Após longos meses de espera, a cantora Mabel liberou, nesta sexta-feira (02), o seu álbum de estreia, o “High Expectations”. Com pouco mais de uma hora de duração, a produção aborda temas delicados, como ansiedade e falta de confiança.
Ouça:
“High Expectations”
A cantora Mabel abriu seu coração e mente para compor o álbum “High Expectations”. Assim, as faixas mostram os pontos altos e baixos da vida da artista, além de uma auto avaliação sobre sua própria trajetória.
Em entrevista recente ao Tracklist, a artista comentou sobre o processo criativo do álbum: “Você basicamente tem que escolher que histórias quer contar no álbum. Depois tem que achar as pessoas certas para colaborar com você e te ajudar a fazer tudo isso acontecer. No início é difícil, como todo e qualquer processo, mas no final deu tudo certo”.
Composto por 14 faixas principais, o “High Expectations” já conta dois singles, “Don’t Call Me Up” e “Mad Love”.
“Don’t Call Me Up”
“Mad Love”
E não é só isso! A produção ainda traz 6 faixas bônus, sendo cinco feats. O primeiro é com Koko Funds seguido por duas parcerias com o cantor britânico Not3s. Jax Jones, Rich The Kid, RAYE e Stefflon Don completam o time que participaram do álbum.
“OK (Anxiety Anthem)”, faixa que deu vida ao álbum
Mabel passou boa parte de sua vida tendo que lidar diretamente com problemas de autoconfiança, resultando em uma série de outros temores. Entre eles, o fato de ter desenvolvido ansiedade ainda na infância.
Aprendendo a lidar com esse transtorno mental, a artista resolveu escrever a faixa “OK (Anxiety Anthem)”, que deu vida ao álbum.
“Comecei a acreditar em mim mesmo e a lidar com meus pensamentos negativos. Eu escrevi uma música chamada ‘OK (Anxiety Anthem)’, que é a faixa mais importante do álbum, já que é o que fez tudo acontecer”, revelou ela ao The Sun.
Já para o Track, a cantora revelou a importância de abordar o tema “Saúde Mental” em suas músicas.
“Eu acho que tenho que ser o mais sincera possível na plataforma que eu possuo, para mostrar às pessoas todos os meus lados, e que essas situações podem estar presentes na vida de todos. Todo mundo tem dias bons ou ruins. Então, eu quero demonstrar que isso também acontece comigo, ser aberta sobre tudo isso e estar “ok” com toda a situação. Porque não é algo para se ter vergonha. E eu abordo exatamente esses tópicos, para que assim, de alguma forma eu consiga encorajar as pessoas a também falarem e conversarem mais sobre saúde mental”.