe do álbum, e foi mais desafiador fazer ela ficar coesa com o resto do trabalho. Mas acho que a partir do momento que você aceita ela do jeito que é, vira uma música ótima e que soma muito no geral.
Eu preciso dizer uma coisa sobre “Wildflower“, Calum, a tua voz nessa música está uma coisa de outro mundo, garoto. Sério, mal posso esperar para ouvir a versão live!
Oh, muito obrigado! Isso é muito fofo. Obrigado mesmo.
E ficou incrível! Sério, o álbum está maravilhoso! Amei “Red Desert” também, tem uma harmonização incrível. Qual música você está mais ansioso para que os fãs ouçam?
Eu acho que tem uma música para cada tipo de 5sosfam nesse álbum, acho que o pessoal ainda não ouviu as verdadeiras baladas do álbum. Tem duas músicas que são verdadeiras baladas.
Seria “Best Years”?
Sim! “Best Years” e “High”. Eu acho que as pessoas vão se identificar com a letra da música, eu me identifico com “Best Years”. Estou animado para o pessoal ouvir essas duas.
E falando sobre esses dias malucos que estamos vivendo, como está sendo essa isolação social para você? Algum conselho para seus fãs na mesma situação agora?
Eu acho que é importante cada um fazer a sua parte, eu acho que devemos nos colocar em um bom lugar mental para isso, com afirmações positivas. Devemos ficar em casa pelo bem-estar dos nossos próximos, e principalmente pelas pessoas que não tenham o sistema imunológico preparado para receber um vírus como esse. Então você precisa ser esperto a respeito disso, precisa se manter a salvo e saudável, que é o mais importante.
Oh, e o Ashton (Irwin, baterista) postou um vídeo falando que estava ficando doente. Como ele está?
Pois é, eu falo com o Ashton todo dia, ele parece estar positivo. Ele provavelmente é a pessoa mais saudável que eu já conheci, então não tenho dúvidas de que ele vai ser capaz de superar isso, é só questão de tempo.
Por favor, diga a ele que desejamos uma rápida recuperação.
Direi, muito obrigado!
E, Calum, eu sou brasileira, então é meu dever falar: quando as coisas voltarem ao normal, por favor, venham ao Brasil! Vocês disseram que iriam voltar em 2019 e não voltaram…
(Risos) Me desculpa! Me desculpa! Eu juro que a culpa é dos outros caras, eu falo pra eles todo dia sobre o Brasil. Mas, sim, nós iremos com certeza.
Então, para finalizar, eu preciso fazer uma pergunta que seus fãs me pediram muito: qual era posição e seu número quando era jogador de futebol?
(Risos) Eu era meio-campista! E eu aprendi muitas coisas quando eu estava no Brasil, e uma dessas coisas foi a história e o prestígio da camisa 10, então gostava muito desse número. Mas meu jogador favorito Steven Gerrard era número 8, então vou ter que dizer número 8.
E você pode mandar uma mensagem aos seus fãs brasileiros?
Obrigado por sempre apoiarem a gente, espero que vocês amem nosso quarto álbum “CALM”, e se tudo der certo, esse ano quando as coisas se normalizarem, conseguiremos ir ai visitar vocês e tocar nossas músicas! Até lá, vejo vocês logo, logo!