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Taylor Swift e outros 3 artistas que lutaram por seus masters

Taylor Swift está cantando. Ela pode ser vista olhando para a esueda com o microfone na mão. A cantora, loira, está usando um batom vermelho.
Foto: Reprodução

Na sexta-feira, 9, Taylor Swift iniciou os lançamentos de suas regravações com o “Fearless (Taylor’s Version)”. A cantora, que perdeu os direitos sob as próprias músicas, não foi a primeira cantora a brigar por seu trabalho. Confira outros três artistas que também lutaram por seus masters.

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Taylor Swift está cantando. Ela pode ser vista olhando para a esueda com o microfone na mão. A cantora, loira, está usando um batom vermelho. A imagem destaca a matéria: "Taylor Swift e outros 3 artistas que lutaram por seus masters".
Foto: Reprodução

Em junho de 2019, Taylor publicou uma carta aberta afirmando que Scott Borchetta, seu antigo empresário, e Scooter Braun haviam a proibido de utilizar e apresentar suas próprias músicas.

Borchetta é fundador da antiga gravadora de Taylor, a Big Machine Records. Em uma negociação de US$ 300 milhões, ele vendeu o catálogo de músicas — sem autorização da cantora — para a empresa de Braun, incluindo seus cinco primeiros álbuns: “Taylor Swift”“Fearless”“Speak Now”“Red” e “1989”.

Taylor entrou em contato para adquirir seu catálogo, mas não conseguiu. Com grande parte de suas músicas pertencendo à Big Machine, Taylor teria que pedir autorização para usar suas faixas antigas para quaisquer ocasiões.

Em novembro do ano passado, Taylor se viu livre do contrato que a impedia de regravar suas músicas antigas. Com os novos relançamentos, a artista retoma o que é seu por direito e controlará como e onde suas faixas serão usadas.

Contudo, outros artistas também passaram por períodos difíceis com suas gravadora, sendo também proibidos de usar seus masters.

Confira outros 3 artistas que também lutaram por seus masters

1. Frank Ocean

Após o lançamento do álbum “Blonde”, Frank Ocean escolheu seguir sua carreira de forma independente.A gravadora Def Jam liberou o cantor do contrato em setembro de 2016. Segundo a revista Spin, a relação que Ocean tinha com a empresa era como um “casamento ruim”.

Apesar de sua liberação ter sido bastante discutida, a Def Jam ainda impôs condições para que isso acontecesse.

A gravadora queria ficar com os direitos de distribuição de “Endless”, álbum visual do artista, enquanto Frank poderia lançar “Blonde” sob sua própria marca.

Em entrevista para o The New York Times, Ocean descreveu seu acordo como “um jogo de xadrez de sete anos”. Ele também afirmou que, após muitas negociações, usou seu próprio dinheiro para se livrar do contrato e recuperar seus masters.

2. JoJo

JoJo é a voz de hinos atemporais como “Too Little Too Late”, “Leave (Get Out)” e “Baby It’s You”. Apesar de tudo estar resolvido agora, a cantora teve sérios problemas durante a carreira.

Aos 12 anos, JoJo assinou um contrato de sete álbuns com a Da Family Records, mas depois de lançar seu segundo disco, em 2006, a gravadora se recusou a lançar novos trabalhos da artista.

Em 2009, ela processou a empresa, e, a partir daí, não conseguiu lançar nenhuma música nova. Além disso, seus álbuns “JoJo” e “The High Road” ficaram indisponíveis em todos os lugares.

Ela finalmente chegou a um acordo com sua gravadora em 2013 e foi dispensada do contrato. Apesar de não ter direito sob suas antigas mastes, JoJo foi autorizada a regravar todos os trabalhos.

Em 2018, os relançamentos chegaram a todas as plataformas digitais e, dessa forma, a cantora retomou os direitos de suas músicas.

3. Paul McCartney

Em 1985, os masters dos Beatles estavam sob direito de uma empresa chamada ATV. Naquele mesmo ano, Michael Jackson pagou US$ 47,5 milhões para adquirir todo o catálogo da banda.

Isso fez com que a amizade entre a voz de “Thriller” e os integrantes do grupo musical rachasse. Dos quatro membros, Paul McCartney, Ringo Starr, John Lennon e George Harrison, McCartney tomou à frente e lutou para reaver as músicas.

Contudo, ano depois, em 1995, Michael Jackson vendeu 50% da ATV para a Sony em um acordo de US$ 100 milhões, criando a Sony/ATV Music Publishing.

Foi apenas em 2017 que Paul McCartney chegou a um acordo com a empresa. A Lei de Direitos Autorais dos Estados Unidos, de 1976, permite que compositores reivindiquem os direitos autorais de suas obras 35 anos após terem cedido.


Você é fã dos cantores? Sabia que eles lutaram pelos trabalhos? Quais outros artistas que também lutaram por suas masters não mencionamos? Acompanhe e comente essa e outras notícias pelas nossas redes sociais.

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