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Justin Bieber, Olivia Rodrigo e mais garantem lucro BILIONÁRIO para Universal; veja os números

Um novo relatório sobre o lucro bilionário da Universal Music Group foi divulgado na última semana pela Vivendi, conglomerado de mídia especializado em entretenimento, da qual a gravadora é subsidiária. Os números mostraram que a receita da empresa vem subindo cada vez mais.

O primeiro semestre de 2021 rendeu à UMG um lucro bruto de € 753 milhões, o que se aproxima de 4,5 bilhões em reais. Os números representam um aumento de 37,7% em moeda constante comparado ao primeiro semestre de 2020. As análises mostraram que em 2020, a gravadora se beneficiou do recebimento de reivindicação de royalties digitais, enquanto no segundo semestre, a receita vinda do físico e do streaming veio devido aos impactos e restrições impostos pela Covid-19.

No streaming, o ganho no segundo trimestre de 2021 foi de € 1,122 bilhão, um aumento de 23,8% comparado a mesma época no ano anterior. As vendas físicas também não ficaram para trás no crescimento, indo de 152 milhões de euros para 250 milhões.

Quem foram os principais responsáveis por trás do lucro da Universal nesse primeiro semestre?

Entre os mais vendidos da música gravada no primeiro semestre de 2021 na gravadora se destacam BTS, Olivia Rodrigo e Justin Bieber com novos lançamentos. The Weeknd, Ariana Grande e Pop Smoke também deram continuidade às vendas.

Segundo dados do MCR Data, 8 dos 10 álbuns melhores colocados nos charts dos Estados Unidos durante a primeira metade do ano são da UMG, incluindo todos do Top 5. No Reino Unido, 7 dos Top 10 artistas são da gravadora, incluindo Taylor Swift em primeiro lugar.

Na parada global do Spotify, os artistas da Universal tomaram conta do topo durante 20 semanas das 26 totais do primeiro semestre. Isso foi possível com ‘Peaches‘, de Justin Bieber, ‘drivers license‘ e ‘good 4 u‘, de Olivia Rodrigo.

lucro universal
Foto: Divulgação

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Outros números de receita e lucro da Universal

Receita de operações da UMG no primeiro semestre de 2021:

  • A música gravada cresceu 13,2 %, indo de 2,77 bilhões de euros em 2020 para 3,14 bilhões;
  • A publicação de música caiu 1,6%, de 573 milhões de euros no primeiro semestre de 2020, para 564 milhões de euros no mesmo período em 2021;
  • Merchandising e outras fontes de receita cresceram 14% passando de 121 milhões de euros em 2020, para 138 milhões de euros em 2021.

Receita de música registrada no primeiro semestre de 2021:

  • Streaming cresceu 17,4%, para 2,13 bilhões de euros, saindo de 1,8 bilhão no primeiro semestre de 2020;
  • Os Downloads caíram 35,7%, de 238 milhões de euros no primeiro semestre de 2020, para 153 milhões de euros em 2021;
  • Físico cresceu 33%, de 348 milhões de euros no primeiro semestre de 2020, para 463 milhões de euros em 2021;
  • licenciamento e outras fontes de receita cresceram 5,45%, de 371 milhões de euros no primeiro semestre de 2020, para 391 milhões de euros em 2021.

Receita de música registrada por geografia:

  • América do Norte: 49,5% do total, aumento de 11,3%, de $ 1,4 bilhão no primeiro semestre de 2020, para 1,55 bilhão de euros em 2021;
  • Europa: 29,3%, um aumento de 9,8%, de 838 milhões de euros no primeiro semestre de 2020, para 920 milhões de euros em 2021;
  • Ásia: 13,6%, um aumento de 12% , de 382 milhões de euros no primeiro semestre de 2020, para $ 428 milhões de euros em 2021;
  • América Latina: 3,4% do total, um aumento de 12,6%, de 95 milhões de euros no primeiro semestre de 2020, para 107 milhões de euros em 2021;
  • Resto do mundo: 4,1%, um aumento de 113,3%, de 60 milhões de euros no primeiro semestre de 2020 , para 128 milhões de euros em 2021.

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