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Visibilidade lésbica: 10 séries que promovem representatividade

Títulos estão disponíveis em diversas plataformas de streaming

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Emily Dickinson e Sue Gilbert. Foto: Reprodução / Apple TV`+

O mês de agosto é marcado no Brasil como o Mês Nacional da Visibilidade Lésbica, período dedicado a promover informação e lutar pelos direitos de mulheres lésbicas no país. Entre as muitas formas de aplicar a representatividade no cotidiano, assistir a personagens e casais lésbicos na televisão e cinema é uma das formas mais ativas de se sentir representada.

Mesmo com poucas histórias mainstream protagonizadas por personagens lésbicas, o número de produtos audiovisuais com a temática vem crescendo aos poucos como alternativa para mulheres que querem assistir uma série e se identificar com a história de amor ali retratada.

Para celebrar o Mês da Visibilidade Lésbica, o Tracklist separou 10 séries com personagens e casais lésbicos para você se sentir representada. Confira!

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10 séries com representatividade lésbica para sentir orgulho

1. Dickinson

Protagonizada por Hailee Steinfeld, que dá vida à poetisa estadunidense Emily Dickinson, a série retrata diversos aspectos reais da vida da jovem escritora, sendo um dos principais deles o seu relacionamento com Susan Gilbert (Ella Hunt), esposa do seu irmão.

A maioria dos textos de Emily foi encontrado e publicado após sua morte em 1886, quando consequentemente passou a ganhar notoriedade na literatura norte americana. Entre os textos, é possível notar cartas que a poetisa trocava com sua conhada, revelando o forte laço existe entre elas, que na série é representado como uma relação romântica.

Onde assistir: Apple Tv+

2. One Day At a Time

O reboot da sitcom dos anos 1970 acompanha as particularidades de uma família de descendência cubana vivendo nos Estados Unidos. Na série, os irmãos Elena (Isabella Gomez) e Alex (Marcel Ruiz) são criados pela mãe recém-divorciada e avó nascida em Cuba.

Ao longo dos episódios, Elena tenta entender seus sentimentos e como o amor romântico se manifesta para ela. Quando ela expõe sua orientação sexual para a família, eles não demoram a demonstrar acolhimento e apoio a jovem. Isso se reforça quando ela entra em um relacionamento com Syd (Sheridan Pierce), responsável por levar para a série também uma discussão sobre identidade de gênero.

Onde assistir: Netflix

3. The Fosters

Ao longo de cinco temporadas, “The Fosters” desenvolveu a história de Stef Foster (Teri Polo) e Lena Adams (Sherri Saume), um casal lésbico inter-racial que cria os filhos Brandon (David Lambert), filho biológico de Stef; Mariana (Cierra Ramirez) e Jesus (Noah Centineo), irmãos gêmeos adotados; e Callie (Maia Mitchell) e Jude (Hayden Byerly), irmãos de sangue que chegaram na família por meio do foster care.

A série aborda diversos assuntos de forma sensível e sempre destaca temas de representatividade, reforçando as belezas e desafios de uma família formada por duas mães.

Onde Assistir: Disney+

4. First Kill

Recentemente lançada pela Netflix, a série ganhou grande repercussão pelas redes sociais e configurou no Top 3 do Top TV Shows da plataforma do mês de junho, atrás somente de “Stranger Things” e “Peaky Blinders”. Entretanto, os números positivos não foram suficientes para manter a série, que foi cancelada na sua prmeira temporada.

A série, produzida por Emma Roberts, retrata as dificuldades de um amor vivido entre a vampira Juliette (Sarah Catharine Hook) e a caçadora de vampiros Calliope (Imani Lewis).

Onde assistir: Netflix

5. Atypical

“Atypical” conta a história da família Gardner, que vivencia variadas questões familiares, como o autismo de Sam (Keir Gilchrist), irmão mais novo de Casey (Brigette Lundy-Paine). Na trama, a jovem vive um dilema enquanto está em um relacionamento com Ethan (Graham Rogers), mas percebe que aos poucos desenvolve sentimentos pela sua colega Izzie (Fivel Stewart).

Em meio a um amor adolescente e conturbado, as duas passam por momentos difíceis, mas são uma representação real do processo de autodescoberta e aceitação durante a adolescência.

Onde assistir: Netflix

6. Glee

Uma das séries mais marcantes das décadas de 2000 e 2010, “Glee” ficou conhecida por retratar diversos assuntos considerados tabu de forma aberta e honesta na televisão. Duas das personagens que ficaram marcadas dentre os muitos arcos narrativos explorados na série foram Santana (Naya Rivera) e Brittany (Heather Morris).

À medida que a história se desenvolvia, Santana se descobriu e para muitas jovens meninas ao redor do mundo foi a primeira referência lésbica na televisão. Seu relacionamento com Brittany começa em amizade e se desenrola cada vez mais ao longo da série.

Onde assistir: Netflix, Disney+

7. The Sex Lives of College Girls

A recente série original do HBO Max acompanha as vidas amorosa e acadêmica de um grupo de quatro garotas de personalidades e histórias completamente distintas, que acabaram aleatoriamente dividindo o mesmo dormitório no campus da universidade Essex.

Leighton Murray (Reneé Rapp) é a mais reservada quando se trata de interesses amorosos, isso porque ela ainda passa pelo processo de aceitação de sua orientação sexual e vive um relacionamento escondido com Alicia (Midori Francis), líder do Women’s Center da universidade.

Onde assistir: HBO Max

8. Wynonna Earp

A série sobrenatural com aspectos de faroeste moderno acompanha Wynonna Earp (Melanie Scrofano), tataraneta do lendário Wyatt Earp. A jovem volta a sua cidade natal para tentar devendar os mistérios da maldição lançada sobre a família Earp.

Waverly Earp (Dominique Provost-Chalkley) é a irmã mais nova de Wynonna, e vive um romance com a xerife Nicole Haught (Katherine Barrell). As duas formam um casal leve e ideal para quem quer assistir uma história de amor entre duas mulheres sem grandes dramas, além dos naturalmente gerados pela trama geral da série.

Onde assistir: Globoplay

9. The L Word: Geração Q

A sequência da conhecida “The L Word” estreou em 2019, 10 anos após a série original ter chegado ao fim. O novo momento se passa em Los Angeles e traz de volta diversas atrizes que já haviam trabalhado na versão lançada em 2004 e mais um novo grupo de personagens.

Com uma visão mais atual e atualizada sobre as questões de representatividade LGBTQ+, “The L Word: Geração Q” é um passeio no mundo lésbico de Los Angeles. O revival dá continuidade a relevância de uma das séries pioneiras a representar a letra L da sigla na televisão.

Onde assistir: Amazon Prime Video

10. Everything Sucks

A comédia dramática retrata em forma de paródia a adolecência dos anos 1990, em uma pequena cidade do interior de Óregon, ns Estados Unidos. Na série, Kate Messner (Peyton Kennedy) sabe que é lésbica e tenta lidar com isso no dia a dia de uma pequena cidade estadunidense nos anos 90.

Ao longo dos curtos episódios da temporada única da série, é possível acompanhar as particularidades e pequenas sensações de descoberta da personagem. Isso se intensifica quando ela percebe os sentimentos que cria por Emaline (Sydney Sweeney).

Onde assistir: Netflix


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