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Entrevista: Vitor Kley fala sobre “O Amor Machuca Demais” e referências dos anos 2000

Foto: Divulgação/César Ovalle

Resgatando o rock e emo dos anos 2000, Vitor Kley está de volta com o single “O Amor Machuca Demais”, uma homenagem aos grandes nomes da cena nacional no gênero. A música é o pontapé inicial da nova era do cantor, que chega com sonoridades e temáticas inéditas.

Vitor vinha trabalhando na divulgação do disco “A Bolha”, lançado em junho de 2020. O cantor criou o próprio universo do disco todo voltado para a cor roxa, que agora ele se vê deixando para trás. “É difícil tirar o lance do roxo da minha vida, é uma coisa que eu criei uma identificação muito grande”.

Agora, ele chega com uma proposta diferente, resgatando a nostalgia dos anos 2000 enquanto destaca que o amor também pode machucar, já que as decepções amorosas são inevitáveis. “De fato o amor machuca demais também e agora eu venho com esse novo tema, me comunicando com o meu público. É uma coisa que eu vivo, que provavelmente você também já deve ter vivido, assim como eu, meu irmão e quase todo mundo. Acho que é um tema ótimo pra começar esse contraste”.

Representando as suas inspirações para o projeto, Kley reuniu no clipe da nova música alguns nomes de referência no rock dos anos 2000 no Brasil. Di Ferrero, Daniel Weksler, MariMoon e Lucas Silveira aparecem como professores da nova geração representada por DAY, Carol Biazin, Elana Dara, Hotelo, Gabriel Elias, Gabriel Gonti e Flav.

Kley também destaca o produtor Rick Bonadio como um dos pilares na produção de “O Amor Machuca Demais”. Em outubro, nas semanas que antecederam o lançamento da música, os músicos receberam alguns convidados para um pocket show que introduziu o novo projeto de Vitor ao público pela primeira vez. O Tracklist pôde participar e, nesta semana, conversar com Vitor Kley sobre o novo projeto.

Você pode conferir na íntegra o bate-papo sobre “O Amor Machuca Demais”, referências musicais, decepção amorosa, shows e muito mais!

entrevista vitor kley
Foto: Divulgação/César Ovalle

Leia a entrevista com o Vitor Kley na íntegra

TRACK: A música traz não só uma sonoridade diferente, mas também uma temática diferente do que já vimos em outros sucessos ao longo da sua carreira. Como foi pra você decidir se abrir e compartilhar experiências diferentes nessa nova era?

Vitor Kley: É muito louco, eu tava até comentando com o meu amigo que é difícil tirar o lance do roxo da minha vida, é uma coisa que eu criei uma identificação muito grande. Esses dias eu tava fazendo meu guarda-roupa e pensei ‘caraca vou ter que tirar algumas das peças roxas daqui’ que dor no coração, sabe? Todo trabalho que a gente faz, a gente tem essa parada de pensar no conceito e, como você disse, da própria temática. Mas acho que o grande lance é que a “Bolha” ela é um lugar que eu vivo, é uma coisa que nunca vai sair da minha vida. E, agora com “O Amor Machuca Demais” eu também vou retomar algo que faz parte da minha vida.

Eu ouvia muito essas bandas, ouvia muito essa levada de show e essa estética é algo que eu vivia muito. As coisas xadrez, os tênis da moda, comprar os discos das bandas. Aí chega um momento que a gente percebe que precisa de novos ares. “A Bolha” já vai completar um ano e meio, já é um tempo relativamente longo, principalmente em tempo de pandemia. A gente nem pode fazer show, então chegou um momento em que comecei a escrever muitas coisas novas e diferentes sobre coisas que eu nunca falei e a gente sentiu a necessidade de colocar isso no mundo. É algo que é muito uma verdade, remete a minha adolescência, as coisas que eu ouvia, minhas referências, então a gente pensou ‘vamo nessa, vamos ver o que vai dar’. Existe um movimento e decidimos voar nesses novos ares.

TRACK: E é algo que casou muito com o momento de revival do pop rock e do emo, né? Faz muito sentido.

Vitor: Pô, massa demais! Lá fora isso é uma realidade com o Machine Gun Kelly, Olivia Rodrigo, Willow… Tem vários nomes. Aqui acho que também existe o movimento, né? Com a DAY, a Fresno que acabou de lançar álbum, o Di [Ferrero]. Eu acho muito legal! Mas nem só por isso que a gente lança, é uma coisa minha também, tem muito de mim ali nas músicas que você ouviu, tem muito Vitor Kley no refrão marcado. Só realmente os temas mudam e entra mais guitarra, uma coisa mais banda. Eu sou isso também, vamos experimentar e eu acho que é assim que nasce uma parada tipo um movimento, sabe? Todo mundo junto, somando e participando dos trabalhos uns dos outros. Isso é muito da hora da parte musical!

TRACK: “O Amor Machuca Demais” foi a escolhida pra encabeçar essa nova era. Por que ela foi a escolhida?

Vitor: Ela foi a primeira! Eu escrevi ela em casa, no mês de abril e aí eu já comecei a fazer os arranjos daqui de casa mesmo. E aí, quando eu mandei pro Rick [Bonadio] ele pirou e falou ‘caraca, vamos gravar isso aí’. As pessoas que iam passando por aqui pensavam ‘que coisa boa, que legal isso que remete aos anos 2000’, então pensamos ‘opa! A galera ta curtindo’. Depois de “O Amor Machuca Demais” a gente começou a gravar outras músicas nessa levada. Porém acho que essa é a que mais mistura os dois universos, porque ela tem uma pegada rock, mas ela é muito Vitor Kley também, o que a galera considera Vitor Kley. Aquela coisa do refrão, de sair cantando, que dá pra tocar no rádio. Acho que que ela é a que mais tem esse potencial, mas a gente nunca sabe o que pode acontecer. As outras são incríveis tanto quanto, só que são mais reflexivas, têm mais letra, sabe? Então acho que essa foi uma excelente música para começar, até pelo lance “O Amor Machuca Demais”, aquela brincadeira de riscar “O Amor É o Segredo”, porque de fato o amor machuca demais também e agora eu venho com esse novo tema, me comunicando com o meu público.

É uma coisa que eu vivo, que provavelmente você também já deve ter vivido, assim como eu, meu irmã e quase todo mundo. Acho que é um tema ótimo pra começar esse contraste e a galera pensar ‘Opa! O Vitor ta vindo com esse outro tema, falando de outra coisa’. O clipe com os integrantes da era emo rock ensinando que o amor machuca mesmo e você tem que ser um rockstar. Acho que foi uma ótima escolha pra fazer essa transição, né?

TRACK: Total, e é uma música que vai gerar muita identificação, porque como você mesmo disse, decepção amorosa é inevitável. Falando nisso, como você se sente sabendo que suas composições representam tantas pessoas? Existe um pensamento de ‘caraca, que responsa!’?

Vitor: Existe uma parada de muita responsa, mas é muito legal ao mesmo tempo, porque basta tu ser tu, o que eu acho que é o maior desafio. Tu tem que ser a sua verdade né? Então, eu como artista, cantor, compositor, eu sempre penso que tenho que fazer as coisas do meu jeito, me expressar e tocar do meu jeito. A maneira de tocar violão, guitarra, eu tenho que buscar sempre a minha identidade, porque, como tu falou, pessoas se enxergam dentro da minha arte. Claro, eu tenho minhas referências mas eu sempre busco pensal qual é o meu DNA, minha identidade e o meu jeito de ser? Mesmo tendo passado por vários estilos, eu acabo sempre tendo alguma coisa que tá ali e que lembra a minha identidade. Seja o refrão, a maneira de interpretar a música, a estrutura dela.

Esse lance da responsabilidade é algo muito real, porque a gente canta pra crianças também, elas curtem nosso som. Então a gente tenta mostrar a realidade, não diria nem o lado ruim e nem o lado bom, mas a realidade das coisas, sabe? Claro que quando se trata de uma criança a gente sempre tem aquele cuidado e tal. Mas eu sempre tento mostrar as minhas realidades pra elas, que eu também sofro por amor, que já me ferrei em diversas situações, mas que eu também já amei demais e foi maravilhoso e que às vezes também, como diz “O Amor É o Segredo”, muitas vezes a gente acha que o mundo tá perdido, mas eu ainda acredito na gente, acho que a gente pode mudar o mundo se usar nossa força. Sempre tento colocar 100% dos meus pensamentos pra que as pessoas escutem e pensem ‘Pô, que da hora, eu penso igual à esse maluco aí, eu gosto dele’. Acho que é assim que a gente cria a liberdade de ser, que é a coisa mais linda do mundo, a gente poder ser quem a gente é!

TRACK: E hoje quando você olha lá atrás pro seu primeiro álbum, qual a maior diferença entre esse novo projeto a caminho e os seus trabalhos anteriores?

Vitor: A diferença que eu acho, eu vejo que vocalmente eu mudei muito, comecei a criar uma confiança, até mesmo pela galera do estúdio, o Rick e a galera que vai passando pelo meu caminho e somando, eu percebo que fui criando uma técnica vocal diferente ao longo dos anos. Isso eu noto muito comparando esse trabalho que ta chegando agora com os mais antigos. O primeiro álbum que lancei foi em 2009, então mudou muito, minha voz ainda era de criancinha. E assim, eu acho que cada vez mais os trabalhos vão se tornando pontes para que os próximos trabalhos sejam cada vez melhores, mais cheios de conceitos, de porquês, mais bem amarrados. Então todo trabalho é muito bem-vindo, acho que não tem nenhum trabalho que deu errado, e isso não só pra mim, mas pra todos os artistas. Todos são pontes pra próximas fases, próximos projetos.

Hoje eu vejo que consigo colocar mais a minha identidade nas coisas. Tipo, a ideia de estar todo machucado na capa de “O Amor Machuca Demais”, foi uma ideia que eu tive pra fazer sentido com a mensagem. A ideia do clipe também foi uma que eu tive junto com o diretor Henrique Bolívia, mas teve a minha mão ali também, a ideia de chamar a galera integrante do movimento também. Então, cada vez mais com o passar dos anos você vai conseguindo colocar mais o seu jeito de pensar e agir. Pra mim essa é a maior diferença entre os meus trabalhos. Acho que em “A Bolha” ficou bem evidente e nesse de agora mais ainda.

TRACK: É muito louco porque faz mais de dez anos que você lançou seu primeiro álbum, então você muda muito e sua arte te acompanha nisso, né?

Vitor: Sim! A gente vai mudando pra caramba, isso é uma coisa que eu noto. Como pessoa mesmo, a gente começa a enxergar o mundo de outra forma. Tu começa a viver alegrias e tristezas diferentes. Automaticamente, tu vai ficando mais preparado pra algumas coisas e despreparado pra outras. Certos medos que tu tinha, já não tem mais, e outros medos surgem. As coisas vão mudando, sabe? A gente é assim, feito de transformação. Então acho que os trabalhos também vão criando transformação, o que eu acho maravilhoso, porque é massa você ouvir o trabalho de um artista e pensar ‘Nossa aqui ele tava felizão! Nesse ele tava triste. Nesse aqui ele tava de boa’.

TRACK: O clipe da música tem participação de muita gente talentosa, eu me diverti muito assistindo! Desde artistas mais antigos na cena, até nomes mais novos também. Como rolou esse convite pra galera participar e como o conceito foi pensado?

Vitor: Na verdade quando eu comecei a fazer esse tipo de sim, puxado mais pro rock e eu percebi que iria pra esse lado, fomos pro estúdio do Rick gravar e pô, a gente pirou tanto na sonoridade, a gente ficou matutando e pensando em ideias de conceito. Aí eu pensei ‘Cara, temos que chamar os caras da época pra participar’. Eu tive uma ideia meio maluca onde seria todos nós vivendo uma história, mas acabou ficando muito doido e não deu pra viabilizar, então a gente teve que reduzir. O diretor do clipe já tinha essa ideia de fazer um clipe onde eu ensinava criancinhas a tocar um rockzão, e aí decidimos usar essa ideia para o single novo.

Pensamos em chamar a galera e fazer deles os nossos professores. Eu chamo os meus parceiros dessa geração de agora, que eu sei que gostam disso, e aí a gente aprende com os caras. Na hora não tinha como não pensar na DAY, na Carol, Elana, Gabriel Elias, Gonti, os Hotelo, a Flav… A gente se dá muito bem! Todo mundo que a gente foi chamando eu fui pensando por que são meus brothers e eu gostaria muito que eles estivessem ali presentes. São símbolos dessa geração que são muito legais e são meus amigos. É legal que todo mundo se doa muito, sabe? Tava todo mundo lá na vibe curtindo, vivendo o momento, não era tipo só pra gravar e ir embora, ficamos horas e horas trocando ideia e falando da vida. Foi uma experiência muito incrível. A ideia veio daí mesmo, a gente queria fazer essa homenagem e mostrar pra todo mundo quem são as nossas referências. Acho que é um dos meus melhores clipes, até a mensagem de começar tímido e depois me soltar, quebrar tudo, acho que é uma parada que vai representar muitos jovens, fãs. E é isso que eu quero pra eles, que sejam livres do jeito que eles quiserem ser.

TRACK: É muito legal reunir toda essa galera que desperta até mesmo um sentimento nostálgico, porque são artistas que a gente cresceu ouvindo!

Vitor: É isso mesmo! É esse o sentimento que a gente queria causar, saca? Que as pessoas voltassem no tempo… Que legal, véi!

TRACK: A própria estética da sala de aula já remete a esse rock/pop rock dos anos 2000, né? Hoje, na música tanto nacional como internacional, quem são as suas maiores referências?

Vitor: Nossa, pra esse projeto assim… Eu escuto muito Good Charlotte, que é uma banda americana. Eu comprava os discos deles, também escutava Blink pra caramba. Aqui no Brasil, como eu falei, NX [Zero], Fresno, Forfun, Charlie Brown Jr, foda pra caramba. Isso contou muito para as influências desse projeto. Se você parar pra pensar todas tem uma parada em comum que é a atitude. Eu acho muito legal essa estética da sala de aula, eu lembro de uma banda chama Puddle of Mudd que cantava várias músicas boas, tem algumas de sucesso no mundo todo. Eu ouvia uma que eles começavam em uma sala de aula e foi uma das referências pro clipe de “O Amor Machuca Demais”, eu até mandei pro diretor. Então, eu consegui reunir tudo o que eu gosto, isso que é legal.

entrevista vitor kley
Foto: Divulgação/César Ovalle

TRACK: “O Amor Machuca Demais” tem uma presença muito forte da guitarra, que contagia muito e você mesmo toca ela nas apresentações ao vivo. Você acha que a sua familiaridade com os instrumentos musicais impacta no seu processo de criação?

Vitor: Pra caramba! Eu não vivo sem violão, sem guitarra, uma batera. Eu gosto sempre de estar tocando. Os meus instrumentos principais são o violão e a guitarra, mas eu arranho piano, aprendi a tocar piano de ser curioso mesmo, chegava em algum lugar, via que tinha o piano e tocava, os caras iam me ensinando e isso me fortaleceu muito pra parte de produção, arranjo, de criar as paradas e tal. Então, eles impactam muito, eu não diria que 100%, porque já criei música sem instrumento. Tipo, tava no avião e comecei a escrever uma parada imaginando um som de alguma coisa, mas assim, 99,5% é instrumento.

Quando eu tenho uma ideia, imagino a melodia, a frase, escrevo, já pego o violão e vou tocando. Assim vai indo, as coisas nascem assim. Ainda mais com as ferramentas que tenho agora, já venho, já gravo e faço acontecer. Mas é louco assim pra mim, uma vida sem música não é uma vida, saca? É estranho (risos). A minha casa é sempre cheia de instrumentos, sempre foi, minha mãe sempre tocou, então minha vida sempre foi ao redor de instrumentos e barulho. Legal que você observou a gente tocando, a gente gosta de fazer ao vivão mesmo, se errar, errou. É um prazer da nossa vida, tem muita diferença estar ali ao vivo.

TRACK: É uma energia completamente diferente! Muitas vezes eu já me tornei fã de um artista escutando ele ao vivo primeiro, em festivais, por exemplo.

Vitor: Já aconteceu isso comigo também! Tipo, eu não conhecia Andersson .Paak, que agora tem o Silk Sonic com o Bruno Mars. Fui em um festival e ele tava tocando de dia, tipo três da tarde, pouca gente olhando. Só que ele tava tocando um puta som, fiquei impactado com aquilo. Não conhecia nenhuma música e fiquei hipnotizado. Aí depois fui pra casa, ouvi as músicas dele, e logo depois ele virou o Andersson .Paak que todo mundo conhece. Eu me amarro em chegar cedo em festival pra aproveitar tudo!

TRACK: Eu sou igual! Inclusive, falando em música ao vivo, existem planos pra uma turnê que vai chegar junto com esse projeto nesse momento de retomada?

Vitor: Dia 13 a gente já faz nosso primeiro show, no navio! Vai ser muito louco, porque a gente vai tocar a música pra galera pela primeira vez. Como a música saiu dia 10, talvez as pessoas ainda não conheçam, mas vamos tocar porque a gente se amarra nisso! Fugindo um pouco de “O Amor Machuca Demais”, “Adrenalizou” foi uma música engraçada, a gente tocou sem ter lançado ela. O Rick falou assim ‘Meu, vai lá, toca essa música num show pra ver como ela é ao vivo’. Ela já tava gravada, mas ninguém conhecia, não tinha sido lançada nem nada. A gente foi, tocou e teve um impacto bizarro no show, o negócio da galera abaixar, pular e tal. Com a nova música vai ser parecido, porque é o primeiro show depois da pandemia e a gente já vai tocar ela. Vai ser uma novidade muito foda e eu tô louco pra voltar.

O nosso show agora é basicamente uma mistura, né. Um pouco de “A Bolha”, mas também vai ter as músicas do álbum “Adrenalizou”, “A Tal Canção Pra Lua”, e agora “O Amor Machuca Demais”. Então vai ser uma mistura de todos os nossos shows, todas as passagens da vida. Eu acho muito legal isso, porque não deixa ninguém chateado. Mas eu to bem ansioso cara, confesso que parece que vou fazer o meu primeiro show da vida (risos).

TRACK: Eu imagino! Vou te falar, eu já presenciei “Adrenalizou” ao vivo, o festival Nave em 2019 e foi sensacional.

Vitor: Car*lho, que demais! Aquele dia foi foda demais, eu lembro! Lembro que tinha alguém naqueles camarotes do lado filmando. Da minha visão foi lindo, parecia um mar de gente pulando, mas me mandaram o vídeo depois e eu fiquei em choque, era muita gente pulando!

TRACK: E pra finalizar, como você espera que os fãs recebam esse novo projeto?

Vitor: Acho que o primeiro de tudo é que a gente preparou todo esse conceito de rebuscar, falar, chamar e trazer toda a galera da época dos anos 2000 pra fazer parte, pra realmente gerar esse sentimento de nostalgia que você falou. Eu queria mesmo que eles sentissem todo esse carinho que a gente colocou, tudo que a gente pensou, e que eles se sintam abraçados de uma forma que eu nunca falei antes. Eu sei que eles passam também pelas dificuldades deles e eu quero muito chegar nesse sentimento deles também e falar ‘Eu também vivo isso e nós tamo junto’, saca? Quero muto que eles sintam isso. Espero que eles gostem das músicas, ouçam, queiram cantar nos shows.

Acho que a gente tá aqui pra ser alegria e a companhia da tristeza deles, então é pra isso que tô qui nessa vida, pra ser um abraço neles também. Espero que eles entendam que sempre vou estar com eles, cantando de uma forma ou de outra, de um tema ou de outro, eu sempre vou estar ali presente na alegria ou na tristeza! (risos).


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