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“Pavulagem”: 2ª temporada foi gravada em diferentes regiões amazônicas

Com 12 episódios, a iniciativa foi lançada com o selo Spotify Original. Plataforma investe na criação de conteúdo na Amazônia

Foto: Divulgação

O pesquisador e jornalista Maickson Serrão é também conhecido como o “Pavulagem”, nome que dá título ao seu podcast, que ganhou sua 2ª temporada na última terça-feira (11). Com 12 episódios gravados em diferentes cidades da Amazônia, o podcast conta a história dos seres encantados da Amazônia e ganhou o selo Spotify Original após ganhar um concurso de novos produtores para a plataforma. 

2ª temporada de “Pavulagem”

Assim como na primeira temporada, “Pavulagem” ganha mais 12 episódios na sua 2ª temporada, porém, dessa vez, a locação não foi somente o estúdio. Maickson Serrão foi buscar novas histórias sobre as encantarias da região em viagens para cidades como São Gabriel da Cachoeira, Maués, Tefé, Manaus e Barreirinha no Amazonas; Bragança e Capanema no Pará, e Normandia e Mucajaí em Roraima. Foram mais de 40 contadores que narraram para o locutor vivências típicas de um lugar gigante pela própria natureza e que proporciona vivências que a ciência não dá conta de explicar. 

Foto: Divulgação

A busca por essas histórias também não encontrou barreiras para chegar até o município de Barreirinha, por exemplo. Foram mais de 25 horas de ida e 32 horas de volta, um trajeto longo mas que tem seu esforço justificado no registro histórico de seres que habitam a floresta que guarda a maior biodiversidade do mundo. 

“O ‘Pavulagem’ agora não é mais só meu, é do meu povo, é dos ouvintes, é da Amazônia e do Brasil. Fazer a segunda temporada reflete mais responsabilidade e possibilidade de sermos protagonistas de nossas próprias histórias”, conta Serrão, que também acredita que reconectar memórias de infância, momentos no passado, com a família e a oralidade são aspectos imprescindíveis para o podcast.

A importância dessa temporada para identidade e reconhecimento do povo nortista se dá através da conexão com os mistérios guardados em nosso maior patrimônio natural. “O público vai descobrir os mistérios da floresta contados por ribeirinhos e indígenas que vivem aqui, que acreditam e contam essas histórias há muitas gerações”, adiantou o jornalista. 

Foto: Divulgação

A recepção em cada um dos municípios, a troca através da conversa, das mesas, redes e rodas de conversa que participou marcaram uma nova fase do podcast onde as fronteiras da Amazônia são também as protagonistas. “Foi cansativo, mas ao mesmo tempo muito gostoso gravar essas histórias, conhecer pessoas, ser bem acolhido, ouvi-las. É uma conexão inexplicável com a floresta, com os seres encantados, com a nossa história e com a nossa gente”, finaliza Maickson.

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