Em um dos momentos mais pop de sua carreira, o artista paraense Reiner lançou nessa sexta-feira (27) o seu novo single “Flor”, acompanhado de um videoclipe minimalista e sensível, dirigido por João Urubu.
“Não faz assim/ A gente sempre teve um lugar/ Pra chamar de céu”. A inquietação e questionamentos dentro de um relacionamento em crise são bem claros na composição de “Flor”. Mas com o decorrer da narrativa, é possível perceber o carinho e afeto entre esse casal, que estão em busca da solução de seus problemas para assim ser fortalecerem.
A Sonoridade mais pop
Construindo uma atmosfera intimista do lo-fi, as batidas um pouco mais lentas e a impostação melódica da voz, quase como se fosse uma súplica, ajudam aproximar o ouvinte, e adentrar nesse universo sexy e reconfortante da canção. Já os sintetizadores intensos e crescentes apenas amplificam a sensualidade e metáfora da mensagem que “Flor” se propõe. O que por vezes, remetem da melhor forma, a sonoridade de obras como “APKÁ!” (2019), da paulistana Céu, e também “Noite de Climão” (2017), da carioca Letrux.
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Próximos projetos
A música “Flor” é o ponto final no período influenciado pelo lo-fi pop, explorado nos “Singles Vermelhos”, a trilogia de música lançada por Reiner em 2019, que compreende “Por Acaso Sob o Sol”, em parceria de Arthur Nogueira, “Vício” ao lado de Sammliz e “Fica Mais um Pouquinho”, que teve videoclipe lançado em junho deste ano. O músico e produtor tem trabalhado em um próximo projeto de álbum mirando em outras referências sonoras.
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“Posso dizer que tô numa fase de transição e também de regresso. Vou voltar a experimentar sonoridades menos convencionais, misturar coisas que tenho ouvido durante os 4 anos que tenho de carreira como o triphop, o lundu e o afrobeat que são sonoridades que me encantam muito e que não vejo a hora de colocar em prática tudo que venho ouvindo e fazer um EP/disco que expresse também tudo que venho aprendendo sobre colorismo, racismo, meritocracia… enfim, o Reiner de 2021 vai ser mais denso, dark e com a língua afiadíssima”, concluiu o artista.
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