O Spotify está em celebração pelos 10 anos de presença no Brasil! Para comemorar em grande estilo, reuniu grandes talentos da música brasileira em uma festa na noite da última terça-feira, em São Paulo. Entre os convidados estavam nomes como Pabllo Vittar, Liniker, Valesca, Marina Sena, Pedro Sampaio, Urias e muitos outros.
Ao longo dessa década do Spotify em solo brasileiro, a plataforma de streaming ultrapassou 770 bilhões de reproduções, sendo o Brasil correspondente por 60% do consumo de artistas brasileiros no Spotify. A presença da plataforma no Brasil incentivou ainda um aumento de 240 vezes no número de streams em músicas de artistas brasileiros no Brasil, enquanto ao mesmo tempo em que aumentou 130 vezes ao redor do mundo.
Tapete Vermelho da Festa do Spotify
O tapete vermelho do evento contou com a presença de artistas dos mais variados gêneros musicais, ressaltando a pluralidade da música brasileira. Passaram por lá artistas do sertanejo, como Naiara Azevedo, Felipe Araújo, Murilo Huff e Paula Fernandes. Também participaram artistas do rap, trap e funk, com a presença de Tasha e Tracie, Veigh, Mc Livinho e Karol Conká.
Além desses, andaram pelo tapete alguns dos artistas do pop. Pabllo Vittar, Marina Sena, Liniker, Pedro Sampaio, Valesca e Gaby Amarantos foram alguns dos aproveitaram para conversar com o Tracklist.
Celebrações e lançamentos dos artistas
Prestes a desbloquear as faixas “Hoje à Noite” e “Planeta de Cores”, do álbum “Batidão Tropical Vol.2”, Pabllo falou sobre ultrapassar fronteiras e levar o forró para o exterior. “Estou muito feliz de ter esse reconhecimento com o Batidão Tropical. Esse é um trabalho que vem muito de encontro a minha infância, adolescência e o que eu escutava quando era pequena e agora poder apresentar isso para esse público novo me deixa muito contente”.
Com um dos lançamentos mais aclamados do ano, Liniker se prepara para iniciar a turnê do álbum “Caju” em São Paulo. “O ao vivo ele muda. Quando você lança um disco, o show vira outra coisa, porque você tem um tempo maior de experiência, você tem o público lidando ao vivo com uma coisa que você produziu. Esse show ele tem uma grande estrutura, é um show longo, é um show de música que celebra não só minha carreira mas esse novo disco que tem me aberto tantos lugares”, ela compartilhou.
Pedro Sampaio também passou pelo tapete prestes a apresentar uma nova era. O álbum “Astro”, lançado na última quarta-feira (04). “Quando as pessoas ouvirem esse álbum, eu quero que elas sintam orgasmos múltiplos, que elas se sintam muito felizes. Se pararem para ouvir direitinho, todas as músicas ali tem uma mensagem subliminar. Uma fala sobre representatividade sexual, outra fala sobre liberdade sexual, outra fala sobre a minha experiência enquanto artista viajando por aí. Outra fala sobre a fama… É um álbum pra dançar bastante, mas tem muita história por trás disso”, Pedro contou para o Tracklist.
Novos momentos e representatividade
Encaminhando-se para o encerramento da era “Vício Inerente”, Marina Sena contou que está aprendendo seus próprios gostos na produção musical. “A Larinha, uma produtora mulher, né gente? Apenas uma mulher seria capaz. Ela virou pra mim e disse que ia me ensinar um negócio. E aí ela me apresentou o Ableton, que é um programa de fazer música. E aí minha vida mudou, porque eu comecei a fazer beat e comecei a entender o meu gosto pra beat. (…) É outro jeito de fazer música, completamente diferente”, contou.
Outra artista que aproveitou a passagem no tapete vermelho para falar sobre projetos recentes foi a Valesca. No seu mais recente lançamento, o EP “De Volta Pra Gaiola: Amor de Verdade” ela cantou sobre temáticas de liberdade sexual como há anos faz em sua carreira, e trouxe representatividade lésbica na faixa “XXT na XXT”, feat com Ya Malb. “Eu acho que faltava música para que todas se sentissem representadas, tanto as lésbicas, quanto as bi. Música que falasse dessa representatividade, dessa vontade. (…) Eu quis falar dos desejos, das vontade, dos prazeres, né? Do que a gente gosta!”.
Em assunto de representatividade, Gaby Amarantos comemorou que agora sua obra é Patrimônio Imaterial Cultural do Estado do Pará. O título foi concedido pela Assembleia Legislativa do Pará essa semana. “É um título que não é só da Gaby, é da música brasileira! A gente reconhecer o tecnobrega, o tecnomelody e esse movimento de aparelhagem que tem uma história parecida com a do funk, e se a gente for pensar, até com a do samba quando ele surgiu. Eram ritmos muito discriminados. Ver esses estilos sendo patrimoniados é muita alegria, muita vitória! Eu tô muito feliz!”, disse animada.
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