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Review: “VENUS”, de Zara Larsson, repete fórmula, mas convence

Artista lançou o novo material nesta sexta-feira (9)

VENUS, Zara Larsson | Foto: Divulgação
VENUS, Zara Larsson | Foto: Divulgação

Ser uma popstar não é uma tarefa fácil, mas ao longo dos últimos anos Zara Larsson tem lidado bem com título. Desde que venceu a versão sueca do programa Got Talent, a cantora percorreu uma longa jornada até ser reconhecida mundialmente, emplacando hits atrás de hits, e consequentemente chegando ao dia de hoje: o lançamento no seu quarto disco de estúdio, VENUS.

Apresentado ao mundo nesta sexta-feira (9), “VENUS” , de Zara Larsson, possui 12 faixas, sendo uma delas uma colaboração com o DJ David Guetta. Escrito majoritariamente pela artista, o material é liderado pelo single “Can’t Tame Her”.

Review: “VENUS”, de Zara Larsson, repete fórmula, mas convence

“Can’t Tame Her” foi a primeira mostra oficial que tivemos do “VENUS”. Sua sonoridade é diferente dos trabalhos anteriores de Zara e surfa no hype levantado por artistas como The Weeknd e Dua Lipa, porém com uma pitada futurista.

Se o disco abre com uma canção oitentista, nas seguintes Zara muda sofisticadamente para o EDM/ euro pop, tendo “More Than This Was” e “On My Love” como sucessoras. Ambas soam um pouco menos cativantes e como algo que já ouvimos antes de Zara, inclusive no seu disco anterior, “Poster Girl”, de 2021.

O segundo single do trabalho, “End Of Time”, também não fica atrás nessas semelhanças, mas ganhou vida ao ser apresentada ao vivo, coisa que Zara sabe fazer muito bem.

Diz o ditado que em time que está ganhando não se mexe. Se assim for, a sueca mantém a fórmula que a levou ao estrelato em “Ammunition” , “None Of These Guys“Nothing” e  “You Love Who You Love“. São músicas com produções sofisticadas, melodias pegajosas e refrãos confiantes.

“Escape” e “Venus” flertam novamente com euro pop, esta última com uma introdução nebulosa antes de ganhar vida como um sintetizador pop, seguido de um refrão no qual Zara se coloca como uma deusa. As baladas “The Healing” e “Soundtrack” funcionam bem também, mesmo que não necessariamente se conectem com o restante do material.

Conclusão

Em termos de consistência, “VENUS”, de Zara Larsson, não chega a ser um trabalho totalmente inédito, nunca visto, mas em nenhum momento é ruim. Ele é divertido, irônico, e repleto do euro pop que levou à artista ao estrelato.

Há vocais impressionantes, uma mistura breve de gêneros e a porção energética que só Zara sabe colocar em canções pop. Talvez se ela tivesse se arriscado mais e explorado coisas inéditas, a experiências no “VENUS” seria ainda melhor.

Nota: 7