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“Chromatica”: 4 fatos para ter em mente antes de ouvir o álbum

O novo disco de Lady Gaga, “Chromatica”, já está batendo na porta para seu lançamento no dia 29 de maio. Nesse sentido, a cantora deu algumas entrevistas nos últimos dois meses para falar sobre o release; e informações sobre a produção, as collabs e o conceito foram liberadas.

Com participações de Blackpink, Ariana Grande e Elton John, “Chromatica” promete ser o retorno de Gaga ao dance music. Dessa forma, confira abaixo quatro pontos interessantes sobre o trabalho, concedidos pela artista nas semanas mais recentes.

As curiosidades sobre “Chromatica”

1. O conceito do disco na visão de Lady Gaga

Em uma entrevista com Zane Lowe para a Beats 1, a cantora explicou que “Chromatica” funciona como uma reflexão própria sobre a realidade que a cerca. No caso, Gaga comenta que o universo criado para o disco “não é distópico nem utópico, mas sim como eu entendo as coisas”.

Para o conceito do release, foram criadas as “tribos” coloridas que aparecem no clipe de “Stupid Love”, que lutam na produção por estarem fragmentadas na sociedade de “Chromatica”. Nas palavras da artista, a realidade fictícia é uma “linda abstração sobre a minha percepção do mundo”.

https://twitter.com/gagalonn/status/1234578420736110592

2. A produção do disco com BloodPop e os featurings

Como dito anteriormente, as tribos criadas por Gaga são muito significativas, pois elas representam as dezesseis músicas que estão na tracklist. A artista revelou desde o começo das promoções que o release é carregado de músicas dançantes, com ritmos eletrônicos; e o produtor BloodPop foi crucial para o processo criativo.

BloodPop trabalhou com a diva na época de “Joanne”, que tinha um estilo bem diferente do disco inédito. O produtor colaborou em quase todas as faixas do álbum de 2016, e segue a mesma linha em “Chromatica”. Além disso, a coletânea inédita carrega alguns samples, como na faixa “Sour Candy” com sample de “What They Say” da cantora Maya Jane Coles.

No que diz respeito às colaborações, Lady Gaga demonstra estar realizada com os artistas que convidou. Enquanto “Sour Candy” é o encontro do pop ocidental com o k-pop em conjunto do girlgroup Blackpink, “Rain On Me” é o resultado de uma amizade inusitada com Ariana Grande.

Também para Zane Lowe, a cantora diz que Ariana é uma grande “colaboradora e apoiadora”, e que tentou ao máximo criar um espaço livre para que a artista pudesse se sentir à vontade nas gravações.

3. Os reflexos de “Joanne” e “ARTPOP”

Gaga considera “Chromatica” não apenas como sua volta às raízes pop depois de anos, mas também como uma forma de retomar sua inspiração musical. Em suas palavras, na época do lançamento de “Joanne”, um forte grau de depressão lhe atingiu após ver que seu propósito inicial não havia sido alcançado: ajudar o próprio pai com a perda da irmã, a qual inspirou o disco.

Dessa maneira, a cantora passou os últimos tempos “se curando” desse período de produção do “Joanne”, que é retratado no documentário “Five Foot Two”, lançado pela Netflix em 2017. Atualmente, a estrela vê que o resultado deu certo, e que pode apreciar o próprio trabalho “ao lado” do pai, e não “por ele”.

Além do mais, “Chromatica” traz o estilo electro que acompanha a artista desde o primeiro disco, e que se acentuou com “ARTPOP”. Para a Paper Magazine, por exemplo, a estrela fala que não se arrepende do release de 2013:

“Eu olho para ARTPOP e olho para a música de hoje, e vejo muitas coisas que era muito futuristas. Ou elas estavam à frente de seu tempo; estou bem em dizer isso.”

Lady Gaga

4. Gaga e o ato de “se perdoar” por coisas do passado

Para a diva, o novo álbum é um jeito de perdoar a forma como se via antigamente, e como a mídia enxergou sua imagem por tanto tempo. A Beats 1, Lady Gaga diz que se preocupava muito com comentários feitos por internautas na web; e isso afetava o jeito como se portava e como se tratava.

Com “Chromatica”, a estrela quer dar voz ao seu novo eu: “não é apenas sobre a música; é sobre quem eu sou e as coisas que estou tentanto dizer”. Gaga também comenta que, mesmo que o público não goste tanto do disco, espera que sua figura como cantora feminina na indústria possa ser um role model à artistas mais jovens.

De acordo com o jornalista Justin Moran da Paper, “o que Gaga oferece em ‘Chromatica’ é abertura, honestidade e uma afirmação do espírito humano”. Portanto, é um manifesto da cantora sobre seu passado, e um otimismo artístico ao seu futuro; acompanhado por sintetizadores e batidas tecno.

Leia também: “E Vamos De…”: escute o primeiro podcast do Tracklist

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