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Dia do Orgulho LGBTQIA+: 10 músicas para celebrar a diversidade

28 de junho é o Dia do Orgulho LGBTQIA+ e esta data não apenas relembra os eventos históricos de Stonewall de 1969, como também reivindica igualdade e visibilidade para toda a comunidade. Assim como em 2020, as comemorações acontecerão de casa, por isso, separamos 10 canções para celebrar a diversidade. Confira!

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Dia do Orgulho LGBTQIA+: 10 músicas para celebrar a diversidade
Foto: Reprodução/YouTube

Já se passaram mais de cinquenta anos desde que os motins de Stonewall estimularam um imenso movimento pela igualdade LGBTQIA+ e novos membros da comunidade se unem à luta todos os dias — o mercado da música não é exceção.

Lil Nas X se declarou gay no ano passado e desde então lançou duas canções icônicas e que possuem muito de quem ele é de verdade. Nicholas Petricca, o vocalista da banda Walk the Moon, afirmou ser bissexual por meio de uma publicação inspiradora em seu Instagram.

E, assim como eles, TJ Osborne, dos Osborne Brothers, quebrou paradigmas no mercado country e também se declarou gay. Demi Lovato, após lançar um novo álbum e um documentário, também afirmou ser pansexual e não binário.

Tal como no ano passado, o Mês do Orgulho está um pouco diferente. Afinal, os desfiles foram cancelados no mundo inteiro em razão da pandemia do novo Coronavírus (COVID-19). Ainda assim, embora não possamos celebrar pessoalmente, a música continua nos unindo como sempre.

Nós do Tracklist celebramos diariamente o poder que a música tem de expressar emoções e declarar todos os tipos de sentimentos.

Mesmo que não estejamos juntos pessoalmente para celebrar o Dia do Orgulho LGBTQIA+, separamos estão 10 músicas para você poder cantar sua verdade, seja ela qual for!

Confira 10 músicas para celebrar a diversidade no Dia do Orgulho LGBTQIA+

1. “Wild” – Troye Sivan

“Wild”, de Troye Sivan, gira em torno de um amor proibido entre dois rapazes. Em uma entrevista, o cantor afirmou:

“Eu sinto que os relacionamentos gays são sexualizados na mídia e eu só queria mostrar uma situação romântica e adorável de amor entre dois meninos porque isso é algo que nunca vemos.”

Esforçando-se para não cair/ A caminho de casa/ Você estava tentando me vestir/ Beijando-se em cercas e paredes/ A caminho de casa/ Eu acho que está tudo funcionando, agora

Com toda certeza, o cantor inspirou milhares de pessoas ao redor do mundo com esse hino atemporal. Isso, claro, sem contar com outra faixas, como “Bloom” e “17”.

2. “HIM” – Sam Smith

Para quem é fã de músicas poderosas e confessionais, essa balada lenta de Sam Smith retrata a história de alguém que se assume e suplica a Deus para que sua sexualidade seja aceita.

Smith canta: “Não tente me dizer que Deus não se importa conosco/É a ele quem eu amo, é a ele quem eu amo” (“Don’t you try and tell me that God doesn’t care for us / It is him I love, it is him I love”). 

3. “Indestrutível” – Pabllo Vittar

“Indestrutível” da Pabllo Vittar é aquela música que não pode faltar em nenhuma playlist para celebrar o orgulho — e na nossa não seria diferente.

A faixa está no primeiro álbum da cantora, o “Vai Passar Mal”, e retrata melancolicamente e da forma extremamente pessoal a superação do constante preconceito.

No videoclipe, Pabllo usou esse espaço para denunciar a violência contra jovens da comunidade LGBTQIA+, protestando principalmente contra o bullying e violência nas escolas.

Na canção, a drag queen mais famosa do mundo canta: “Eu sei que tudo vai ficar bem/ E as minhas lágrimas vão secar/ Eu sei que tudo vai ficar bem/ E essas feridas vão se curar”.

4. “Alive” – Sia

Conhecida pela potência vocal e pela impecável habilidade de composição — “Diamonds” (de Rihanna) e “Pretty Hurts” (de Beyoncé) são de sua autoria —, “Alive” é um hino com uma mensagem fortalecedora e que conta com os magníficos vocais da artista.

Na verdade, grande parte do “This Is Acting”, sétimo álbum da cantora, são belos poesias que se encaixam em muitos momentos da luta LGBTQIA+. Em agosto de 2013, Sia revelou que é queer e faz parte da comunidade.

Ela compôs “Alive” em parceria com Adele e Tobias Jesso Jr. e canta “Você pegou tudo, mas ainda estou respirando/ Eu estou viva” (“You took it all, but I’m still breathing/I’m alive”).

5. “1950” – King Princess

A talentosíssima Mikaela Strauss, também conhecida como King Princess, lançou “1950” como single de estreia e a escolha foi certeira! A balada tem uma pegada pop nostálgica e impressiona com impecáveis vocais e uma melodia surpreendente.

“1950” retrata o amor pleno entre duas garotas e a dificuldade de se amarem e demostrarem afeto durante o ano que a canção tem no título. em que os LGBTQIA+ eram vistos como ameaças à sociedade.

Segundo a cantora, a inspiração da música veio do romance “O Preço do Sal”, de Patricia Highsmith, que também virou filme, o “Carol”, lançado em 2015 e protagonizado por Cate Blanchett e Rooney Mara.

KP canta: “Então me diga por que meus deuses se parecem com você/ E me diga o porquê isso é errado” (“So tell me why my gods look like you/ And tell me why it’s wrong”).

6. “Girls Like Girls” – Hayley Kioko

“Girls Like Girls” colocou Hayley Kiyoko no radar das principais apostas do pop da última década. Esse hit também a impulsionou para que ganhasse o apelido de “Jesus Lésbica”. A música em si é um cativante hino — sem contar que possui um belíssimo videoclipe.

Hayley canta: “Meninas gostam de meninas como os meninos, nada novo/ Não é por isso que viemos?/ Diga-me se você também sente!” (“Girls like girls like boys do, nothing new/ Isn’t this why we came?/ Tell me if you feel it too”).

7. “Seu Costume” – Bruno Gadiol, Gabriel Nandes

Após estrelar “Malhação: Viva a Diferença” (TV Globo), Bruno Gadiol lançou o clipe de “Seu Costume” e revelou ser gay. A faixa é fruto de uma colaboração com o cantor Gabriel Nandes e retrata uma linda história de amor.

“Desde pequeno, eu nunca vi alguém que eu pudesse olhar e falar que a pessoa era como eu. Então, eu espero que as pessoas assistam e se sintam representadas porque isso é muito importante”, disse Bruno, durante uma entrevista.

O clipe, inspirado em uma ideia que ele teve com 16 anos — época em que ainda não se sentia pronto para realizá-la —, fez muito sucesso e encorajou milhares de pessoas que, até hoje, deixam seus comentários no YouTube.

Na música, a dupla canta: “É que o seu costume de ser perfeição/ Me faz crer que o mundo possui solução/ Porque é só te olhar pra esquecer que há/ Tanta gente aí sem amor pra dar”.

8. “Girls / Girls / Boys” – Panic! At The Disco

Esta faixa, lançada em 2013, celebra a bissexualidade e o poliamor. Nela, Brandon Urie canta com o Panic! At The Disco: “Garotas amam garotas e garotos / E o amor não é uma escolha” (“Girls love girls and boys/ And love is not a choice”). O próprio cantor se assumiu pansexual em 2018 e luta abertamente pela igualdade de direitos.

9. “Bixa Preta” – Linn da Quebrada

A belíssima Linn da Quebrada lançou “Bixa Preta” em 2017 e escreveu nas redes sociais: “Essa bixa preta também sou eu, mas, além disso, são muitas outras além de mim.”

“Essa canção fala a respeito dos nossos afetos, dos nossos sonhos e dos nossos desejos. É sobre o lugar no qual eu fui posicionada compulsoriamente em toda a minha vida, que é um espaço preterido pelos outros corpos”, finalizou.

Na canção, Linn canta: “Bixa estranha, louca, preta, da favela/ Quando ela tá passando, todos riem da cara dela/ Mas se liga, macho/ Presta muita atenção/ Senta e observa a tua destruição”.

10. “Make Me Feel” – Janelle Monáe

Esta faixa cativante e otimista de Janelle, que é abertamente pansexual e se identifica como pessoa de gênero não binário, retrata o desejo queer e abraça a fluidez sexual. Como essa obra-prima, Janelle com mistura grandes batidas funky e um ritmo muito sensual. “Make Me Feel” é uma música obrigatória para celebrar o Dia do Orgulho LGBTQIA+ e para ouvir todos os 364 dias do ano.


Nesse post, separamos apenas 10, mas nossa playlist no Spotify está recheada de outros hinos para celebrar o Dia do Orgulho LGBTQIA+? Quais outras músicas faltaram na nossa playlist? Comente e acompanhe essa e outras notícias pelas nossas redes sociais.

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