Demi Lovato está oficialmente de volta! Seu quinto álbum de estúdio, “Confident”, veio com uma proposta bastante diferente de seus trabalhos anteriores. Parece que, de uns anos pra cá, os artistas decidiram se reinventar, criar novos estilos mixando gêneros e substâncias de outras épocas e tudo mais (ainda bem).
Com Demi não foi diferente. O disco conta com uma gama de estilísticas e uma mistura deveras prazerosa de sons e melodias, sem contar com a performance vocal da cantora, que foi mais confiante (fazendo jus ao nome do cd) e potente que nunca – a ex-Disney (ex mesmo, hein?) é dona de um timbre jovial, cheio, quente, forte e agradável. Tomando como ponto de vista o meio teen (meio este que esteve inserida desde o início de sua carreira) a mesma tem uma voz “acima das expectativas” sendo, sem sombra de dúvidas, uma das melhores de seu – quase não mais – gênero (o teen). Digo “quase não mais” pois Demi está diferente. Não é mais aquela figura feita adolescente, moldada para agradar um público específico. Suas músicas dialogam com o ouvinte de uma maneira mais estável, maciça.
Sua impostação vocal também foi algo que me chamou atenção, uma voz jamais ouvida (pelo menos por mim) surgiu na maioria das canções. Uma voz ainda mais adulta, menos anasalada e, mais uma vez, solida e menos infatilizada e frágil.
Vale destacar as canções “Kingdom Come”, um featuring com Iggy Azalea. Nesta faixa, Demi abusa dos falsetes durante os versos que antecedem o refrão, extremamente agradáveis a quem os ouve. “Father” também merece ênfase por ser uma das canções mais emocionantes contidas no disco. Os versos falam da relação da cantora com seu pai – que faleceu em 2013 devido a um câncer na garganta. É possível ouvir um canto misturado ao choro e desespero. Realmente tocante.
Não esqueçamos de “Mr. Hughes” que, na minha opinião, é uma das mais exóticas e notórias do álbum. Senti uma influência do jazz/blues tanto na composição melódica quanto na letra. Vale a pena conferir. Ah, e “Stone Cold”, ouvi e pensei: “gente, é a Gaga? Não, é a Jessie.” mas não, era a Demi, com uma nova concepção que deu super certo!
Conclui-se que: este é o trabalho mais maduro de sua carreira, com mais personalidade e mais toque. “Confident” é um álbum incrível, os fãs não perderam por esperar! Será que dessa vez vem alguma indicação ao Grammy? Esperamos que sim!
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