O cantor, DJ e produtor Davi Kneip está em forte ascensão no cenário brasileiro. Este ano, o artista lançou o single “Sentadona (Ai Calica)”, em parceria com MC Frog e DJ Gabriel do Borel. A canção se tornou um hit, e alcançou níveis ainda maiores com o remix integrado por Luísa Sonza.
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Hoje, o artista possui cerca de 6 milhões de ouvintes mensais em sua página do Spotify, e mais de 115 milhões de reproduções em seu repertório. Sucesso no funk, o mineiro já coleciona colaborações com outros artistas do ramo (como MC Kekel, MC Niel, MC Rick e mais); além de arrastar multidões em seus shows.
Mas ele não tem planos de desacelerar o ritmo. Na última sexta-feira (24), o cantor divulgou a faixa “Olha o Zoom”, feat. DJ Alex BNH e Nando DK. A música traz um clima divertido e promete embalar challenges nas redes sociais.
Recentemente, Davi Kneip participou de uma entrevista com o Tracklist. O artista falou sobre a recente fase de sua carreira, colaborações, projetos dentro e fora da música e mais. Confira abaixo!
Acompanhe a entrevista com Davi Kneip
Primeiramente, você acabou de lançar o single “Olha O Zoom”, em parceria com o DJ Alex BNH e Nando DK. Como foi o processo de produção da música?
“Trabalhar com o Alex BNH e o Nando DK é incrível. O Nando estava comigo em turnê nos Estado Unidos quando eu lancei ‘SentaDONA’, então a gente já estava pensando em fazer uma música juntos. Temos ideologias muito parecidas, ele é uma pessoa incrível, de coração puro e muito família. Já o Alex BNH virou meu irmão; eu brinco que toda música nova, eu quero produzir com ele, porque é um cara muito humilde e tivemos uma conexão muito boa, tanto dentro do estúdio, quanto fora dele. Foi uma parceria muito gostosa e boa de trabalhar”.

Ainda na adolescência, você começou a publicar vídeos no Youtube. Depois, você chegou a estrelar um programa na Band Minas, o “Kneip na TV”. Como foi essa fase da sua vida?
“Na adolescência eu cheguei a passar por uma fase muito difícil na minha vida. Eu era ‘gordinho’ e sofria bullying na escola. Depois, eu desenvolvi anorexia também. Foi uma época sensível, mas graças a Deus, fui curado. O Youtube me ajudou muito nesse processo, ele trouxe distração e leveza durante meu tratamento. Comecei a mostrar o meu dia a dia e na época, eu tinha uma parceria até com a Vivi Vanderlei – a gente começou na internet basicamente juntos”.
Depois da TV, você decidiu embarcar na carreira musical. Essa sempre foi uma vontade sua? Nesse caso, sempre pensou em seguir o ramo do funk?
“Eu sempre amei a música. Com 15 anos de idade eu ganhei a minha primeira controladora e aprendi a produzir sozinho, vendo vídeos no YouTube. Eu até tinha o sonho de cantar, mas achava que minha voz não era boa. Sobre o funk, eu sempre gostei muito do gênero musical. Achei que eu iria seguir minha carreira como DJ e produtor e não imaginava começar a cantar, até que coloquei a voz na música “SentaDONA’ e tudo mudou na minha vida”.
O hit “Sentadona”, uma parceria com Mc Frog e DJ Gabriel do Borel, alcançou mais um nível de sucesso com o remix integrado por Luísa Sonza. Como surgiu essa colaboração?
“Cara, “SentaDONA’ marcou a minha vida e minha história, tanto que eu fiz uma tatuagem da música. A canção surgiu por acaso, um projeto meu, do Frog e Gabriel do Borel em uma tarde em que a gente estava bebendo e se divertindo”.
“O áudio foi gravado pelo telefone e a produção foi feita em um computador que não era nem preparado para produzir, repercutindo de uma maneira muito grande. Foi uma das primeiras músicas que eu coloquei a minha voz. No TikTok, na primeira versão, estourou justamente a minha parte cantando “Ai calica” e eu não esperava. Foi surpreendente! Para ter uma ideia, eu nem gostava da minha voz (risos). E quando a Luísa nos chamou para fazer o remix, eu custei a acreditar… Só acreditei quando estávamos gravando o clipe na casa dela com a quadra toda pintada de rosa. Eu não imaginava a proporção que isto iria tomar e que a música realmente mudaria a minha vida”.

Além dos citados, você já trabalhou com artistas como MC Kekel, MC Rick e MC Niel. Com qual artista (ou artistas) você sonha em colaborar?
“Eu sonho em colaborar com artistas como o Zé Felipe, que eu já tenho um contato (a gente já está até produzindo uma música junto, inclusive). L7 é outro artista que eu tiro muito chapéu, Matuê, Wesley Safadão; artistas do sertanejo como Gusttavo Lima, além de Anitta. O que eu sempre friso é que eu quero ser um artista 360º, não apenas de um gênero musical. Quero ser um artista e cantor de vários gêneros”.
Em 2021, você participou do reality “Brincando com Fogo”, da Netflix. Como foi a experiência? Você gostaria de participar de outros projetos deste gênero – que não necessariamente pertencem à área da música?
“O ‘Brincando com Fogo’ foi uma experiência que me amadureceu muito. Foi algo que mudou a minha vida também, tanto profissionalmente, me trazendo reconhecimento como um dos artistas do cenário nacional, como também internacional. Conheci muita gente lá fora por conta desse reality show. E sim, eu participaria de outros projetos nesse segmento. Dependendo do projeto, sendo interessante e não prejudicando a minha carreira musical – porque o foco hoje em dia é este -, eu participaria sim”.
Por fim, nos últimos meses, você experimentou um crescimento estratosférico em sua carreira musical. Quais são seus próximos objetivos? O que você espera conquistar em um futuro próximo?
“Nesses últimos meses a gente acertou um grande hit, né?! Então, os meus próximos passos são acertar mais músicas e fazer grandes hits. E agora estamos almejando também ser vencedor de duas categorias do MTV Miaw, além de trabalhar mais, fazer feats que ninguém está esperando”.

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