Uma das bandas mais queridas do cenário indie enfim está de volta com um novo disco. O Tame Impala divulgou nesta sexta-feira, dia 14, o CD “The Slow Rush”; sucessor de “Currents”, lançado há quatro anos. A psicodelia característica do Tame permanece, mas novas influências vieram no caminho.
De acordo com o líder da banda, Kevin Parker, as inspirações para o novo trabalho são as mais diversas. Nesse sentido, o músico disse que o uso de algumas drogas serviu como base para a criação de algumas faixas, como a maconha.
Outra inspiração veio por parte do trabalho de Parker com o rapper Travis Scott. Além de compor e produzir “The Slow Rush” praticamente todo sozinho, o artista também colaborou com Travis no disco “ASTROWORLD”, mais precisamente na música “Skeletons”. De acordo com o frontman do Tame, Scott lhe ensinou uma lição valiosa sobre “ter convicção” na própria criatividade.
O pop está mais evidente em “The Slow Rush”
Apesar do estilo marcante da banda seguir firme em “The Slow Rush”, é possível notar que o novo release segue uma linha mais pop que o indie rock dos trabalhos anteriores. Assim, as guitarras estão menos marcantes e o ritmo upbeat está mais presente, misturado ao disco e o funk americano.
Até o momento, o álbum recebeu críticas bem positivas por parte da crítica especializada, com nota 78 no site Metacritic. O jornal The Guardian, por exemplo, chamou o trabalho de “uma deslumbrante explosão sincera de pop”, elogiando a paleta diversa de gêneros musicais explorados por Parker no álbum inédito.
A Pitchfork deu nota 8 para “The Slow Rush”, dando destaque para as composições do músico e também para a gama de estilos das canções. Além disso, o site encerra a resenha considerando o disco como “o trabalho de um verdadeiro perfeccionista”, enfatizando o mérito de Kevin em criar o release por conta própria e a forma inteligente de usar samples nas faixas.
Com uma nova turnê para 2020, é possível que o Tame Impala venha para o Brasil ainda neste ano. Maiores informações serão divulgadas com o tempo.