Mari Oliveira estreou na televisão em 2015 e desde então acumula diversos trabalhos na carreira. Atualmente, ela faz a versão jovem de Adriana na novela “Elas Por Elas” (TV Globo), protagoniza a série da Star+ “Dois Tempos”, com Sol Menezzes e participa de “DNA do Crime”, nova série policial da Netflix já disponível na plataforma.
Além disso, participou das séries “Baile de Máscaras” e “Impuros” e os filmes “Meu Casulo de Drywall” e “Vidro Fumê”, ambos sem previsão de estreia. Ainda neste ano, protagonizou o filme “Medusa”, que lhe rendeu a indicação de Melhor Atriz no Festival do Rio de 2021. Em entrevista ao Tracklist, Mari Oliveira comenta mais sobre sua carreira e como foi estrear em diversos projetos.
Entrevista: Mari Oliveira
Tracklist: Com tantos trabalhos em andamento, qual você diria que é o maior desafio ao conciliar todos os projetos?
Mari Oliveira: Eu não gravei todos ao mesmo tempo – que bom, porque ia ser uma loucura, mas o desafio de conciliar estreias é bom demais. É uma correria gostosa para trabalhar e estar presente nas estreias, relembrar os estudos para compartilhar nas entrevistas e redes sociais e, ninguém fala, mas… Tem que se organizar para estar bonita nesse tanto de evento! Eu gosto de aproveitar para brincar com a moda na hora de estrear um trabalho.
E qual a maior conquista?
Olha, eu sempre fui muito ambiciosa, mas várias vezes a vida superou minhas expectativas. Eu tenho 26 anos, sou de Anchieta na Zona Norte do Rio e há alguns anos eu vivo e me sustento apenas como atriz. Essa já é minha maior conquista. Além disso, sempre penso que quando eu comecei há 10 anos atrás, ser artista nem era uma possibilidade de profissão. Hoje eu já fui aos maiores festivais de cinema, fiz algumas protagonistas, estou em quase todos os streamings… Realizar meus objetivos e seguir sonhando coisas novas é uma conquista também!
Para você, há diferença ao atuar para uma novela, série ou cinema?
Vou falar como atriz e como alguém que assiste e é fã de muita coisa: eu acho que cada um tem uma linguagem de atuação diferente, sim. São públicos diferentes, experiências diferentes. Se você pensar, por exemplo, no tamanho de uma tela de cinema em uma sala escura e alguém assistindo uma série no celular, no computador, o quanto você entrega pode expulsar ou aproximar quem está assistindo nas duas situações. A entonação em uma cena de novela nem sempre cabe em séries e vice-versa. Mas essa é uma viagem minha! Eu adoro reparar nessas coisas.
“DNA do Crime”, série da Netflix, ganhou grande audiência desde sua estreia. Como foi participar desse seriado?
Foi ótimo para realizar o sonho do meu pai! Ele sempre quis que eu e minha irmã fossemos peritas criminais, mas não foi da vontade de nenhuma das duas. Em “DNA do Crime” eu sou uma perita e me chamo Maria Clara, que é o nome da minha irmã! Ele ficou muito emocionado. Também foi uma ótima oportunidade de conhecer o Heitor Dhalia [criador do seriado] que eu já admirava a direção e fazer algo tão diferente dos meus outros trabalhos.
Por fim, o que mais pode contar sobre seus próximos passos? Quais novos projetos vêm aí?
O que já tenho confirmado irão saber em breve, mas ainda tenho espaço para mais trabalhos no próximo ano e espero ter uma ótima colheita de todos os lançamentos recentes. Quero muitos trabalhos e não ter agenda! (risos).