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Wolf Alice: 5 destaques do álbum “Blue Weekend”

Talvez você não os conheça, mas Wolf Alice é a banda do momento lá na Inglaterra e eles acabaram de lançar um novo álbum, o “Blue Weekend”. Confira o que achamos do disco, bem como 5 destaques!

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A foto apresenta os integrantes da banda Wolf Alice dentro de um carro, que parece uma limusine. Todos estão vestidos de preto e a imagem possui tonalidades de vermelho e verde. A fotografia destaca a matéria: "Wolf Alice: 5 destaques do álbum "Blue Weekend""
Foto: Divulgação

Formado em no início dos anos 2010, o Wolf Alice tem muitas influências sonoras do grunge, indie e do pop. O primeiro álbum deles foi lançado apenas em 2015 e se chamou “My Love is Cool”.

Vale lembrar que um single desse projeto, o “Moaning Lisa Smile”, foi nomeado à categoria “Melhor Performance de Rock” nos Grammy’s de 2016.

Um ano depois da premiação, o grupo musical lançou o “Visions of a Life”. Esse álbum foi tão aclamado que lhes rendeu uma turnê com os ícones da música: Foo FightersQueens of the Stone Age e Liam Gallagher.

“Blue Weekend” é mais uma adição incrível à discografia de Wolf Alice. A banda continua a abrir novos caminhos e ultrapassar limites, e eles fazem isso sem perder o som tão singular que produzem.

Nesse trabalho, claramente eles buscaram raízes sonoras no shoegaze (um estilo de indie rock que surgiu no Reino Unido no final dos anos 80) e no pop nostálgico.

Tudo leva a crer que com “Blue Weekend”, a Wolf Alice encontrou a joia da coroa para serem consagrados uma das bandas mais eletrizantes do Reino Unido nos últimos anos.

Confira 5 destaques do álbum “Blue Weekend”, da Wolf Alice

1. “Lipstick on the Glass”

Em uma das primeira música, Wolf Alice já surpreende com a incrível “Lipstick on the Glass”. A faixa remete a uma época nostálgica da banda e lembra os primeiros lançamentos, tais como “90 Mile Beach” e “Heavenly Creatures”.

Nos vocais, Rowsell mostra do que é capaz, apresentando seu incrível alcance vocal aqui, cantando em um registro mais alto nos versos.

Assim como o álbum “Visions of a Life”, a Wolf Alice ainda reflete sobre a vida e a morte neste álbum. Rowsell canta nessa canção: “Não há prazer em existir, então vá em frente e me beije”.

2. “Smile”

Depois de uma música, há… outra música bombástica, que é nada menos que “Smile”. Não há quem não se contagie pela energia da guitarra de Joff Oddie e a bateria explosiva de Joel Amey.

Não chega a ser tão icônico quanto o solo que Joel teve em “Swallowtail”, música de 2015, mas quem sabe o próximo álbum não surpreenda?

Aqui, Rowsell é mais firme nos versos, advertindo qualquer um que cruze seu caminho: “Eu sou o que sou e sou bom nisso. Se você não gosta de mim, essa p***a não é relevante”. É uma declaração ousada que definitivamente dialoga com os milhares de fãs da banda.

“Smile” também prova o talento e versatilidade de Wolf Alice para mudar um caminho óbvio de uma canção. A faixa tem tudo para ser um grunge, mas claramente é um pop. Vale destacar também Theo Ellis e o baixo perto do fim da canção. Divino!

3. “How Do I Make It OK?”

Enquanto isso, “How do I Make It Ok?” é uma música que lembra muito a sonoridade da banda The 1975. Com seu refrão cativante, há uma ação e reação muito boa de ouvir.

Seria um desperdício não fazer dessa faixa como o próximo single. Perto do final, a música marca bem as guitarras e o baixo distorcidos, tal como a cantora St. Vincent costuma fazer.

4. “The Last Man on Earth”

O single principal do álbum, “The Last Man on Earth” é uma balada sonhadora com piano inspirada no livro “Cama de Gato” de Kurt Vonnegut. Não é a primeira vez que a banda se inspira na literatura (tal como “Formidable Cool” de 2017, por exemplo).

Esta brilhante aventura é diferente de tudo que Wolf Alice já lançou e é por isso que ela encanta mesmo nos primeiros segundos. Sem dúvidas, a canção deve ser a preferida de grande parte dos fãs.

À medida que a música avança, também constrói um belo refrão. Vale (muito) a pena ouvir.

5. “Feeling Myself”

“Feeling Myself” é uma das faixas mais interessantes do álbum, com sua introdução de teclado espacial e vocais ofegantes. De repente, há uma mistura de distorção barulhenta e algumas batidas que lembram a banda inglesa Portishead.

A letra é bastante romântica, por sinal: “Mantenha meu nome em seus lábios, deixe o duplo L parecer um beijo”. Isso demonstra a contínua experimentação e confiança da banda em explorar novos sons. Só hinos!


É fã da banda britânica? O que você achou de “Blue Weekend” da Wolf Alice? Quais suas músicas favoritas? Comente e acompanhe essas e outras notícias pelas nossas redes sociais.

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