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Olimpíadas: relembre 4 momentos inesquecíveis dos jogos Rio 2016

Há 5 anos era realizada a Rio 2016, os Jogos Olímpicos situado na cidade maravilhosa que nos proporcionou grandes e históricos momentos para o legado do esporte.

Entre tantos atletas e modalidades, as Olimpíadas são de longe um acontecimento que revela além de muito talento e habilidades, episódios inesquecíveis que entram para a história do esporte olímpico e permanecem na memória de cada um que viveu tão intensamente os jogos.

Sejam os competidores ou os torcedores, no Brasil, a Rio 2016 foi sem dúvidas um cenário de importante e inesquecíveis feitos que perduram até hoje em nossa mente. Por isso, relembramos aqui grandes momentos das olimpíadas daquele ano que marcou a vida dos brasileiros, os anfitriões, e dos esportistas.

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4 momentos inesquecíveis dos jogos Rio 2016

1. A cerimônia de abertura

Para além das competições, sabemos que a Cerimônia de Abertura é o primeiro ponta pé das Olimpíadas. Então, sem medo de investir e começando com muito estilo, o Brasil nos entregava o que viria ser um espetáculo olímpico.

Realçando sua história, sua cultura e o seu povo, o país do futebol executava diante de mais de 3,5 bilhões de espectadores um verdadeiro show de pirotecnia e emoção. Carregado de músicas eternas, de contos que retratam a passagem do Brasil por esse mundo junto aos seus elementos culturais e ecologicamente correta, a cerimônia de abertura marcou o triunfo do país nos jogos olímpicos.

Entre os ápices do concerto, destacamos a entrada exuberante e incomparável de Gisele Bündchen, uma das maiores modelos do mundo, no Maracanã ao som da clássica “Garota de Ipanema”, faixa de Antônio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes.

Dando rosto e corpo à uma das canções mais conhecidas no planeta, a gaúcha desfilava com seu vestido prata ao som da maior representante da Bossa Nova. Esse momento continua sendo um dos mais memoráveis da celebração, dando um destaque maior ao Brasil ao levar dois grandes nomes brasileiros tanto da indústria da moda quanto da música para as Olimpíadas.

Em outro instante, ficamos com os olhos marejados após assistirmos a apresentação musical de Gilberto Gil, Caetano Veloso e Anitta dando voz à “Isto aqui, o que é?”, de Ary Barroso.

A performance do trio repercutiu e teve importante destaque nas memórias da cerimônia devido ao carisma, sintonia e talento presente na execução dessas três lendas da música brasileira.

2. A simpatia do mascote Vinicius

Representando o brasileiro como ninguém, o mascote Vinicius, nome escolhido em homenagem ao poeta e músico Vinicius de Moraes, foi uma das maiores revelações da competição.

Entretendo incansavelmente o público com o seu gingado e sua máxima simpatia, o personagem que possuía uma mistura de diferentes animais brasileiros e representava a fauna silvestre brasileira, tornou-se rapidamente o centro das atenções e o melhor amigo da plateia e dos atletas.

Com ele, a alegria era certa e o molejo também:

https://twitter.com/edxpevensie/status/1418990429303975938?s=20

Brilhando tal qual Gisele Bündchen:

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O grande parceiro da torcida brasileira e o melhor dançarino das Olimpíadas:

https://twitter.com/edxpevensie/status/1418994518037250050?s=20

3.  O show à parte do público

Para os brasileiros, não há tempo ruim! Seja na derrota, na rivalidade ou na vitória, o importante é manter o espírito olímpico, e claro, torcer como se não houvesse amanhã para os nossos atletas.

Com o público sempre presente em todas as modalidades, a torcida brasileira acabou entregando um show de simpatia e de recepção com os demais países. Abraçando, zoando, festejando, para o brasileiro, a Rio 2016 foi mais do que jogos e competições, foi também uma festa para lá de especial.

Os momentos icônicos protagonizados pela torcida entraram para a história das Olimpíadas.

A melhor torcida do mundo incentivando a corredora queniana que estava prestes a desistir da corrida:

Não tem brasileiro competindo? Sem problema! Nós torcemos para o juiz que é conterrâneo.

O hino entoado a plenos pulmões pelo público:

4. Os triunfos nos jogos

Embora o show da torcida tenha feito parte dos jogos, o brilhantismo das Olimpíada ainda pertenceu aos competidores, os grandes personagens desse mega espetáculo do esporte. De Usain Bolt à seleção brasileira masculino de voleibol, o êxito entre inúmeros atletas foi participação garantida nas modalidades e no pódio.

A primeira medalha de ouro olímpica do futebol masculino

Enquanto o Brasil segue invicto com suas cinco vitórias na Copa do Mundo, nas olimpíadas a história sempre foi outra. Até sua participação nos Jogos Olímpicos de Londres, o time possuía cinco medalhas, três de prata e duas de bronze, mas o tão sonhado ouro ainda não havia chegado nos braços dos jogadores brasileiros.

Jogando contra a Alemanha no Maracanã, o Brasil foi campeão ao vencer a disputa nos pênaltis. Com as expectativas sempre em alta, o grupo na época comandado por Rogério Micale, conseguiu alcançar o tão sonhado primeiro lugar no pódio e obter sua primeira medalha de ouro em casa.

O tricampeonato da seleção masculina de vôlei

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

Amado por todos os brasileiros por ser o esporte coletivo de maior sucesso na tabela de medalhas do país, na Rio 2016 os momentos para equipe comandado pelo brilhante Bernardinho foram de derrotas até a grande vitória em cima da Itália.

Duas derrotas na fase de grupos, para americanos e italianos, quase fizeram a seleção brasileira adiar o sonho da conquista de seu terceiro ouro olímpico jogando em casa. No entanto, enquanto tudo parecia distante, os meninos souberam superar as barreiras e chegaram nas quartas de finais para enfrentar a Itália, após eliminar os argentinos e russos.

Vencendo por 3×0 em cima dos italianos, o time detinha naquele momento o seu tricampeonato obtido em casa e de lavada.

O ouro inesperado de Thiago Braz

Diante de suas atuações que apontavam alguma conquista olímpica, poucos imaginaram que essa seria logo a de ouro. Encarando o francês Renaud Lavillenie, recordista mundial e último campeão olímpico na prova, no salto com vara, era necessário que Thiago Braz superasse a marca de 5,93 m, o que ele fez com maestria.

Arriscando passar a altura do europeu, o brasileiro então subiu o sarrafo para 6, 03 m e o superou, se tornando o novo marco olímpico. Cada vez mais difícil para Renaud que desafiou ultrapassar o marco em uma altura de 6, 08 m, Thiago se via então no topo do pódio, após a derrota do francês.

Usain Bolt, o maior do mundo

O jamaicano que se aposentou das pistas de corrida em 2017, no Mundial de Londres, encantava o público brasileiro com seu charme e talento no que faz de melhor, correr como ninguém.

Naquele ano, localizado no Estádio Nilton Santos, o popular Engenhão, Bolt faturava o chamado “tri-tri”, ao conquistar pela terceira edição seguida dos Jogos o ouro nos 100 m, 200 m e revezamento 4 x 100 m. Além, de claro, o coração dos brasileiros, que torcia para ele, caso não houvesse nenhum atleta do Brasil competindo com o jamaicano.

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