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Skillet encerra turnê brasileira com seu ‘metal do bem’ em São Paulo

Ansiosos pela segunda passagem da Skillet pelo Brasil, os panheads paulistas (e outros que vieram de outros estados para prestigiar a banda) fizeram a fila crescer logo cedo pela Cardeal Arcoverde, em frente ao Carioca Club, neste sábado (24). A extensa dimensão da popularidade da banda era observada pela diferença de idade entre os fãs, que ia de crianças com seus pais, passando por adolescentes e jovens adultos. Para alguns, a quantidade ali presente não era novidade, já que como fãs árduos da Skillet, uma parte presenciava um segundo show quase “sold out” no mesmo local da passagem anterior e trouxeram lembranças dos momentos vividos em 2013.

A abertura dos portões aconteceu às 18h e a entrada da Skillet no palco, que estava prevista para 19h, teve um pequeno atrasado, gerando comentários divertidos entre os panheads, como “O culto tá atrasado!”, “Só saio daqui abençoada hoje!” e “Para de empurrar em nome de Jesus”, fazendo referência ao estilo cristão da banda.

O elevado som da música ambiente e o apagar das luzes da casa indicava o início do show. Abrindo com o instrumental em violoncelo e violino, a primeira música apresentada foi “Whispers in the Dark” seguida por “Forsaken” e “Sick Of It”, esta última bem como no seu videoclipe pedida por John para que os fãs levantassem suas mãos se por algum motivo eles já se sentiram menosprezados ou sofriam de algum tipo de preconceito ou atitudes depressivas.

Ainda adentrando o universo do sexto álbum, o grupo apresentou “Better Than Drugs” e a música que dá nome ao álbum “Comatose”, intermediadas pelo cover de “Wake me Up” do Avicii.

Um início acústico de “Awake and Alive” trouxe Jen, a baterista e também o segundo vocal da banda para os highlights, levando o público a loucura, já que é uma das músicas de mais acessos no youtube, com cerca de 38 milhões de visualizações, e a ruiva, assim como Korey e Seth, é muito adorada pelo público. A música foi marcada por bexigas vermelhas e brancas lançadas em direção ao palco pela plateia.

“Rise” trouxe um dos melhores momentos do show aos fãs. John desfilou pelo palco com uma das bandeiras do Brasil jogada por eles e em seguida ergueu um cartaz escrito “Rise in Revolution”. Além dessa demonstração de carinho, em diversas vezes durante a noite ele afirmou que o Brasil tem o melhor público que eles já viram e que ele pode dizer isso com toda convicção, já que já estiveram por todos os cantos do mundo!

‘Those Nights” antecedeu um breve discurso em que John ofereceu a música seguinte ao seu maior herói, Jesus. “Hero” demonstrou o amor da banda cristã pela sua crença aclamando por um herói que os salve. Próximo ao encerramento, a banda performou “Not Gonna Die”, assim como “Awake and Alive”, um grande sucesso e responsável pelo seu atual sucesso.

“It’s not Me”, “It’s You”, “The Last Night” e “Monster” foram as músicas de encerramento de uma noite cheia de cantos fervorosos e aclamados ao grupo. Dentre um sucesso e outro, John deixou escapar que o nono álbum da banda já está finalizado e que eles esperam retornar ao Brasil no ano que vem ou no próximo para fazer a tour dele.

Como encore, o quarteto apresentou “Rebirthing”, que segundo John na entrevista concedida ao Tracklist, é sua música preferida. Diferente de outras cidades, a banda encerrou a turnê pelo Brasil sem tocar “Circus for a Psycho” em São Paulo.

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