Em um momento de reflexão profunda e um desejo genuíno de compartilhar experiências pessoais, Marina Gold estreia uma nova fase com o single “Tempo Voa“. A faixa, carregada de acolhimento e mensagens de superação, reflete a vulnerabilidade e o crescimento da artista que, após anos de shows corporativos e interpretações de clássicos como David Bowie e The Police, agora se dedica ao próprio repertório autoral. Na nova faixa, Marina canaliza sentimentos de esperança e resiliência, entregando ao público uma composição que, segundo ela, é um “abraço musical” para quem enfrenta dificuldades.
A jornada de Marina é marcada pela busca por autenticidade e amadurecimento. Inspirada por ícones como Stevie Nicks e Fleetwood Mac, a artista revela que cada uma das sete faixas de sua nova fase trará histórias autobiográficas, explorando temas que vão desde o amor familiar até o autoconhecimento. Com seu estilo introspectivo e letras profundas, Marina Gold promete uma série de lançamentos emocionantes que convidam o ouvinte a uma reflexão sobre a vida e o poder do tempo. Abaixo, confira nossa entrevista, onde ela revela mais sobre essa nova fase e os que fãs podem esperar das próximas faixas.
Entrevista: Marina Gold
Você mencionou que escreveu “Tempo Voa” como um abraço para alguém em um momento difícil. Como foi transpor essa intenção de acolhimento para a música e para o clipe?
Tentei transpor aquilo que eu mesma gostaria de escutar em um dia que estivesse triste como consolo, e a letra veio muito naturalmente. Escrevi na época para alguém que estava passando por uma fase difícil, mas trouxe paz até a mim mesma. Já para o clipe, quis gravá-lo num cenário que fosse importante para mim e contei com a ajuda de profissionais e amigos excelentes da área para passar a mensagem da música de uma forma leve e bonita. A ideia foi passar a mesma serenidade da música nas imagens do clipe.
A música carrega uma mensagem de esperança em tempos difíceis. Como você lida com os desafios da sua própria vida e da carreira? A música é uma forma de superação para você?
A música sempre foi uma grande válvula de escape na minha vida – tanto escutando, quanto compondo e produzindo. Como é dito na faixa “Tempo Voa”, eu tento enxergar os obstáculos como uma forma de amadurecimento, crescimento, e algo inevitável em nossas vidas. Sei que muitas vezes no meio do turbilhão é dificil enxergamos uma saída, mas tento sempre me lembrar de que tudo passa e isso nos torna mais fortes.
No single, você menciona o ditado “a notícia de hoje embrulha o peixe de amanhã”, algo que seu pai dizia. Como essa perspectiva de vida influencia a sua música e a sua jornada?
A carreira artistica abre alas para algumas exposições, nem sempre boas. Temos dias que ficamos satisfeitos com um show, e temos dias que sentimos que poderia ter sido diferente. Sinto isso com o lançamento de músicas também, um lançamento pode trazer uma repercussão maravilhosa e a próxima nem tanto. São nesses momentos que entra a frase, “a notícia de hoje embrulha o peixe de amanhã”. Amanhã ninguém lembra de alguns deslizes que nos preocupam tanto. Por isso o importante é continuar caminhando e nos arriscando, pensando na construção geral da carreira e desenvolvimento.
Quais foram os principais desafios de lançar um trabalho 100% autoral e como foi esse processo de colocar para o mundo uma parte tão pessoal de si?
Foi desafiador. Minhas composições vêm sendo bem autobiográficas. Isso sem dúvidas gera algumas inseguranças, mas também torna a música tão mais especial de cantar e interpretar, pois se trata de sentimentos reais e verdadeiros, que no fim do dia compensa.
Você lançou alguns covers no início da sua carreira, homenageando artistas como David Bowie e The Police. Como essas influências moldaram sua identidade musical e o que você leva delas para suas composições autorais?
Sim, foi um trabalho genuíno e despretensioso logo que iniciei meu percurso como cantora. Pensei que seria bonito iniciar minha carreira homenageando algumas das minhas maiores referências que sem dúvidas me moldaram e seguem moldando como artista. Bowie foi um dos meus maiores ídolos, tanto como intérprete e compositor, quanto na sua autenticidade e ousadia na forma de se expressar. Uma interpretação de Fleetwood Mac também fez parte desse álbum. A Stevie Nicks, vocalista da banda, também me inspirou muito com suas composições e forma única de cantar.
Há alguém com quem você sonha colaborar na cena atual?
Claro! Até difícil listar todos os ídolos da música que tenho sonho em colaborar, duas grandes inspirações, atualmente, tem sido a Liniker e o Tim Bernardes. Seria um sonho um dia cantar com um deles.
“Tempo Voa” é a primeira de sete faixas autorais que você planeja lançar. Pode nos adiantar um pouco sobre os temas ou histórias que os fãs encontrarão nas próximas músicas?
Minhas letras são bem autobiográficas, e foram escritas em diversos momentos da minha vida, apesar de ter as gravado somente agora. São sentimentos atuais, alguns antigos, mas todos reais. Nas próximas faixas abordarei temas como o amadurecimento, o amor familiar, a admiração, o autoconhecimento e claro o amor romântico. Espero que o público consiga se identificar com algumas das letras tão significativas pra mim. Não vejo a hora de disponibilizá-las!
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