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#TrackBrazuca: Conheça Vetromn e “Bicho Solto”, som inspirado em Charli XCX e Duda Beat

Já parou pra pensar como seria caso Pitty, Charli XCX e Duda Beat se juntassem para fazer uma música? Bom, essa são algumas das referências que marcam o som da carreira do artista independente, Vetromn. Com o recente lançamento do single “Bicho Solto (feat. Henrie JJ)”, carro-chefe do sucessor de “Mr. Lonely”, vem conhecer um pouco mais da carreira desse artista e o que esperar dessa nova era!

Imagem: Divulgação/ Gabriel Gahesa

Natural do Pará, e atualmente morador de Goiânia, Vetromn, alter ego de Victor Gabriel, tem 21 anos e é cantor, compositor e produtor desde os 17. Enquanto olhava para trás e escutava o som que ele fazia no passado, os seus primeiros passos dentro da música na verdade foi sob o nome de Knoos Angel. Um resultado instigante de música eletrônica experimental, com diversos momentos pop e melancólicos. Que agora, com outro nome artístico, timidamente se encontram em sua sonoridade atual, mas é claro, muito mais madura e consistente.

Imagem: Divulgação

Já em “Mr. Lonely”, a pegada é outra. O primeiro disco da carreira lançado há quase um ano, que rendeu o primeiro lugar no Itunes BR, Vetromn conseguiu explorar melhor o seu alter ego e voz artística, indo em uma direção bem oposta ao som que fazia naquela época. O rock/pop bem a cara dos anos 2000 toma conta desse repertório, que também floresce o seu lado mais emo, mas sem abandonar o toque e a estrutura da música eletrônica. Que até em alguns momentos flerta com o hyperpop, como em “Mr. Lonely” e Connotations. E também nos momento mais efusivos e explosivos, outras referências tornam-se evidentes, como o caso de Pitty.

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Sinceramente, Vetromn entregou tudo em “Bicho Solto”

Se no primeiro disco o sentimento atmosférico, profundo e melancólico orbitava em torno de todo o projeto, agora em 2021 a vibe é outra. Em um dos seus trabalhos mais pop, mas sem abandonar a sua raiz emo e aflorando ainda mais a sua origem eletrônica, “Bicho Solto (feat. Henri JJ)” foi lançada como a primeira amostra do que o #V2 vai trazer.

Imagem: Divulgação/ Gabriel Gahesa

Marcada pela batida trap junto a um groove de guitarra, que deixa a música com a cara do pop brasileiro, a voz com efeitos no refrão potencializa o single, deixando irresistível, sexy, dançante e chiclete. É a perfeita mistura do r&b/pop do anos 2000, com toques de hyperpop feito no Brasil. Sabe aquele tipo de música que tem vários momentos diferentes dentro da mesma música? É exatamente isso que acontece aqui. Sinto que é algo que Charli XCX e Duda Beat fariam juntas. Pode até parecer estranha essa junção, mas, vai por mim, escuta que você vai entender!

Inclusive, é aquele tipo de música pop que mais amo: segura o choro e vai dançar. Sinceramente, essa música tinha que estar tocando nas rádios do Brasil inteiro! Sendo essa música o carro-chefe do próximo álbum, que deve ser lançado ainda esse ano, o que já deixa as expectativas bem altas para o que deve vir. E olha, é impossível escutar a música e depois não ficar com o refrão grudado na cabeça: “E eu te liguei pra confessar, sinceramente/ O quanto eu só sei amar, intensamente/ Me desculpa se machucar, mas vê se entende/ Que eu sempre fui um pouco Bicho Solto”.

Direção criativa do projeto ficou por conta de Gabriel Gahsa, responsável também pela identidade visual de “Doce 22”, de Luísa Sonza.

No final, Vetromn é o tipo de artista que não gosta de se enquadrar em uma caixinha e estagnar nela. A todo momento ele se joga em novas direções e talvez tenha sido aí que tracei esse pequeno paralelo com Charli XCX. Afinal, quem é familiarizado com a britânica, sabe que ela veio também de um background da música eletrônica. Ao longo dos anos Charli foi experimentando com o pop mais comercial, rock e nos últimos anos se consolidando com a pc music e hyperpop. Então, a cada novo trabalho lançado, Vetromn já consegue fazer algo que muitos artistas procuram a carreira toda e as vezes não conseguem: autenticidade. Como vocês viram, não importa por qual gênero musical ele transite, você ainda vai escutar aquela voz reverberada, a melancolia das composições e uma produção fora do óbvio e pensar: “Puts, isso é muito Vetromn’.

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