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#TRACKBACK: 10 anos do álbum “Celestial”, do RBD

Yo digo R, Tu dices BD… Já faz oito anos desde que o RBD se dissipou e nesta semana, precisamente no dia 21, se completam 10 anos do álbum “Celestial”. Terceiro álbum da banda que embora evoque a palavra “céu”, não contribuiu para a ascensão  do grupo que – vertiginosamente – decretou seu fim em 2008, logo após lançar Rebels (2006) e Empezar Desde Cero (2007). O último registro foi Para Olvidarte de Mí (2009), que não teve o mesmo apelo comercial dos primeiros.

Por ter sido uma banda saída de uma telenovela – Rebelde – acredito que seu fim já estava programado (afinal, ninguém tinha tamanha perspectiva de sucesso, não?). O mercado não ficou restrito ao México, mas lançaram carreira de sucesso internacional… Pra tamanha projeção é preciso planejamento, verificar recursos e etc. Do contrário, o fim é iminente. É triste, mas é a realidade. E a gente nem pode pensar numa possível volta, porque cada um está envolvido em seus próprios projetos ninguém quer saber … Alfonso está em Sense8; Dulce, Anahi e Maitê seguem carreira solo, Christopher e Christian também seguem atuando.

O que nos resta é recordar! “Celestial” embora não seja tão grande como seus antecessores “Nuestro Amor” (2005) o melhor na minha opinião   e Rebelde,  nos trouxe canções como “Ser O Parecer”, que atingiu a posição 84 na Billboard Hot 100. O clipe foi gravado no centro de São Paulo, em outubro de 2006, e transmite a sensação que a música traz: a sensação de sonho, de uma pessoa iludida com a imagem de um interesse amoroso. De longe, essa é a canção mais memorável do disco.

Alguém se lembra de “Tu Dulce Voz”, uma versão de “Little Voice” cantada por Hilary Duff? Alguém também se lembra do encontro do grupo com a Hilary? Ela, inclusive, participou da novela. Apesar de não acreditar que a nova versão se iguale à original, foi um encontro memorável.

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Outra regravação versão foi feita com a canção “Kiss Me Like You Mean It”, originalmente cantada por Sara Paxton (você conhece, é a mina de “Aquamarine”). Foi um acordo: Sara fez uma versão de “Tenerte y Quererte” que deu o nome de “Connected” e o RBD lançou “Bésame Sim Miedo”.

Vamos relembrar o clipe, gravado no castelo medieval da Romênia (o que evidencia o estrondoso sucesso da banda à época?):

E, claro, não posso deixar de falar sobre a música-título… A mais libertadora de todo o material, a faixa diz adeus a um relacionamento que não valia a pena ( “Por que amar es algo celestial y tu no tienes alas/ Porque o amor é algo celestial e você não tem asas”). No clipe da canção, a banda ainda está na estrada – bem no estilo On The Road de Jack Kerouac (a comparação aqui se faz bem evidente).

“Celestial” é, sem dúvidas, um álbum marcante. Não o melhor (porque os antecessores renderam muitos mais hits e canções grudentas), mas foi significativo na trajetória da banda. Marcou o início do fim do colapso da queda também? Evidentemente. Mas, tudo tem data de validade e a curta durabilidade não muda o que o grupo (e também a novela) representou para uma geração de jovens que acompanhou a trajetória desde o começo. Teria todo esse apelo se a parceria entre os cantores tivesse se firmado sozinha? Claro que não. Afinal de contas, a banda nasceu da telenovela, que também contribuiu para todo o apelo que teve; além de ter – inclusive – ditado moda.

**Meu nome é Luana Mestre e escrevo para essa coluna todas as quintas-feiras sobre canções, álbuns e artistas que marcaram época. Quer sugerir um tema novo antigo? Pode deixar um comentário na postagem e atenderei o pedido, dentro do possível!**

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