As estrelas do pop vivem sendo processadas, mas, de vez em quando, aparecem uns processos muito fora do comum. A mais recente a ser processada foi a diva Taylor Swift. Após o lançamento do seu último álbum, evermore, a cantora foi processada por um parque temático de mesmo nome, que fica em Utah, Estados Unidos.
Abaixo, a gente conta melhor essa história e fala de mais 4 processos inusitados que as estrelas do pop já viveram.
Confira 6 artistas que já foram processados
1. Taylor Swift processada pelo parque Evermore
O fim de 2020 nos deu de presente de Natal mais um álbum: evermore. Mas, aparentemente, nem todo mundo ficou feliz com o mimo.
Segundo o site TMZ, Taylor Swift está sendo processada por um parque temático de mesmo nome em Utah, Estados Unidos. Os responsáveis pelo parque acusam Taylor de violar a marca registrada deles após o lançamento do disco.
Os donos do parque temático, inaugurado em 2018, afirmam que possuem os direitos da marca ‘Evermore’ para vários propósitos, inclusive roupas e outros tipos de merchandising, e que Taylor passou por cima desses direitos quando começou a vender seu próprio merch do álbum.
Além disso, eles afirmam que a equipe de Taylor sabia que a marca estava sendo violada e que, mesmo assim, prosseguiram com a ação.
Os proprietários também disseram que, desde o lançamento do disco, as procuras pelo parque no Google estão muito baixas e que, de fato, estão causando confusão no mercado, os prejudicando financeiramente.
Em resposta, a equipe da cantora disse que o processo era “frívolo” e insinuaram que o CEO está tentando arrancar dinheiro da cantora porque deve milhões de dólares em taxas de construção.
No final de março, a disputa judicial entre Taylor e o parque temático finalmente chegou a um fim. A cantora declarou, por meio de um porta-voz, que o processo foi oficialmente cancelado sem acordo monetário entre as partes.
“Como resolução de ambos os processos, as partes desistirão e indeferirão seus respectivos processos sem acordo monetário”, disse o representante de Taylor à Billboard.
2. Bruno Mars x fotógrafa
Bruno Mars nem imaginava que participar de um simples TBT lhe traria tanta dor de cabeça.
Em 2017, o cantor decidiu publicar uma foto da infância nas redes sociais com a legenda “Quando você está muito impaciente para esperar o Throwback Thursday, então abraça o Way Back Wednesday”.
A foto era uma imagem de Bruno com apenas 4 anos de idade, quando era conhecido por fazer covers do cantor Elvis Presley. Segundo o TMZ, ao ver a foto, a fotógrafa Catherine McGann ficou chocada, pois, segundo ela, a imagem foi tirada pela própria em 1989.
McGann disse que detém os direitos da imagem e que Mars nunca a pediu permissão para usá-la. Em resposta à postagem, Chaterine processou o cantor e a gravadora Warner Music por danos e pelos lucros que tiveram com a foto.
3. Katy Perry processada por Katie Perry
Foi isso mesmo que você leu! A estilista Katie Perry abriu, em 2019, um processo contra a cantora Katy Perry, na Austrália.
O The Sydney Morning Herald informou que, em 2008, a estilista registrou sua marca como Katie Perry, similar ao nome da artista. Agora, Katie acusa Katy de vender roupas e outros produtos violando sua marca registrada.
Como mudam apenas poucas letras, a estilista alega que a cantora está violando os direitos ao vender alguns itens de vestuário. Segundo os representantes de Katie, a marca de Katy Perry é “substancialmente idêntico a, ou enganosamente semelhante á sua marca comercial”. No entanto, produtos como brinquedos ou itens de papelaria poderiam continuar sendo vendidos.
Os advogados de Katy Perry admitem que a marca é “enganosamente semelhante” à marca registrada da designer australiana, mas negam que tenha infringido leis. Segundo eles, a artista usou seu nome de boa fé, o que é uma defesa nos termos da Lei de Marcas Registradas.
Após o processo, foi a vez dos advogados da cantora levantarem uma ação. Os representantes pedem para que a marca “Katie Perry” seja cancelada, já que, com a grande reputação de Katy Perry no meio artístico, o uso do nome pode estar enganando e confundindo os clientes. Que confusão!
4. Beyoncé x empresária
Foi em 2017 que a batalha judicial entre Beyoncé contra Wendy Morales, empresária do ramo de casamentos, começou.
De acordo com o site The Blast, a cantora decidiu patentear o nome de sua filha, Blue Ivy, mas foi impedida por Morales. Wendy é proprietária de uma empresa chamada Blue Ivy, que já existia três anos antes do nascimento a criança.
Os advogados de Beyoncé defendem que Blue Ivy é um ícone cultural e que a ideia “de que consumidores poderão confundir Blue Ivy, a empresa que planeja eventos, e Blue Ivy Carter, a filha de dois dos maiores artistas no mundo, é frívola e deveria ser recusada inteiramente”.
Além disso, os representantes reiteram que o negócio de Wendy Morales é pequeno, com apenas três escritórios e poucos funcionários e fraca presença online.
Beyoncé ainda esclareceu que deseja patentear o nome “Blue Ivy Carter” e não “Blue Ivy”.
5. Madonna processada pelos próprios fãs
De acordo com o TMZ, Madonna foi processada pelos seus próprios fãs no fim de 2019. O motivo são os atrasos da artista durante a turnê Madame X, que tiveram o início dos shows adiados em até duas horas.
Quem liderou o processo foi um fã chamado Nate Hollander, que teve o pedido de reembolso dos ingressos, que custavam mais de mil dólares, negado após o atraso. Depois da tentativa frustrada de conseguir seu dinheiro de volta, Hollander procurou mais fãs para participarem do processo.
Apesar de não ter se pronunciado oficialmente sobre o processo, a cantora mudou, na época, o horário de início dos shows de 20h30 para 22h30.
6. Lil Nas X
Na última sexta-feira do mês de março (26), Lil Nas X lançou seu controverso single MONTERO (Call Me By Your Name), acompanhado por um videoclipe. Além de ter recebido uma grande quantidade de hate por parte do público conservador, a faixa também rendeu um processo ao cantor.
Na verdade, quem está sendo processada é a marca MSCHF, não Lil Nas X. A Nike está processando o coletivo de arte pela venda do par de ‘tênis satânicos’ usado pelo artista no vídeo.
Os ‘tênis satânicos’ são customizados com um pentagrama invertido na parte superior, uma referência ao versículo bíblico Lucas 10:18, que fala sobre a queda de Lúcifer do céu, na lateral e com uma gota de sangue humano na sola, doado por funcionários do coletivo.
Na última segunda-feira (29), a MSCHF disponibilizou para venda 666 pares dos sapatos (que esgotaram em menos de um minuto), em colaboração com o rapper.
No processo, a Nike alega ‘violação de marca registrada’, já que os calçados foram feitos usando o Nike Air Max 97s modificado. A marca pede que o tribunal impeça a MSCHF de vender os sapatos e de usar o design de sua marca.
“MSCHF e seus sapatos de Satanás não autorizados provavelmente causarão confusão e criarão uma associação errônea entre os produtos MSCHF e a Nike”, disse a marca no processo.
“Na verdade, já há evidências de confusão significativas ocorrendo no mercado, incluindo ligações para boicotar a Nike em resposta ao lançamento dos sapatos de Satanás da MSCHF, com base na crença equivocada de que a Nike autorizou ou aprovou este produto”, completou.
Como esperado, o rapper reagiu ao processo postando muitos memes no Twitter:
E aí, qual desses processos vividos por estrelas pop você achou mais inusitado? Conta pra gente nas nossas redes sociais!