Lançado hoje (20), “Porsche” é o novo single de WC no Beat com DJ Guuga, Tati Zaqui e MC Teteu. A faixa e o clipe já estão disponíveis nas plataformas digitais. E para falar sobre o lançamento, o Tracklist preparou uma entrevista exclusiva com Wc no Beat.
Por Beatriz Ferreira
No bate-papo, WC no Beat falou sobre o seu novo single e deu alguns spoilers do vídeo de “Porsche” – “é bem na pegada (do filme) ‘Velozes e Furiosos'”, contou. E a entrevista com WC no Beat não parou por aí: ele também disse como foi colaborar com vários artistas incríveis – além de DJ Guuga, Tati Zaqui e MC Teteu, já trabalhou com Anitta, Ludmilla, MC Rebecca e mais.
Leia a seguir!
Entrevista com WC no Beat
Tracklist: Como foi o processo criativo de “PORSCHE”, e como foi trabalhar com DJ Guuga, Tati Zaqui e MC Teteu?
WC do Beat: Eu conversava com o Guuga há um bom tempo na internet. Fiz uma viagem pra São Paulo, onde rolou essa sessão, ele chegou de Porsche e começamos a brisar nisso. Saí disso já mandando o som pra Tati, ela adorou, já canetou rapidão. E o Teteu veio depois, porque eu o ouvi cantando e achei incrível, convidei para o som!
Vimos que você fez um marketing em cima desse novo single. A ideia foi sua? De onde surgiu a ideia de andar com os carros por São Paulo e Rio de Janeiro?
A ideia foi em conjunto com meu time de marketing e assessoria. No início parecia loucura, mas confesso que no dia eu me diverti muito.
Você poderia nos dar um spoiler de como vai ser o videoclipe e quais as suas expectativas para o lançamento dele?
O videoclipe é bem na pegada “Velozes e Furiosos”, com carros tunados, luzes neon e muita coreografia.
Teve algum momento engraçado ou especial no processo de produção da nova música?
Teve no clipe, porque durante as gravações chovia, mas chovia fino e parava. Só podíamos gravar quando parava de chover. Daí gravava uma hora e parava para esperar. O clipe durou 28 horas (risos), mas valeu a pena, porque está lindão.
Você já fez muitas colaborações com grandes artistas, como Anitta, Ludmilla e MC Rebecca. Como você decide com quem vai colaborar? Como é o processo da escolha?
Eu faço muitos beats e vou sentindo, cada artista tem seu estilo musical que casa mais. Eu mando sempre muitas opções pro povo, daí do nada recebo uma mensagem dizendo “adorei esse” ou “esse já é meu, hein”. Aí eu já sei que vem hit. Mas o macete é esse: muito estudo em cima do que a galera gosta de cantar e qual formato de beat preferem. É como um quebra-cabeça. O beat que eu fiz pro som do DJ Guuga tem arrocha, já o de uma diva pop eu tenho que fazer uma coisa mais rebolativa, e por aí vai.
Em 2020, você lançou o seu segundo álbum de estúdio, “GRIFF”. Com quem você mais gostou de trabalhar e produzir neste trabalho e por quê?
Não rola muito isso de preferência de artista: um disco é uma obra completa, que conta uma história só. Eu tive a oportunidade de contar essa história com mais 33 amigos, 33 feats dos maiores do Brasil, por isso o nome “Griff”. Mas confesso que gravar com a Anitta foi muito especial, sou fã não só da música, mas de toda a trajetória dela.
Qual foi o momento que você percebeu que atingiu um lugar de destaque na indústria musical brasileira?
Lugar de destaque é complicado dizer, mas eu sinto muita relevância quando eu faço meus shows. Tem um tempo que não rola, por conta dessa pandemia, mas ali eu vejo a energia da galera, a gritaria. Quando lanço uma música nova e, no final de semana seguinte, eu muto o refrão e todos cantam pra mim, isso é o verdadeiro resultado! Claro que tem alguns momentos que também mexem com você, como, por exemplo, quando acordei com 4 músicas nas 200 mais tocadas no Brasil, as 2 indicações aos Prêmios MTV Miaw, convite do Lollapalooza e por aí vai. Mas, no fim, o que importa mais é a troca de energias nos shows.
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