Se você é fã de música pop, existe uma grande possibilidade de estar entre os milhões de fãs que Beyoncé coleciona em todo o mundo. Acontece que esta quinta-feira, 24 de junho, é uma data especial para a carreira da cantora por marcar o aniversário de 10 anos do lançamento oficial de “4“, o quarto álbum de estúdio da discografia solo da norte-americana e que é carregado de simbolismos e hits potentes, como “Run The World” e “Love On Top”, que ficaram eternizados na memória do público e conquistaram números importantes nas plataformas digitais.
“4” também obteve conquistas em premiações e muitas críticas aclamando o trabalho, que foi definido como “experimental” por alguns e marcou o começo de um novo capítulo na carreira da cantora.
O renascimento de Beyoncé em “4”
Para começar, o quarto álbum solo de Beyoncé chegou ao mundo carregado de simbolismos e estampando um título importante para ex-Destiny Child, uma vez que o número quatro é o favorito (e da sorte) da cantora – assim como o 13 é para Taylor Swift. Além disso, 4 também é a data do aniversário da diva, que completa 40 anos no próximo dia 4 de setembro.
Outro tópico importante na história da discografia da cantora é que o álbum foi lançado depois de um longo hiato – ou afastamento – de 3 anos que Beyoncé passou até sentir-se pronta para trabalhar novos materiais.
E esse retorno teve um gostinho especial de liberdade e independência para Beyoncé, segundo a própria cantora. O “4” foi o primeiro álbum em que a artista trabalhou após cortar laços profissionais com o pai e empresário, Mathew Knowles, que era responsável por gerenciar a carreira da filha. Durante uma entrevista, presente em um dos documentários da cantora, Beyoncé disse que o momento foi importante para ela entender que ela não precisaria ficar satisfeita com coisas que outras pessoas diziam para ela ficar. “É possível rodar o seu próprio negócio”, disse.
Uma cuidadosa e selecionada tracklist
Parece que Beyoncé estava bastante inspirada durante a produção de “4”. Na última fase de preparação do disco, a cantora apresentou mais de 70 músicas concluídas para sua gravadora avaliar e entender o que seria melhor para o momento. Agora imagina que responsabilidade ouvir 72 músicas da cantora e escolher 14 para entrar, de fato, para o álbum?
No total, o disco contou com 6 singles e as faixas foram trabalhadas individualmente nessa cronologia: ‘Run The World (Girls)’, ‘Best Thing I Never Had’, ‘Party’, ‘Countdown’, ‘Love On Top’ e ‘I Was Here’. Além de faixas promocionais como ‘1+1’ e não-singles bem conhecidos do público, como ‘End Of Time’ e ‘I Care’. Só musicão, né?
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Alguns ônus, mas muitos bônus
Apesar do sucesso entre os fãs e apresentações icônicas, o álbum é o que menos emplacou entre os lançamentos de Beyoncé. ‘Best Thing I Never Had’, o single com melhor resultado na Billboard Hot 100, por exemplo, alcançou a posição 16 da parada – número muito abaixo da maioria dos feitos da artista. Mas isso não torna o trabalho menos importante na carreira e na vida da cantora, né?
E uma prova disso e que certamente é marcante na vida de Beyoncé: durante a divulgação do álbum no VMA 2011, a cantora parou a apresentação de ‘Love On Top’ para compartilhar com o mundo que estava grávida de sua primeira filha, Blue Ivy. O momento entrou para a história da apresentação e constantemente é incluída em listas dos momentos mais icônicos da história das apresentações musicais pelo mundo. Grávida, a cantora apresentou o single – que é cheio de altos, baixos e notas difíceis – de maneira impecável e foi alvo de uma chuva de elogios. O momento, graças à internet, está disponível online e você pode relembrar aqui:
Você é amante de documentários? Então o “4”, além de música boa, é um prato cheio pra você. O filme “Year of 4” foi exibido no dia 30 de junho de 2011 e conta como foi todo o processo da pausa na carreira, passando pela produção do álbum até o seu lançamento, além dos bastidores da gravação do videoclipe de “Run The World (Girls)”, que conta com até com dançarinos africanos.
Ah, e lembra que te contamos mais cedo que o álbum inicialmente tinha mais de 70 faixas potenciais para a tracklist final? O documentário termina mostrando exatamente o fim desse processo todo. Muito legal, né?
Dirigido por Ed Burke, o “Year of 4” está disponível, gratuitamente, no canal oficial de Beyoncé no YouTube. Assista:
O resultado disso tudo? O álbum, apesar de não ter emplacado na mesma proporção de outros trabalhos de Beyoncé, é um sucesso e coleciona conquistas legais para a carreira da cantora. “4” recebeu o troféu de Melhor Álbum de R&B no Billboard Music Awards e ‘Love On Top’ (single) levou a melhor na categoria ‘Best Traditional R&B Performance’ no Grammy Awards.
Ou seja, o “4” pode até não ter os melhores números comerciais para a Beyoncé, mas colaborou para garantir a coroa de mulher mais premiada do Grammy até o momento.
E aí, qual é seu single favorito do ‘4’, da Beyoncé? Conta pra gente nas redes sociais usando a #TBTrack. Nós também reunimos 10 marcos do álbum neste post: “4”: 10 anos e 10 marcos do 4º álbum de Beyoncé