O duo que forma o Royal Blood realizou na última semana e neste fim de semana três shows no Brasil. Mike Kerr e Ben Thatcher primeiro desembarcaram no Rio para abrir um show do Pearl Jam, depois seguiram para São Paulo para um show solo no Cine Joia e uma apresentação grandiosa no Lollapalooza Brasil 2018.
Antes dos shows, o Tracklist conversou com os caras em SP e eles contaram como planejaram os shows, falaram do trabalho que fazem na banda e ainda reagiram a bandas brasileiras. Confira:
Tracklist: O rock é conhecido pelos seus riffs de guitarra, mas vocês tocam só têm baixo e bateria! Como vocês decidiram manter só esses instrumentos? Vocês ficaram com medo das pessoas sentirem falta do som das guitarras?
Mike/Ben: Se você fechar os olhos, você não vê o que está acontecendo. Você acha que tem guitarras. De qualquer forma, não acho que isso faça falta musicalmente, é só porque visualmente agrega né?! Ninguém sente falta disso.
Mike/Ben: Você não precisa de uma guitarra para tocar rock. O rock é tipo um sentimento.
E ainda será rock. Isso é incrível! Eu gosto do trabalho de vocês, de verdade. Vocês são da Inglaterra, né? Eu nunca fui lá, mas sabemos que as bandas da terra do Big Ben são as melhores (risos). A história e a música do país influenciou vocês? Vocês sofreram alguma pressão por serem da Inglaterra e precisarem ser uma boa banda de rock?
Mike/Ben: Eu acho que o Reino Unido trouxe um público influenciado pelos músicos ao nosso redor. Se você olhar para a história, as melhores bandas de rock são bandas britânicas, roubando ideias bandas americanas, então nós somos mais influenciados pela cena de rock norte-americana. Todo mundo na Inglaterra fica tipo “f*da-se, não importa”.
Sim! Eu concordo com eles. Vocês vão fazer três shows diferentes aqui! Vocês fizeram um ontem (quarta-feira), no Rio, vão fazer hoje (quinta-feira) à noite em São Paulo, na sexta vocês vão fazer no Lollapalooza…
Loucura!
Loucura! Como vocês se sentem com isso? Vocês têm diferentes setlists para cada show ou um só?
É divertido, porque nós mudamos o set. Gostamos de adaptar e diferenciar, senão fica confuso. Você pode até esquecer onde você está quando é tudo igual! É excitante mudar a setlist!
Sim! Acho ótimo, porque são shows diferentes. Hoje (quinta-feira) é um show solo, na sexta é um show em festival… estou muito animada em vê-los na sexta!
Hoje é nosso primeiro show solo na América do Sul. Cuidado! (risos)