A revista americana Variety divulgou com exclusividade, em 16 de novembro, que Scooter Braun havia vendido todas as músicas de Taylor Swift a que tinha direitos. A identidade do comprador – até então – era anônima, mas Taylor logo esclareceu a situação.
De acordo com a matéria, a Ithaca Holdings LLC, empresa de Braun, havia fechado o negócio ainda na primeira quinzena de Novembro. Scooter receberia entre US$ 300 e US$ 400 milhões pelos primeiros seis álbuns de Swift, desde “Taylor Swift”, de 2006, até “Reputation”, de 2016.
Scooter Braun e seu termo de confidencialidade
Horas após todo esse alarde, a dona de “Look What You Made Me Do” foi ao seu perfil do Twitter esclarecer tudo isso. Em nota, ela confirmou que os direitos de seus primeiros seis álbuns haviam sido vendidos a uma empresa sem seu conhecimento.
A cantora ainda disse que sua equipe tentou negociar os direitos de suas músicas com Braun durante o ano passado, mas que, em troca, ele queria que Taylor assinasse um termo de confidencialidade concordando em nunca dizer uma palavra sobre ele, a não ser que fosse de bom cunho, antes de fechar qualquer acordo financeiro.
“Então, eu teria que assinar um documento que me silenciaria para sempre antes que eu pudesse ter a chance de negociar meu próprio trabalho”, escreveu Taylor Swift.
Ela ainda afirmou: “Minha equipe jurídica disse que isso NÃO é – de forna alguma – normal, e eles nunca viram um termo como este apresentado, a menos que fosse para silenciar um acusador de agressão, pagando-o. Ele sequer citaria um valor para minha equipe. Minhas gravações não estavam à venda para mim”.
Mas por que Taylor Swift se negou a negociar suas músicas?
Ainda na nota, Swift compartilhou com o público que uma empresa de capital privado chamada Shamrock Holdings agora possui os direitos sob suas músicas.
A cantora afirmou que a empresa queria entrar em contato com ela antes que a compra fosse realizada, contudo Scooter Braun havia exigido que não fizessem contato nem com ela, nem com sua equipe.
Em junho de 2019, a empresa de Scooter, a Ithaca Holdings LLC, comprou por cerca de US$ 300 milhões o Grupo Big Machine Label, que detinha os direitos sob as gravações dos primeiros seis álbuns de Swift.
O catálogo de Swift valia pelo menos metade desse valor, de acordo com fontes. Desde então, Taylor tem declarado publicamente seu descontentamento com o acordo.
Leia também: Taylor Swift X Scooter Braun? Vem entender toda essa briga
Taylor, então, disse que parou de se comunicar com a Shamrock depois que ficou ciente que, sob os termos deles, Braun ainda continuaria a lucrar com seu antigo catálogo de música.
“Eu estava esperançosa e aberta à possibilidade de uma parceria com a Shamrock, mas a participação de Scooter, para mim, não tem chance”, escreveu a cantora.
Uma luz no fim do túnel
Como havia prometido no ano passado, Taylor Swift afirmou na nota que já começou a regravar suas músicas antigas. Ela também compartilhou a carta que diz enviou à Shamrock, onde afirma que a participação de Braun torna impossível a parceria entre a cantora e a empresa.
“Recentemente, comecei a regravar minhas músicas antigas e isso me provou ser emocionante e criativamente gratificante. Tenho muitas surpresas os aguardando”, disse a cantora.
“Quero agradecer a vocês por me apoiarem nesta saga em andamento, e mal posso esperar para que vocês ouçam o que tenho sonhado”, concluiu a nota.
Esperamos que nossa loira do pop lance suas músicas regravadas o mais breve possível. O que está achando dessa novela toda? Não se esquece de comentar e seguir o Tracklist nas redes sociais.