Para o U2, o aniversário de trinta anos do principal trabalho de estúdio de sua discografia, “The Joshua Tree”, não passará em branco. A banda irlandesa anunciou nesta quinta-feira (9), mesma data que o álbum foi lançado em 1987, uma versão super deluxe para o álbum clássico.
A edição especial do disco será liberada na íntegra no dia 2 de junho e contará com as onze canções de sua versão standard, as faixas b-side de seus singles originais, registros gravados durante uma apresentação do grupo no Madison Square Garden, em Nova Iorque, em 1987 e remixes produzidos por nomes como St. Francis Hotel, Jacknife Lee, Daniel Lanois, Steve Lillywhite e Flood.
Além disso, tanto a versão digital quanto em vinil (que será dividida em sete discos ao todo) do álbum incluirão um livro de 84 páginas de fotografias tiradas pelo guitarrista The Edge durante a sessão de fotos do quarteto no Deserto de Mojave, na Califórnia, em 1986.
A versão original de “The Joshua Tree” foi lançada no dia 9 de março de 1987 com o selo da Island Records, incluindo sucessos como “With Or Without You”, “I Still Haven’t Found What I’m Looking For” e “Where The Streets Have No Name” em sua tracklist. Posteriormente, o trabalho se estabeleceria como uma das principais obras da história do rock, tendo exercido grande influência no gênero desde então.
O lançamento de uma nova edição super deluxe do disco, entretanto, não será o único projeto comemorativo do U2 para o seu trigésimo aniversário. Em janeiro, a banda anunciou a chamada “The Joshua Tree Tour 2017”, turnê onde o grupo apresentará a íntegra do álbum pela primeira vez que possui 33 shows confirmados pela América do Norte e Europa entre os meses de maio e agosto e que antecederá o lançamento de seu próximo trabalho, “Songs Of Experience”.
Em entrevista concedida à revista Rolling Stone, The Edge comentou a respeito do significado de “The Joshua Tree” nos dias de hoje e sobre a turnê. “As eleições americanas aconteceram e de repente o mundo mudou. […] [“The Joshua Tree”] foi escrito em meados dos anos 80, durante a era Reagan-Thatcher das políticas americana e britânica. Foi um período bastante agitado. E então pensamos: ‘essas músicas têm um novo significado e uma nova ressonância nos dias de hoje que elas não tinham três, quatro anos atrás. Nós precisávamos colocar aquele disco na geladeira por um tempo para realmente pensarmos se era aquilo que queríamos dizer”, afirmou o guitarrista na ocasião.