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DUDA BEAT cria clima caloroso e de conjunto em show no Rio de Janeiro

Eduarda Bittencourt pode já ter sido humilhada por grandes amores na vida, como mostra em “Back to Bad”, mas, certamente, o que aconteceu no Circo Voador foi de outro mundo e expôs a volta por cima da artista.

DUDA BEAT, assim, capitalizada completamente, é cantora e cientista política. Afirmou nesta sexta, 20, em seu show no Rio de Janeiro, que não é Beat de vadia. Ou de praia. E sim, de batida! E foi isso que comandou toda a sua performance no Circo, uma calorosa e poderosa viagem ao mundo das sofrências da mulher. Parecia, até, que todos naquele local eram de uma família apenas, todos em conjunto para entoar cada sentimento dos outros com a ajuda das composições originais da cantora.

Beat comandou perfeitamente um show com mesclas, desde o forró sofrido até as baladas políticas. O público, que já se amontoava nas arquibancadas, não tinha do que reclamar. Duda usou na noite cada canção de seu primeiro álbum, “Sinto Muito” (2018), aquele que alavancou sua carreira.

A abertura do show

A abertura ficou por conta de Mateus Carrilho, ex-Banda Uó. O cantor e compositor nascido em Goiás levou seus primeiros hits ao palco, dando também a sensação de nostalgia ao cantar sucessos da finalizada Banda Uó. Teve “Búzios do Coração”, “Faz Uó”, “Privê” e até mesmo “Corpo Sensual”, sua parceria estrondosa com Pabllo Vittar.

E então subiam as cortinas para DUDA BEAT, uma espécie de pano-gigante-e-holográfico que criou uma haze totalmente mágica no palco do Circo Voador. O show, que foi transmitido ao vivo por um canal televisivo, começou pontualmente às 23h45. Duda entrou com suas roupas criativas, como sempre, já entoando os primeiros versos de “Bédi Beat”, e todos que estavam ali cantaram juntos cada palavrinha.

A apresentação continuou com muita febre e animação; DUDA BEAT passou por “Derretendo”, “Ninguém Dança” e “Egoísta”. Teve ainda a participação mais-que-especial de Lucas Santtana cantando sua parceria com a pernambucana: “Meu Primeiro Amor”. Esta causou um grande coral de “Lula Livre”, visto que seus versos enaltecem o ex-presidente brasileiro.

Sua banda, que conta com produtores de estúdio e backing vocals originais do álbum, fez festa da apresentação. O duo Lux e Tróia estava mais feliz do que qualquer um naquele palco, muito animados por verem suas produções sendo tocadas em proporções grandes.

Duda Beat e o cover de Lana

Duda, Revelação APCA 2018, apresentou seu polêmico e conhecido cover em português de “High By The Beach”, de Lana Del Rey, abrasileirado de “Chapadinha na Praia”. A canção não está liberada em plataformas de streaming ou algo assim, mas, de alguma maneira, todos naquele lugar conheciam cada verso da música.

O cômodo se acendeu ainda com reflexos do globo de espelhos pendurado no teto do local do show, logo ao que se iniciou “Todo Carinho”. E, ao se apagar, todos sabiam o que viria a seguir: a euforia liberada por “Meu Jeito de Amar” e “Chega”, parcerias com Omulu, Lux & Tróia, Jaloo e Mateus Carrilho, que voltou ao palco para a segunda apresentação da música na noite!

DUDA BEAT mostrou para o que veio numa noite de sexta-feira com ingressos esgotados. Com a promessa de voltar imediatamente aos palcos do Rio de Janeiro, onde mora desde 2005, Eduarda se despediu com seus maiores sucessos: “Bixinho” e o remix do mesmo. Não há dúvidas de que os fãs já estão preparados para lotar mais shows da artista e que aguardam ansiosamente por seu segundo álbum de estúdio.

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