Nesta quarta-feira (11), a revista estadunidense Billboard revelou sua capa para o mês de maio – e é Anitta quem recebe o destaque deste período! O veículo também divulgou uma matéria especial sobre a artista brasileira.
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Na entrevista, Anitta falou sobre diversos assuntos, como sua carreira internacional; os obstáculos para se estabilizar em outro mercado musical; política; seu novo álbum, “Versions of Me” e mais. Leia mais sobre a matéria abaixo!
Veja 4 destaques da entrevista de Anitta para a Billboard
Carreira internacional e cultura brasileira
Durante o texto, pode-se ver alguns feitos internacionais de Anitta – sendo o mais recente, entre eles, seus shows no Coachella 2022. A cantora se tornou a primeira brasileira a apresentar-se no palco principal do festival. E ela afirma que não poderia ter feito isso sem representar sua cultura:
“Eu sempre precisarei carregar minha cultura”, afirmou. “Eu não poderia ir para outro mercado e fazer qualquer coisa. Qual seria o propósito? Fama? Dinheiro? Eu já tinha isso, e esse não era o ponto para mim”.
A cantora também falou sobre o que significa ser uma artista internacional, em sua opinião. “Ser um artista internacional não é apenas sobre ser famoso aonde quer que você vá, porque o mundo é enorme. É sobre poder impactar culturalmente diferentes áreas, ao mesmo tempo”, disse.
Obstáculos
Anitta falou à Billboard que, quando decidiu buscar o mercado internacional, muitos executivos disseram que seria algo impossível para uma artista brasileira. “Eles não estavam sendo maldosos – eles apenas não viram ninguém conseguindo isso recentemente”.
Mas ela não desistiu. A cantora decidiu correr atrás de seu objetivo por conta própria: ela visitou clubes e boates em outros países para conhecer as tendências atuais e foi para os Estados Unidos em busca de pessoas que a ajudassem na jornada.
O trabalho valeu a pena. Em 2019, Anitta assinou um contrato global com Brandon Silverstein e sua empresa de gerenciamento, S10 Entertainment. O empresário afirmou que, inicialmente, os dois tentaram encontrar um balanço entre tudo que era autêntico para a cantora: o Brasil, sua personalidade e a música que ela ama.
Política
A artista também falou sobre projetos além dos musicais. Durante a pandemia, por exemplo, Anitta assumiu o compromisso de aprender mais sobre a política brasileira; e de compartilhar esses conhecimentos com o público.
“Quero fazer uma diferença em outras coisas, não apenas na música. É sobre como as mulheres serão tratadas em seus trabalhos, como a sociedade irá agir, como irão votar”, explicou.
Segundo Paulo Junqueiro, presidente da Sony Music Brasil, isso fez a cantora se sentir mais conectada com os brasileiros: “Ela é muito atenta ao que acontece aqui, tanto que parece que ela mora aqui”.
“Versions of Me”
No texto, Anitta fala sobre seu mais recente trabalho, o álbum “Versions of Me” – projeto que inclui seu maior hit internacional até então, “Envolver”. Em março, a música atingiu o topo do Spotify Global e em um dos charts da Billboard, Global Excl. U.S.
Ela também explicou um pouco sobre a capa do novo disco, e as fotos que mostram diversos períodos de sua vida. “Envia uma mensagem sobre não ter vergonha de seu passado ou erros. Se você não gostava de quem era antes, está tudo bem mudar”.
Ela também explica a razão de ter mudado o título do trabalho, que se chamaria “Girl From Rio”. “Eu gosto de ser uma pessoa diferente todos os dias”, afirmou. “Hoje, vou ser romântica; amanhã eu vou ser nerd, depois vou estar triste. Isso é o que eu acho que é ser a Anitta: ser ilimitada”.