Na última quinta-feira (22), um familiar de uma das vítimas do serial killer Jeffrey Dahmer criticou a nova produção da Netflix, “Dahmer: Um Canibal Americano”. Eric Perry, primo de Errol Lindsey, falou sobre o assunto em sua conta no Twitter.
Perry comentou, mais especificamente, uma cena que retrata a presença de Rita Isbell (irmã de Errol) durante o julgamento de Dahmer. “Eu não estou dizendo a ninguém o que devem assistir, eu sei que mídias de true crime são muito populares no momento; mas se você está curioso sobre as vítimas, minha família (os Isbell’s) está muito irritada com essa série”, escreveu Eric.
“É retraumatizante, e para quê? De quantos filmes, séries e documentários nós precisamos?”, desabafou. “Tipo, recriar a minha prima tendo um colapso emocional no tribunal diante do homem que assassinou a sua irmã é LOUCURA”, finalizou.
Em outro momento, Perry revelou que sua família não recebeu nenhum tipo de aviso sobre a produção do conteúdo. Ele explicou que, por se tratar de um caso de registro público, as produtoras não precisam notificar ou pagar os familiares.
“Meus primos acordam de tempos em tempos com um monte de ligações e mensagens, e eles sabem que é porque há outro programa sobre Dahmer. É cruel”, disse ele.
Evan Peters fala sobre os desafios da gravação de “Dahmer”, da Netflix
Em entrevista para a Ryan Murphy Productions, em parceria com a Netflix, Evan Peters – que interpreta Jeffrey Dahmer na nova série – falou sobre o período de gravação de “Dahmer: Um Canibal Americano”.
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Segundo ele, toda a equipe adotou uma regra no set – a de não contar a história a partir do ponto de vista do assassino. “Como público, você não está simpatizando com ele. Você não está tendo a visão dele. Você está assistindo de fora”.
Peters também revelou que interpretar o papel se tornou um dos maiores desafios de sua carreira; já que, apesar de querer manter a autenticidade da produção, ele “estava muito assustado com todas as coisas que Dahmer fez”.
Ele também afirmou que “era muito importante respeitar as vítimas e as famílias das vítimas; tentar contar a história da forma mais autêntica possível. Você precisa ter certos pontos na trama porque ele fez essas coisas, mas não é necessário ‘embelezá-los’”.
Confira a entrevista: