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Entrevista: MC Livinho promete entregar surpresas no Rock in Rio 2024

O cantor revelou lançamento de novo feat e projeto que aborda estilos como soul e R&B

Foto: Reprodução/Instagram

O ano de 2024 tem sido um marco significativo para MC Livinho, que está se preparando para brilhar em um dos maiores eventos musicais do mundo: o Rock in Rio 2024. Após uma estreia eletrizante no Lollapalooza Brasil, onde prestou uma emocionante homenagem a Michael Jackson, o artista está pronto para impressionar o público com duas apresentações imperdíveis no lendário festival carioca. A expectativa é palpável, e Livinho promete um espetáculo repleto de momentos surpreendentes.

Em uma recente entrevista ao Tracklist, MC Livinho, cujo mais recente lançamento “MTG PASSA PRA EU SARRAR” alcançou o Top 50 no Spotify Brasil, compartilhou seus sentimentos sobre este ano de estreias e revelou projetos futuros.

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MC Livinho revela novos projetos e promete show surpreendente no Rock in Rio 2024

Esse ano está sendo um ano de estreias! Como foi para você receber o convite de participar de dois dias no Rock in Rio após a estreia no palco do Lollapaloza? Quais são as suas expectativas afinal, são dois dos maiores festivais de música do país?

Então, a minha expectativa é das melhores, né? Porque é um grande evento, um evento com uma expressão muito imensa, né? Mundial. Estamos falando do Rock in Rio, um evento que eu acompanhava na televisão, pela internet e graças a Deus, hoje estou nele. Vou ser um dos artistas lá que estará cantando. E eu tô em dois dias nesse evento. Então isso daí é uma maneira muito boa de eu divulgar meu trabalho. Eu estar ali mostrando o meu talento e acima de qualquer coisa, realizando um sonho.

No Lolla você entregou um showzaço com direito a homenagem ao Michael Jackson. O que os fãs podem esperar para as suas apresentações no Rock in Rio? Veremos alguma colaboração no seu set?

Sim, sim, sim. Eu vou entregar um super show. Vai ter mágica, dança, coreografia e uma homenagem top também, que eu não posso dizer. Mas com certeza vai surpreender todo mundo do nosso país.

Como está sendo a preparação para esses shows? Existe algum ritual ou hábito que você segue antes de subir ao palco?

Tem preparação vocal, aquecimento vocal. Também tem a parte psicológica, que tem que também já entrar preparado. O aquecimento também, a parte física, né, porque Eu danço. Então, todo esse ritual, esse protocolo a ser seguido antes de subir no palco.

Quais são os desafios e oportunidades de se apresentar em festivais de grande porte como o Rock in Rio e o Lolla em comparação com shows solo?

A diferença é que a homenagem a gente leva para o festival e o show que a gente fez no festival a gente leva para a rua, mas não a homenagem, entendeu? A homenagem é feita uma vez só e ali fica eternizado.

Saindo um pouco das apresentações em festivais, seu lançamento “MTG PASSA PRA EU SARRAR” tem cerca de duas semanas no ar e é uma das top 50 no Spotify Brasil. Como você descreveria a evolução do funk ao longo dos anos?

Descrevo como paciência. Porque quando você tem um produto bom se você tem paciência com certeza aquele produto chegará ao devido lugar merecido que tem que chegar. Então funk é um produto top, bom, que mexe com a autoestima das pessoas, com a energia e move elas na balada, no rolê em casa. Enfim, é o produto necessário para ter na noite porque o funk ele te traz aquela sensação de alegria de liberdade.

MTG PASSA PRA EU SARRAR” está associado ao movimento MTG, que vem ganhando destaque no funk brasileiro. Como você descreveria o significado e a importância desse movimento para a cena musical atual?

É uma forma de se repaginar, né? É uma forma do funk não se prender a apenas um estilo. O funk ele é resiliência. Ele sempre se inova. Então quando você pensa que já escutou todo tipo de funk aparece um novo. E quando todo mundo está cansado de ouvir o novo vai para o antigo. Então o funk ele tem dessa. Ele é atemporal. Ele se torna atemporal porque as criações são também. Então você pega um DJ da periferia, você pega um DJ de balada, você pega… Nossa, tem inúmeros de DJs, de produtores. E eles fazem a produção e colocam a identidade deles. Isso torna um ritmo novo.

Você vê o movimento MTG como uma tendência duradoura no funk brasileiro, ou você acha que evoluirá para algo diferente no futuro?

Sim, eu acho que a ideia é isso, né? E mais pra frente pode ser que surja algo novo.

Você tem diversas parcerias musicais com nomes como: Ivete Sangalo, Mari Fernandes, entre outros. Além dessas colaborações, tem algum nome o qual você gostaria de formar um feat, seja nacional ou internacional?

Ah, tem inúmeros que acho que seria muito f*da, mas o próximo feat que está para sair, e eu quero que saia logo, é o feat com a Simone Mendes.

Você pode dar algum detalhe sobre esse feat?

O detalhe é que a música já está feita, só alguns ajustes de produção e também a voz dela, que ela já também já mandou e vamos embora.

Saindo do meio musical, devo perguntar: você tem vida, menino? Brincadeiras a parte, dia 11 de outubro você tem um encontro no ringue contra o influenciador Fe Alves, apenas 10 dias após o RiR, como você equilibra seus compromissos no mundo da música com o treinamento para o evento esportivo?

Estou treinando muito bem porque é aquilo que falei para você, eu preparo o meu psicológico. Então a minha luta já está certa e eu já venho fazendo essa preparação há meses e com certeza o Rock in Rio está entre as minhas preparações. Então tem a ver com o condicionamento físico que tem na dança. Em cima do ringue só estarei exercendo meu condicionamento físico.

Além da música e do boxe, há outros campos criativos ou projetos que você gostaria de explorar no futuro?

Sim, sim, sim. R&B. Tem o projeto de pagode vindo também, com uma regravação das minhas músicas de sucesso mais em soul, né? Pegada mais blues, jazz. Então, breve, breve nos cinemas.