Nesta quinta-feira (14), o Rock in Rio e a Natura inauguraram, oficialmente, a NAVE de 2022. A atração colaborativa estreou na edição de 2019 do festival, e rapidamente se transformou em um sucesso. Agora, o projeto retorna com uma proposta diferente.
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Em 2019, a experiência trouxe uma proposta de conexão entre o presente e o futuro. Já este ano, o público irá vivenciar uma experiência imersiva ligada à Amazônia contemporânea, através da divulgação da arte e da cultura do local.
“A NAVE, nessa edição, vem para falar de uma outra Amazônia. Que está lá, poderosa, e que talvez não seja tão conhecida a partir da perspectiva que a gente vai revelar nesse projeto”, disse Luis Justo, CEO do Rock in Rio.
A relação do Rock in Rio e da Natura com a Amazônia já existe há algum tempo. Em 2016, por exemplo, o festival lançou a campanha Amazonia Life – que, até hoje, já investiu mais de R$ 5 milhões para a recuperação da floresta. Já história da Natura com o território já dura duas décadas. Em 2019, a marca assumiu a causa Amazônia Viva, que busca estabelecer metas que caminhem em direção ao fim do desmatamento.
“Quando a gente ama, a gente cuida”, diz Maria Paula Fonseca, diretora global da Natura. Ela explica, também, que a parceria é uma forma de honrar o compromisso assumido pelo festival e pela marca. “Rock in Rio e a Natura abriram a NAVE para a Amazônia se apresentar”, finaliza.
Os idealizadores do projeto entendem que a experiência é uma forma de trazer uma maior projeção para a cultura do local, e não “dar voz”: “A Amazônia não é muda. Ela é vibrante, ela é colorida, ela é cheia de gente […] e talvez o nosso melhor papel seja sair do meio do caminho e dar todo o acesso que a gente tem – à mídia, aos palcos, e toda a potência do Rock in Rio – para deixar a Amazônia falar em primeira pessoa”, diz Denise Chaer, criadora do projeto NAVE.
Experiência da NAVE, de Rock in Rio e Natura, foca em artistas amazônicos
O projeto NAVE apresenta direção da artista visual paraense Roberta Carvalho e cenografia da artista carioca Daniela Thomas. A estrutura contará com enormes projeções e uma aparelhagem em formato de um barco, construída por João do Som.
A experiência será a de uma festa pulsante. O público será envolvido pelo trabalho de artistas amazonenses; e a atração ganhará o som da música pop e contemporânea do local. Para isso, o projeto conta com a direção musical da cantora e artista paraense Aíla, e argumento da contadora de histórias acreana Karla Martins.
A palavra para definir o projeto é, portanto, pluralidade. Na atração, poderão ser experimentadas manifestações como o tecnobrega, rap, música indígena, guitarrada, marabaixo, carimbo, siriri e cururu e mais. Além disso, um dos destaques serão as exibições de rostos que remetem à face da Amazônia: a floresta.
A NAVE estará disponível para acesso em todos os dias do Rock in Rio. No entanto, a experiência não será limitada à Cidade do Rock: para a divulgação do projeto, serão feitas algumas ativações em partes da cidade do Rio. Nesta quinta (14), por exemplo, a inauguração contou com uma projeção na Praça Mauá.
Além disso, os idealizadores planejam divulgar mais conteúdos relacionados a essa colaboração, incluindo um pequeno documentário que registra a noite nas principais cidades da Amazônia, apresentado pelo olhar local.
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