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Bad Bunny: de Porto Rico para fazer história nos charts

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Na última terça-feira (1), o Spotify coroou Bad Bunny como o artista global mais escutado da plataforma. Além disso, o seu último álbum, El Último Tour Del Mundo, fez história como o primeiro álbum em língua espanhola a debutar em #1 nos charts dos Estados Unidos.

Mas como o porto-riquenho atingiu esse feito em território norte-americano?

Benito Antonio Martinez Ocasio, artisticamente conhecido como Bad Bunny, é hoje um dos maiores representantes do ritmo latino no mundo. Acima de tudo, o cantor também destaca-se na união entre diferentes sons, que vão desde o eletrônico e trap, às batidas do reggaeton.

Bad Bunny e o primeiro hit com ‘Mia

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Foto: Reprodução/Youtube

Em 2018, o músico colaborava com Drake na canção Mia, surpreendendo todos os fãs com o lançamento surpresa do videoclipe. Ademais, a música é inteiramente em espanhol, o que levou o canadense Drake a interpretar uma canção nesse idioma desde a primeira vez em 2014, com Odio, de Romeo Santos.

Mia atingiu a parada da Hot Latin com um dia de vendas e de streaming (e quatro dias de transmissão). Naquele ano, a colaboração teve a maior pontuação de streaming do ano para uma música latina, com 36 milhões de streams dos EUA. A faixa também obteve a maior semana de streaming desde Luis Fonsi e Daddy Yankee em “Despacito”, com Justin Bieber, que arrecadou 44,5 milhões de transmissões em 2017.

Ato latino histórico na Billboard

Portanto, com sua ascensão, Bad Bunny continuou fazendo história. O seu primeiro nº1 na maior e mais importante parada musical dos EUA ocorreu com a canção I Like It, da rapper Cardi B, e chegou para iniciar um longo e triunfante ato histórico por um artista latino.

Também vale ressaltar a entrada do seu novo single com Jhay Cortez, Dakiti, que se tornou o primeiro hit de música latina a comandar simultaneamente a Billboard Global 200 e a Billboard Global Excl.

Além disso, Dakiti foi a primeira música na história das paradas da Billboard Global 200 a ganhar mais de 100 milhões de streams em duas semanas consecutivas.

A soma do streaming mundial para a música pelos dois artistas de Porto Rico é a segunda maior na breve história do Global 200, superada apenas pelos 123,8 milhões de “Lovesick Girls” do BLACKPINK.

E não há nada que pudesse surpreender ainda mais. Na estreia do El Último Tour Del Mundo, o cantor liderou o chart global do Spotify, colocando todas as 16 músicas do álbum no TOP 40 e 9 músicas no TOP 10. O disco recebeu 74.9 milhões de streams em seu primeiro dia. Com esses dados impressionantes, o álbum se tornou a 2° maior estreia em 2020 na plataforma, apenas atrás de “Folklore”, da Taylor Swift.

Popular no Spotify

Publicado pelo Spotify na terça (1º), a lista dos artistas mais ouvidos do ano só concretizou o que um ano repleto de sucesso e aclamaçaões poderia entregar ao cantor.

Os projetos interpretados em espanhol e as colaborações com um compilado de artistas tradicionais de língua inglesa renderam a Bad Bunny o êxito de ser o artista mais transmitido do Spotify em 2020, com 8,3 bilhões de streams.

Além disso, o seu penúltimo álbum, YHLQMDLG, foi o mais transmitido globalmente no serviço, com mais de 3,3 bilhões de streams. Lançado em 28 de fevereiro deste ano, o álbum é herdeiro de múltiplos recordes, como a estreia histórica na nova parada de álbuns da Billboard 200. Na ocasião, YHLQMDLG conquistou o segundo lugar na contagem de todos os gêneros, com 179 mil unidades de álbuns equivalentes conquistadas nos EUA.

Foto: Divulgação

Nesse sentido, com um projeto inteiramente em espanhol, Bad obteve: o maior álbum executado nesse idioma de todos os tempos; a maior semana de streaming de um álbum latino; e a maior semana de um título latino desde que a Billboard começou a rastrear álbuns em dezembro de 2014.

Ou seja, o músico conquistou grandes e longos feitos durante a sua ainda pequena carreira. Porém, é visível a importância de suas conquistas, já que a música latina está cada vez mais visível. Ao passo que vemos um artista originário de Porto Rico alçar vôos em uma plataforma estadunidense, além das expressivas contabilizações em território norte-americano, enxergarmos a potência que o mercado e os artistas latinos possuem.

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