Nesta terça-feira (5), a HBO Max divulgou o trailer oficial do documentário “Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez”. A série estreia esse mês na plataforma, e será distribuída para toda a América Latina.
A prévia apresenta arquivos de cobertura jornalística e depoimentos exclusivos – como do ex-marido da vítima, Raul Gazola; sua mãe, Gloria Perez e a jornalista Gloria Maria. Acompanhe o trailer na íntegra:
A direção da produção é feita por Tatiana Issa e Guto Barra, que também assina o roteiro. O documentário divide-se em 5 episódios, que trarão uma narrativa de todo o caso, desde a descoberta do crime até o julgamento dos autores do crime.
“Pacto Brutal” chega ao catálogo da HBO Max no dia 21 de julho.
“Pacto Brutal”, da HBO Max, reconstitui o caso do assassinato de Daniella Perez
A nova minissérie exclusiva da HBO Max faz uma reconstituição de um caso que chocou o país – o assassinato de Daniella Perez, atriz e bailarina.
No dia 28 de dezembro de 1992, Daniella, que na época tinha 22 anos, foi brutalmente assassinada pelo ex-ator e colega de trabalho Guilherme de Pádua e sua esposa, Paula Thomaz.
A investigação concluiu que o crime havia sido totalmente premeditado. Guilherme, frustrado após algumas tentativas falhas de aumentar seu papel na novela “De Corpo e Alma” (na qual contracenava com Daniella), se convenceu que a atriz e sua mãe, a autora e vencedora do Emmy Gloria Perez, estariam prejudicando sua carreira.
Assim, ele e sua esposa tramaram o assassinato. Os dois acabaram julgados por homicídio duplamente qualificado, com motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima. A justiça determinou uma sentença de 19 anos de prisão; no entanto, inicialmente, eles cumpriram apenas 7 em regime fechado.
A população se revoltou com o episódio. Com a iniciativa de Gloria Perez, mais de um milhão de assinaturas foram recolhidas para que uma emenda de caráter popular fosse aplicada. A ação resultou em uma edição na Lei de Crimes Hediondos, que passou a incluir os crimes de homicídio qualificado. Assim, os autores não poderiam pagar fiança, e haveriam de cumprir um tempo maior da pena para que acontecesse a progressão para o regime semi-aberto.