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ALEGORIA: confira novo EP de Gloria Groove e o que sabemos do projeto audiovisual

Com seu primeiro álbum lançado em 2017, “O Proceder“, Gloria Groove está de volta com novo EP. Apesar de nunca ter saído de cena e lançado single atrás de single, todos eles foram lançados soltos, sem vínculos com EP e álbum.

Seu novo EP, intitulado “ALEGORIA”, foi lançado nessa terça, 12. Nele, estão presentes 4 faixas: “Mil Grau”, “Magenta Ca$h”, “Sedanapo” e “A Caminhada”.

“Cada faixa de ‘Alegoria’ completa um capítulo e, entre elas, elementos transpassam o real para o lúdico”, disse Gloria em suas redes sociais.

A faixa de abertura, “Mil Grau”, já até mesmo possui um clipe. Ele foi lançado junto ao material e conta uma história. Segundo a drag “é a abertura pop quebradeira, em que o elemento do fogo é usado pra representar a libertação de nossas expressões sexuais e artísticas”.

Na segunda, 11, a cantora também esteve no “Encontro com Fátima Bernardes” para sua divulgação. Por lá, também se apresentou com “Coisa Boa” e conversou um pouco com a apresentadora.

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Sequência de clipes e mais detalhes sobre “ALEGORIA”

Se você acha que Gloria Groove parou por aí, você está errado. Além de “ALEGORIA” e clipe para “Mil Grau” hoje lançados, ela planeja o lançamento de clipes para todas as outras faixas.

A ordem dos clipes a ser liberada deve ser justamente a mesma da tracklist. Em entrevista à revista Caras, ela conta sobre a ideia do projeto completo ter um material audiovisual:

Ainda é uma estratégia que não existe no Brasil, é um tiro às cegas. Eu só dou um tiro desses porque eu sei que o pop brasileiro está em construção. A gente ainda tá botando tijolinho. A construção tá na mão das mulheres e das bichas, então, se não for a gente pra dar essas tacadas, quem vai ser?”.

“ALEGORIA” é bastante eclético. Cada faixa tem um ritmo diferente: enquanto “Mil Grau” é mais puxada para o lado do funk, “Magenta Ca$h” é um rap em colaboração com Monna Brutal e aborda questões de como usam os LGBT; já “Sedanapo” se identifica mais com o pop e “A Caminhada” é uma mistura do rap, com trap e com o funk.

Sobre suas influências, ela ainda conta para a revista:

As referências são as mais diversas. E a gente faz para ser isso mesmo, para ser uma coisa que a galera estude a fundo. Fui estudar vários visuais, desde gigantes, como o Lemonade [de Beyoncé], até nacionais, como o Kisses [de Anitta]”.

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