Os jogos olímpicos de Tóquio estão a todo vapor e a capital japonesa já consagrou grandes nomes do esporte com as desejadas medalhas da edição e foi palco para competições eletrizantes. Além de atletas que movimentaram as redes sociais por aqui, como Rebeca Andrade e Rayssa Leal, outro ponto chamou bastante atenção e foi destaque entre os internautas: a música brasileira na Olimpíada. E isso é outro ouro pro Brasil!
Aqui no Brasil, a gente sabe que nossa música está cada vez mais popular e ganhando novos ares. E muitas coisas reforçam esse argumento, como o Grammy Latino reconhecendo o ‘Funk Brasileiro’ como gênero oficial e as diversas parcerias internacionais que nomes como Anitta, Pabllo Vittar e Gloria Groove lançaram em seus trabalhos mais recentes. E, obviamente, a majestade da música brasileira não poderia ficar de fora de um dos eventos mais populares do planeta. Nas Olimpíadas de Tóquio, já tivemos artista brasileiro fazendo parte – mesmo que indiretamente – de apresentações de ginástica e até alguns dos maiores hits do momento tocando entre os pontos para animar as partidas de vôlei.
Um momento muito comentado, acompanhado de música brasileira na Olimpíada, foi o ‘Baile de Favela’ promovido por Rebeca Andrade no solo da ginástica. Ela, que conquistou uma medalha de prata e outra de ouro, escolheu a música para dar ritmo em sua apresentação e, de acordo com o coreógrafo da atleta, foi uma maneira de mostrar ao mundo nossa cultura. E deu certo! ‘Baile de Favela’, de MC João, ficou eternizada na disputa responsável pela primeira medalha olímpica da história da ginástica feminina. Demais, né?
Mas a participação da música brasileira está longe de acabar. Quem tem acompanhado os jogos de vôlei, principalmente, já deve ter percebido a presença de algumas faixas conhecidas do público brasileiro durante as partidas e momentos decisivos para o time. Já rolou Luan Santana (‘Morena’), Raça Negra (Cheia de Manias), Pedro Sampaio e Luisa Sonza (‘Atenção’), Jojô Toddynho (‘Que Tiro foi Esse’), Israel e Rodolffo (‘Batom de Cereja’) e Pabllo Vittar (Zap Zum).
Coisas assim, ver nossa música chegando lá, pode parecer pouco para muitos, mas é uma super conquista para o Brasil e a prova da valorização do trabalho de décadas de artistas e produtores musicais do país.
Música brasileira na Olimpíada exalta os artistas do País
E a música brasileira na Olimpíada de Tóquio tem uma importância ainda maior, uma vez que quebra um estereótipo musical que persegue o Brasil há anos e faz com que pessoas de outros países acreditem que, por aqui, consumimos apenas samba e a tradicional ‘Garota de Ipanema’. Nas Olimpíadas, a inclusão de hits recentes mostram que o Brasil é sim o Brasil de Tom Jobim. E o Brasil do Funk. E o Brasil da MPB. E o Brasil de todos os ritmos.
A drag queen Pabllo Vittar, um dos nomes mais comentados por ser faixa presente em todos os jogos da seleção masculina de vôlei, usou as redes sociais para comentar a situação. Ela brincou e até se denominou “MC Olimpíadas” fazendo referência a frequência de ‘Zap Zum’ na competição.
Pensando por esse lado, podemos dizer que as Olimpíadas de Tóquio nos trouxeram muito mais do medalhas e novos atletas. É o começo de um futuro glorioso da música brasileira, que já é presente.
Confira algumas das reações do público à playlist das Olimpíadas: