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As 30 melhores músicas nacionais e internacionais de 2023

A lista inclui trabalhos lançados entre os dias 1º de janeiro e 1º de dezembro de 2023

Por Gabriel Haguiô, Isabella Zeminian e Mariana Alves – 2023 foi especial para a música, marcado por grandes sucessos, surpresas inesperadas e revelações inéditas que ficaram na nossa cabeça durante todo o ano. Para relembrarmos os principais destaques dos últimos meses, o Tracklist selecionou as melhores músicas nacionais e internacionais de 2023. Confira!

Observação: A lista inclui trabalhos lançados entre os dias 1º de janeiro e 1º de dezembro de 2023. As músicas foram definidas a partir da opinião dos redatores e da equipe do Tracklist, além de considerar a opinião da crítica especializada.


AS 30 MELHORES MÚSICAS DE 2023


As 15 melhores músicas internacionais de 2023


15º – “Paint The Town Red” – Doja Cat

Mesmo em meio às polêmicas, Doja Cat não decepcionou e mais uma vez entregou uma faixa versátil. “Paint The Town Red” é uma fusão de elementos pop, hip-hop e R&B que juntos criam uma atmosfera envolvente e irresistível, como o próprio diabo que ela diz ser. A voz de Doja se adapta à faixa, desde o rap até a cantoria do refrão, enquanto a batida eleva o clima. Apesar de sombrio, “Paint The Town Red” é refrescante e divertido, além de consolidar a cantora como uma das artistas mais empolgantes da atualidade.


14º – “Dance The Night” – Dua Lipa

Estabelecendo o tom para uma das produções mais aguardadas do ano, “Dance The Night” foi a primeira música da trilha sonora de “Barbie” a ser lançada. Vemos Dua Lipa apostar no disco, que já conhecemos, cumprindo com a promessa de ser divertida e dançante, casando perfeitamente com a cena que protagoniza no filme. Apoiada nos vocais cativantes e carismáticos de Dua, “Dance The Night” se tornou uma das mais tocadas do ano dentro e fora das salas de cinema.


13º – “Monaco” – Bad Bunny

Depois de conquistar os ouvidos de todo o mundo e quebrar recordes históricos, Bad Bunny voltou às origens em 2023 com o seu mais recente disco, influenciado pelo trap que marcou o início de sua carreira. Entretanto, a força para produzir hits ainda está lá, e “Monaco” é a grande prova. Em pouco tempo, a música se tornou mais um sucesso internacional do cantor com seu ritmo envolvente e rimas viciantes, e destaca o talento e a versatilidade de Benito como um dos maiores hitmakers do mundo na atualidade.


12º – “Creepin'” – Metro Boomin, The Weeknd e 21 Savage

“Creepin'” é uma colaboração que reúne Metro Boomin, The Weeknd e 21 Savage em uma sinergia única. A produção hipnotizante de Metro Boomin fornece o cenário perfeito para a voz aveludada de The Weeknd e a entrega incisiva de 21 Savage. A atmosfera sombria e envolvente da faixa captura a essência do trap contemporâneo com um toque de R&B. Ou seja: é a receita perfeita para emplacar um hit.


11º – “On My Mama” – Victoria Monét

Trazendo os holofotes para ela em seu melhor momento, Victoria Monét não economizou sensualidade e positividade em “On My Mama”. Com versos que buscam ressaltar autoconfiança, Monét criou com essa canção uma espécie de hino empoderador para incentivar a autoestima em quem precisar de um empurrãozinho para atingir seu potencial completo. Para isso, ela usa de um sample de “I Look Good”, lançada em 2009 pelo rapper Chalie Boy, esbarrando no apelo nostálgico para introduzir seu R&B sagaz, que envolve e faz dançar.


10º – “Shakira: Bzrp Music Sessions, Vol. 53” – Shakira & Bizarrap

Definida pela prórpia cantora como uma catarse e porta de saída, “Shakira: Bzrp Music Sessions, Vol. 53” é a tradução de uma mistura de sentimentos conflitantes e avassaladores que tomaram conta da vida da colombiana após seu divórcio público e conturbado. Regada por sintetizadores e ritmos característicos do electropop adicionados à canção com a colaboração do DJ argentino Bizarrap, a canção não demorou a ganhar o público, tornando-se a música latina mais reproduzida no YouTube em 24 horas. Shakira transforma sua dor em arte, sem economizar nas alfinetadas e buscando reconhecer a dor de outras mulheres na sua própria.


9º – “No More Lies” – Thundercat e Tame Impala

A colaboração entre Thundercat e Tame Impala em “No More Lies” resulta em uma vibe envolvente de funk (não o nosso funk!) e psicodelia. A produção intrincada de Kevin Parker encontra harmonia com a maestria musical de Thundercat, criando uma experiência sonora rica e viciante. A musicalidade “experimental” da faixa é complementada por letras reflexivas, tornando-a uma obra-prima colaborativa que desafia as fronteiras do convencional. É exatamente o que você espera que esses dois artistas entregariam, e é nessa certeza de entrega de qualidade que eles garantem espaço numa indústria tão homogênea.


8º – “Not Strong Enough” – Boygenius

O retorno do Boygenius com certeza foi uma das grandes notícias na música em 2023. O supergrupo indie formado por Phoebe Bridgers, Lucy Dacus e Julien Baker presenteou os fãs com o seu álbum de estreia, “The Record”, o primeiro lançamento em cinco anos. Músicas como “Not Strong Enough”, um dos grandes destaques da obra, recompensaram as expectativas do público e ressaltam a maturidade que as artistas incorporaram em seu trabalho, depois de se estabelecerem em suas carreiras solo. A canção narra os desencontros de um relacionamento da forma particular e especial do Boygenius, que dá um toque emocional e extremamente cativante.


7º – “Rush” – Troye Sivan

“Rush” foi a responsável por introduzir o mais recente disco de Troye Sivan, “Something To Give Each Other”. A faixa mostra um Troye mais seguro de suas vontades e familiar com suas vivências, exaltando seu gosto por festas, sexo e pessoas. Toda a euforia que ele exala é reiterada pela influência dance-pop da canção, que passeia pelas batidas de house com a sutileza necessária para tornar “Rush” uma fonte certeira de adrenalina para quem a escuta nas pistas de dança, em casa, ou aonde mais uma boa dose de serotonina e libertação for requisitada.


6º – “bad idea right?” – Olivia Rodrigo

Olivia Rodrigo surpreendeu a todos em 2023 com o seu segundo álbum de estúdio, “GUTS”. Apesar do disco herdar uma estética e uma sonoridade semelhantes ao seu antecessor, “SOUR”, de 2021, suas músicas nos mostram uma artista mais madura e criativa, sem perder a sua essência. “bad idea right?”, um das melhores e mais divertidos registros do trabalho, é um exemplo claro: a canção parte de uma temática simples, uma recaída com o ex-namorado, mas ganha força com o rock explosivo que toma conta dos versos e dos vocais e dá forma a um dos melhores singles do ano.


5º – “A&W” – Lana Del Rey

Ano após ano, Lana Del Rey continua nos surpreendendo com a sua capacidade de nos encantar. Em 2023, a cantora nos presenteou com um dos melhores discos do ano, e “A&W”, escrita em colaboração com o produtor Jack Antonoff, é a faixa que melhor resume a sua grandiosidade. Durante cerca de sete minutos, divididos em duas seções, Lana apresenta um épico que atravessa todas as fases de sua vida e as obsessões e dúvidas que marcaram a sua vida pessoal, conforme narra “a experiência de ser uma puta americana”. Porém, tudo é versado de forma poética e intrigante, mergulhando os fãs no mundo da artista em uma das músicas mais belas e poderosas dos últimos meses.


4º – “Super Shy” – NewJeans

O sucesso repentino do NewJeans foi uma das grandes surpresas de 2023, e “Super Shy” se firmou como uma das maiores febres do ano. O single que apresentou Minji, Hanni, Danielle, Haerin e Hyein ao mundo conta a sensação de perder a timidez perto de uma paixão, mas a transforma em uma canção viciantemente alegre com as influências de dream pop que são características do grupo. Basta ouvir a música uma ou duas vezes para ficar com o refrão na cabeça por dias, semanas ou meses – no nosso caso, durante todo o ano.


3º – “What Was I Made For?” – Billie Eilish

Foi com uma reflexão existencial e os já conhecidos vocais impressionantes que Billie Eilish lançou uma das músicas com maior potencial para marcar o ano de 2023. “What Was I Made For” elevou os já aclamados trabalhos da cantora para produções audivisuais, sendo um dos grandes destaques na trilha sonora de “Barbie“. Como de costume, a composição da faixa é assinada por Billie e seu irmão Finneas, responsável também pela produção da canção. Em busca de respostas para questões que todos enfrentamos ao longo da vida, a melancolia de “What Was I Made For” é ressaltada pelos acordes de piano que acompanham os vocais da cantora, capazes de emocionar quem se deixa embarcar nessa autodescoberta com ela.


2º – “Flowers” – Miley Cyrus

“Flowers” marca um novo capítulo na vida e carreira de Miley Cyrus, evidenciando sua maturidade artística. A faixa é um pop potente, na qual a voz única da cantora se destaca. A composição aliada à história por trás da música cria uma narrativa cativante, enquanto a instrumentação “chiclete” gruda na cabeça. “Flowers” pode ter inicialmente sido só um desabafo de Miley, mas após o impacto e qualidade que foi entregue, a faixa acaba se tornando uma celebração da evolução artística da cantora, consolidando sua posição como uma das artistas mais talentosas atualmente.


1º – “Moonlight” – Kali Uchis

Kali Uchis entrega uma experiência celestial com “Moonlight”. Sua voz envolvente se entrelaça com uma produção cuidadosamente construída, criando uma atmosfera etérea. A fusão de elementos soul, R&B e pop revela a versatilidade da artista, proporcionando uma experiência digna de primeiro lugar. “Moonlight” transcende o pop comum e, sendo o carro-chefe do seu novo álbum, “Red Moon in Venus“, solidifica Kali Uchis como uma força inovadora na cena musical. Não à toa, a faixa ocupa a primeira posição dentre nossas escolhas das melhores músicas internacionais de 2023.


O que achou da lista? Concorda com a seleção das melhores músicas de 2023? Acompanhe o Tracklist no X/TwitterInstagram e TikTok, e veja o nosso especial de fim de ano:

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