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Vacinas do Butantan e Fiocruz aprovadas! O que vem a seguir?

Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A diretoria técnica da Anvisa decidiu, em reunião realizada neste domingo (17), pelo uso emergencial de duas vacinas contra a Covid-19. São estas: a Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, e a AstraZeneca, da Universidade de Oxford com a Fiocruz.

Com administração de duas doses, os imunizantes tiveram o aval de eficácia e segurança da agência reguladora para o uso emergencial. Assim, os grupos de risco prioritários já poderão ser vacinados. São eles: trabalhadores da saúde, idosos, indígenas e quilombolas.

A aprovação para o uso emergencial das vacinas garante a utilização, nesse momento, apenas para os programas de saúde pública.

Vacinação nacional

A partir da autorização da Anvisa, o Ministério da Saúde inicia a distribuição das doses. A hipótese mais provável de início da vacinação tem como data o dia 20 de janeiro.

ATUALIZAÇÃO: em coletiva de imprensa, o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, confirmou distribuição das vacinas para todos os estados, de forma igualitária, a partir desta segunda-feira, às 7h.

Inicialmente, há uma solicitação do Ministério da Saúde de liberação imediata de 6 milhões de doses da CoronaVac, já importadas da China. Além disso, 2 milhões de doses da vacina de Oxford virão da Índia (laboratório Serum).

Dessa forma, o plano da pasta prevê a imunização de 73 milhões de brasileiros já no primeiro semestre de 2021.

Em São Paulo, a Secretária Estadual de Saúde afirma que o estado já está pronto para o início da vacinação.

ATUALIZAÇÃO: após aprovação, a enfermeira Mônica Calazans, do hospital Emílio Ribas, foi a primeira brasileira a receber a primeira dose da CoronaVac. Ela foi vacinada na presença do governador de São Paulo, João Doria.

Festival na Nova Zelândia e eventos previstos no Brasil

O início da imunização emergencial tem como objetivo urgente conter o aumento de casos e as mortes diárias. O país já teve mais de 209 mil vidas perdidas por conta da Covid-19 e ainda segue com uma média diária de mortes superior a mil.

Portanto, enquanto a pandemia não for controlada, fica inviável a realização de grandes eventos com segurança.

Em uma realidade extremamente diferente do Brasil, a Nova Zelândia conseguiu controlar a Covid-19 e já realiza shows gigantescos. O país teve no total 25 mortes decorridas pela doença.

Tendo em vista esse cenário, a Nova Zelândia realizou com sucesso o festival Rhythm and Vines. O evento ocorreu nos últimos dias de 2020 com um público de mais de 20 mil pessoas. Não houve a necessidade de distanciamento social e de uso de máscaras.

Por aqui, a vacina traz expectativa para os eventos previstos para o segundo semestre do ano. Entre eles, o Lollapalooza 2021 com datas marcadas entre 10 e 12 de setembro, e o Rock in Rio, entre 24 de setembro e 3 de outubro.


Antes de pensar em qualquer evento, a torcida é para que a pandemia seja controlada. Ou seja, com a aplicação ágil das vacinas para que mais mortes sejam evitadas. Após isso, voltaremos a ter esperança para que os shows e festivais possam ser realizados em breve, com normalidade e total segurança.

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