Linkin Park entrega grande espetáculo em São Paulo

A primeira noite do Linkin Park no Brasil foi tão marcante quanto o que foi prometido. A banda fez sua estreia com nova formação em São Paulo, no Allianz Parque, na noite da última sexta-feira (15), com Emily Armstrong nos vocais. Veja como foi a seguir!

Show do Linkin Park em São Paulo é marcado por comoção e potência

Com breve abertura da banda brasileira Ego Kill Talent, a espera pelo Linkin Park tomou conta do Allianz Parque lotado. A noite, que ameaçava ter chuva, ficou com céu limpo e pronto para receber o espetáculo que a capital paulista estaria prestes a ver.

Essa nova turnê é a primeira sem Chester Bennington, vocalista anterior que faleceu em 2017, aos 41 anos. O cantor marcou uma geração de pessoas com seu poder vocal único, que ainda segue muito presente na memória dos fãs.

Com introdução ao som de “Castle of Glass“, a banda foi entrando aos poucos no grande palco, com muitos aplausos e calorosa recepção dos fãs. A primeira música foi “Somewhere I Belong“, do disco “Meteora” (2003).

Na sequência, o hit “Crawling” tomou conta da plateia. Cada verso foi amplamente cantado por cada fã do recinto, um momento bem emocionante com a vocalista Emily deixando os fãs fazerem parte da canção.

Mais músicas apresentadas englobaram diversas eras do grupo, como “BURN IT DOWN“, “Faint“, “Numb” e “In The End” – com destaque à última, que teve um poderoso coro a capela do público.

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No palco, Emily provou seus vocais no ao vivo, deixando uma grande impressão na plateia. Sua voz potente se faz ainda mais presente nas canções novas do “From Zero“, álbum lançado no mesmo dia.

Apesar do lançamento recente, os fãs já cantavam boa parte das músicas novas, também pelo fato de a banda ter promovido listening parties pela capital. Fizeram parte da setlist os singles “The Emptiness Machine“, “Two Faced“, “Over Each Other“, “Casualty” e “Heavy Is The Crown“.

Quem também merece destaque é Mike Shinoda que se demonstrou bem animado com a recepção do público brasileiro. O vocalista, guitarrista e tecladista interagiu com a plateia e lhe dedicou algumas canções, além de ter arriscado um “obrigado” aqui e ali.

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No show, Mike aproveitou algumas canções para complementar o vocal, como em “Leave It Out To The Rest“. Já em “When They Come for Me“, além da música em si, cantou junto o refrão de “Remember The Name“, do seu projeto paralelo Fort Minor.

A apresentação foi dividida em quatro atos, muito bem apresentados e com grande estrutura. Os telões faziam parte da imersão visual, que deu um toque especial para cada música apresentada.

Outro detalhe que valeu a experiência foram as lanternas dos celulares. Com o estádio completamente cheio, as luzes em músicas mais calmas como “Lost” ou “My December” trouxeram emoção ao ambiente.

O show se encerrou com as faixas “Papercut” e “LOST IN THE ECHO“, “Heavy Is The Crown” e “Bleed It Out“, que foi emendada com um trecho de “A Place For My Head“. Nessa última, a banda foi até a passarela para finalizar com uma foto junto ao público, mas não antes de se despedirem com fogos de artifício.

Entre idas e vindas de um lado do outro do palco, e cantando e tocando de frente para o público na ponta da passarela, o show do Linkin Park em São Paulo foi tão extraordinário como poderia ser. Vale lembrar que a apresentação foi transmitida ao vivo no Multishow, e em 2025 será reprisado em formato de documentário nos cinemas do mundo inteiro.

Confira o setlist:

Ato I: