Diferente de tudo o que já fez como produtor de sua irmã mais nova, Billie Eilish, Finneas O’Connell liberou seu EP de estreia. Nomeada de “Blood Harmony”, a produção, disponibilizada na última sexta-feira (04), é composta por sete faixas.
Ouça:
“Blood Harmony”
Com apenas 22 anos, Finneas O’Connell já é considerado um dos mais inovadores talentos da indústria musical. Responsável pela produção de aclamados singles de Billie Eilish, como “Bad Guy” e “New Girl”, o artista, agora, se aventura em uma produção mais leve e requintada.
Seguindo uma linha romântica, o “Blood Harmony” oscila entre sentimentos de arrependimento, desespero, negação e paixão.
“Escrevi e gravei quase todas essas sete músicas enquanto viajava pelo mundo nos últimos 12 meses. Quartos de hotel, ônibus de turismo, vestiários… em qualquer lugar onde eu pudesse ficar quieto o suficiente para gravar um vocal. Há muitas pessoas que devo agradecer pelo lançamento e promoção desse projeto, mas, principalmente, quero agradecer a VOCÊS por ter feito disso a minha vida (…) Vocês significam tudo para mim”, publicou O’Connell em seu Instagram.
Finneas O’Connell comenta sobre tracklist do EP
Em entrevista recente à Billboard, Finneas O’Connell comentou sobre o processo criativo de cada faixa do EP “Blood Harmony”:
“I Lost A Friend”
“Escrevi essa música uma tarde na casa dos meus pais no verão passado. Na época, tratava sobre uma amizade que eu tive durante anos e que tinha desmoronado. No entanto, acho que, em termos gerais, é sobre perder alguém por qualquer motivo e imaginar quem e/ou o que é o culpado”.
“Shelter”
“Essa música é de 2016. Me disseram que Avicii estava procurando músicas para produzir, então eu escrevi e a enviei diretamente para sua equipe. Até hoje não tenho ideia se ele ouviu. Sua música e inspiração durarão para sempre”.
“Lost My Mind”
“Está é outra [canção] que nunca saiu da minha mente. Eu me sentava em pianos e sempre gravitava em direção a esses acordes e melodias. É importante reconhecer quando uma música permanece importante para você”.
“I Don’t Miss You At All”
“Queria escrever uma música que fosse inteiramente uma mentira, do jeito que todos mentimos para nós mesmos, tentando nos sentir como se estivéssemos superando alguém quando definitivamente não conseguimos”.
E não parou por aí…
“Partners In Crime”
“Está eu tocava distraidamente na guitarra durante todo o verão, mas, na noite seguinte em que tocamos Glastonbury, todas as letras saíram. O primeiro verso desta música é verdadeiro, o resto é ficção histórica”.
“Let’s Fall In Love For The Night”
“Essa música foi feita no Japão. Estava cerca de um milhão de graus do lado de fora, então, no final de cada dia, eu me deitava na cama do hotel, ligava o ar-condicionado e tocava esses acordes”.
“Die Alone”
“Escrevi essa música no Texas em novembro passado – Los Angeles estava pegando fogo na época e eu queria estar lá de qualquer maneira. O segundo verso é mais sobre sair da casa dos meus pais do que sobre a casa incendiada. Você poderia chamar isso de uma metáfora para a vida adulta, suponho”.