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5 álbuns para quem gostou de “Batidão Tropical”, de Pabllo Vittar

Foto: Divulgação

“Batidão Tropical”, lançado na última quinta-feira (24), é o quarto álbum de estúdio de Pabllo Vittar. Nele, a cantora homenageia as suas origens nortistas e nordestina, passando por ritmos como o brega, forró e tecnobrega. Com apenas 3 faixas inéditas, as outras 6 músicas que completam a tracklist do álbum são reimaginações de clássicos da Companhia do Calypso, Banda da Loirinha, Banda dos Magníficos e Banda Ravelly.

O novo álbum já quebrou diversos recordes da carreira da cantora e estreou em sexto lugar no Top 10 do Spotify global. Por isso, você que gostou de “Batidão Tropical”, que tal conhecer um pouco mais de obras de artistas nortistas e nordestinos que também trazem sonoridades semelhantes ao do disco? Venha então conferir a lista de 5 álbuns para quem gostou de “Batidão Tropical”!

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5 álbuns para quem gostou de “Batidão Tropical”, de Pabllo Vittar

1) “Marmota” – Getúlio Abelha

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Artista independente natural do Piauí e hoje erradicado em Fortaleza, Getúlio Abelha, assim como Pabllo Vittar, tem como referência as grandes divas do forró e brega, destacando principalmente o conjunto Calcinha Preta. As melodias e musicalidade característica desse gênero musical estão explícitas em cada verso do seu repertório, além de entregar looks extravagantes e com a cara do pop.

Em 2021, o seu aguardado primeiro disco “Marmota” saiu em todas as plataformas digitais, trazendo de volta toda essa sonoridade experimental com pop, forró e brega. Multifacetado, com uma identidade artística inconfundível, as suas composições mesclam a linha do humor e sátira, com comentários sociais pertinentes. Inclusive, no início da carreira, Getúlio fez um cover de “Ânsia“, hit popularizado pela Companhia do Calypso, e que também está presente no “Batidão Tropical”. Sem dúvida, é um dos álbuns perfeitos para quem gostou de “Batidão Tropical”!

Vale lembrar que em 2019, o artista viralizou quando cantou a música “Hoje à noite”, do Calcinha Preta, em um concurso. Já em 2020, o artista finalmente colaborou com Pabllo Vittar, quando fez parte da versão deluxe de “111”, no remix de “Amor de Que”.

2) “Gang do Eletro” – Gang do Eletro

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Um dos grandes representantes do tecnobrega, ou como eles mesmos gostam de nomear, o eletromelody (mistura do tecnomelody com o eletrohouse), o conjunto com mais de 10 anos de atuação foi um dos responsáveis a propagar a cultura das periferias de Belém e das populares festas de aparelhagem ao conquistar mais espaço no maisntream do Brasil. Inclusive, esse mesmo tipo de produção e estrutura da música ficam evidentes na releitura que Pabllo Vittar fez de “Apaixonada”, contando até com a típica tag musical (1:02) feito no tecnomelody.

Por fim, o disco de estreia “Gang do Eletro” levou essas batidas eletrizantes do tecnobrega aos principais palcos do Brasil, e até do exterior, fazendo parte também de um momento histórico, como na abertura do Jogos Olímpicos no Rio, em 2016. Representantes dessa sonoridade contagiante, o conjunto hoje continua em atividade, mas sem a presença da vocalista Keila Gentil, que agora segue em carreira solo. 

3) “Jaguatirica Print” – Luísa e os Alquimistas

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Tendo um dos discos nacionais mais interessantes de 2019, o “Jaguatirica Print”, o conjunto Luísa e os Alquimistas, originário de Natal, apresenta toda a sua tropicalidade do nordeste ao misturar músicas pop com o brega funk, melodias do brega e até um leve toque de reggaeton. Suas faixas fazem dele um dos álbuns para quem gostou de “Batidão Tropical”.

O disco é uma divertida jornada que passam por desilusões amorosas, crítica às redes sociais e muita curtição, com refrões longe de serem genéricos. Feita para as pistas, essa estética e sonoridade de verão remente ao mesmo sentimento de “Batidão Tropical”, que renderia até em um ótimo remix com o conjunto.

4) “ft (pt.1)” – Jaloo

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Direto de Castanhal, no Pará, Jaloo é aquele tipo de artista que logo no começo da carreira já tinha uma identidade muito própria e decidido do que queria fazer, trazendo o lado mais experimental para essa nova cena do pop nacional. Seu primeiro álbum, “#1”, e marcou o encontro de estéticas surrealistas, que até lembra a PC Music, com toda a identidade brasileira e nortista.

Já o segundo álbum “ft (pt.1)”, lançado em 2019, é marcado pelo encontro com grandes artistas e produtores da música nacional. Esse é o disco em que Jaloo se aprofunda nos ritmos mais tradicionais do norte e nordeste, como o batuque, carimbó e guitarrada, mas com um adicional de elementos mais eletrônicos, como o trap e pop. Esses momentos se destacam nas faixas “Q.S.A (Ft. Gaby Amarantos)”; “Atabaque Chora (Ft. JLZ (BR))”, “Cira, Regina e Nana (Ft. Lucas Santtana)” e “Eu Te Amei (Amo!) (Ft. Manoel Cordeiro e Dona Onete)”.

Assim como Getúlio Abelha, Jaloo também participou da versão deluxe de “111”, da Pabllo Vittar, na faixa “Lovezinho”.

5) “Treme” – Gaby Amarantos

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Trazendo o som das periferias de Belém, berço do tecnomelody, brega e muitos outros ritmos, Gaby Amarantos invadiu o mainstream com os seus videoclipes criativos e músicas chicletes. A sua carreira começou a chamar mais atenção com a popularidade de “Hoje Eu Tô Solteira”, versão tecnobrega de “Single Ladies”, da Beyoncé. Com looks chamativos e o grande show que fazia nos palcos, logo a cantora foi apelidada como a “Beyoncé do Pará”.

O seu primeiro disco “Treme”, produzido por Félix Robatto e Carlos Eduardo Miranda, apresenta uma diversidade de sonoridade, passando pelo carimbó, guitarrada, tecnobrega, meregue e muitos outros ritmos típicos da região. Sendo um mulher negra, periférica e nortista, Gaby Amarantos quebrou inúmeros barreiras levanto o ritmo do Pará para todo o Brasil e o mundo.

O álbum é um verdadeiro compilado de hits, como o exemplo de “Xirley”, “(Ela Tá) Beba Doida” e “Ex Mai Love”, sendo esse último tema de abertura da novela da Globo, “Cheias de Charme”. Indicada ao Grammy Latino, perfomando no Festival de Cannes ou marcando presença nos principais programas da televisão brasileira, Gaby Amarantos mostrou como é possível ultrapassar barreiras imposta pela indústria, levando com orgulho a cultura de onde veio, assim como Pabllo Vittar levou a sua própria história em “Batidão Tropical”.

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