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Sleeping With Sirens em sua primeira passagem pelo Brasil

Após passagem por Porto Alegre e Curitiba, Sleeping With Sirens fez dois shows em SP, o primeiro foi no último dia 14, na Clash Club, com direito a Meet&Greet aos 300 primeiros pagantes, e o segundo – não menos importante – no Carioca Club (15), onde nossa equipe esteve presente e conta pra vocês sobre a setlist, energia dos fãs e até mesmo um FORA levado em meio à exaltação do público.

Sleeping With Sirens SP 2

Sem show de abertura e atrasos, a sensação do post-hardcore Sleeping With Sirens entrou pontualmente no palco às 20hs do Sábado (15); com a setlist já conhecida, devido aos shows anteriores, a banda deu início à apresentação com a canção Kick Me, do seu último álbum lançado, intitulado ‘Madness’, e o primeiro produzido pela Epitaph Records após saída da renomada Rise Records.

O show teve continuidade ao som de Do it now, remember it later, com letra voltada à superação e realização de sonhos, não muito diferente da seguinte, We like it loud, que soa como uma espécie de desabafo, por tentarem fazer com que eles desistissem de ser uma banda deste cenário musical durante o trajeto.

Sem tocar nenhuma música do álbum Feel, a promoção da tour Madness estava explícita quando tocaram mais uma música do quarto álbum, Go Go Go, antecedendo uma das músicas mais esperadas pelos fãs que curtem a banda desde o seu início. A segunda música tocada do Let’s cheers to this (segundo álbum da banda) foi Tally it up, settle the score, sem nenhuma forma de demonstração de cansaço entre os fãs, que já sentiam a noite passando rápido demais e tendo a certeza de que aquele momento estava valendo a pena para quem passou mais de 24 horas na fila.

Com pouco mais de 20 minutos de show e euforia transpassada nos gritos fanáticos a “calmaria” veio ao som de Fly e The Strays, interpretada divinamente em um tom leve, ágil e juntamente à técnica de tenor leggiero do frontman. Não desmerecendo a apresentação de Gold entre elas, era perceptível a aceitação do público a esse álbum mais voltado ao pop rock com influências do hardcore.

E como se não bastasse o desempenho incrível dos garotos no palco, Kellin Quinn se atreve a um ousado beat box em Roger Rabbit que, cá entre nós, combina perfeitamente com a melodia da música. O surpreendente cover de Iris, da banda Goo Goo Dolls, performado desde meados de 2012 pela banda, entra em cena e deixa o ambiente com um ar mais romântico.

A noite segue em clima de diversão ao som de Parasites, Better off dead e Don’t say anything, até que Kellin decide chamar um fã do público para subir ao palco, pois já havia prometido mais cedo. O fato é que Guilherme, o sortudo, além de ter sido escolhido para fazer parte dessa memorável noite e cantar ativamente ao som de If I’m James Dean, You’re Audrey Hepburn, decide se declarar no palco. Isso mesmo, ele se declarou completamente para uma menina que, aparentemente, estava com o namorado na fila do show, Gabriela, e o resultado não foi o esperado: DEU RUIM!

Segundo Kellin, Gabriela “turned out to be a shit”. Melhor dizendo, Kellin resolve dar um apoio ao Guilherme e na música de encerramento, If you can’t hang, ele decide substituir a frase “she turned out to be a shit” por “she turned out to be a Gabriela”. E tem mais: além de pedir aos fãs para levantarem seus celulares, ele pontua que fazer o ato bom de chamar um fã para o palco talvez não tenha sido assim tão bom, já que seu microfone estava cheirando à merda e que ele não cantou sua parte preferida da música anterior e estava triste por isso.

Sleeping with sirens se apresentou pela primeira vez no Brasil, desde a sua formação em 2009, e contagiou os fãs com sua simpatia e energia ao vivo. Agora, basta esperar para que não leve mais 6 anos para um retorno!

Cobertura: Marcio Henrique

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