in , ,

5 melhores momentos das Olimpíadas 2020; relembre!

Foto: Reprodução / Ricardo Bufolin

Depois de serem adiadas devido à crise instaurada pela pandemia do novo Coronavírus (COVID-19), as Olimpíadas de Tóquio finalmente aconteceram e chegaram ao fim. Foram mais de 15 dias com jogos incríveis, emoções, memes e — o principal — muitas medalhas. Portanto, nesse clima de encerramento, separamos os 5 melhores momentos das Olimpíadas 2020.

Leia também: Opinião: Olimpíadas 2020 são marcadas pela equidade de gênero

5 melhores momentos das Olimpíadas 2020; relembre!
Foto: Reprodução / Ricardo Bufolin

Confira os 5 melhores momentos das Olimpíadas 2020!

1. Medalhas do Brasil

Para começar, um feito histórico: o Brasil quebrou o recorde de medalhas em uma edição dos Jogos Olímpicos: 21. E aqui vai um fato curioso: grande parte dessas medalhas vieram de modalidades individuais e, pasmem, com uma delegação menor do que a de 2016.

Para essa edição dos Jogos, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) enviou 302 atletas a Tóquio (ante 465 no Rio). Nosso país foi o 12º com a maior delegação, enquanto os EUA e o Japão possuíam os maiores números: 613 e 591 atletas, respectivamente.

Fechamos o quadro geral em 12º lugar. Com isso, o Brasil alcançou sua melhor posição na história das Olimpíadas. Até hoje, o 13º lugar no Rio era a colocação mais alta do país.

Em relação às medalhas de ouro, nós ultrapassamos as cinco que havíamos conseguido em Atenas (2004) — recorde em edições no exterior — e igualamos as sete do Rio, então nosso recorde geral. O Brasil fechou o quadro geral de medalhas com 7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes.

2. Desempenho dos atletas brasileiros

Sempre que o Brasil estava presente nas modalidades, nossos atletas davam um verdadeiro show. Como de costume, conseguimos medalhas em modalides como judô, atletismo e natação — três dos esportes que mais renderam pódios ao Brasil na história.

O bronze saiu para: Daniel Cargnin e Mayra Aguiar no judô; para os nadadores Bruno Fratus (50m livre) e Fernando Scheffer (200m livre); para dois representantes do atletismo: Alison dos Santos (400m com barreiras) e Thiago Braz (salto com vara); para Abner Teixeira, no boxe (pesado-pesado); e para a dupla de tênis feminino Laura Pigossi e Luisa Stefani.

Já a medalha de prata brilhou no skate, com Rayssa Leal (street), Kelvin Hoefler (street) e Pedro Barros (park); no boxe, com Beatriz Ferreira (57-60kg); na ginástica, com Rebeca Andrade; e no vôlei, com a seleção feminina.

Por fim, o Brasil levou a medalha de ouro na canoagem — do baiano Isaquias Queiroz, que subiu ao pódio olímpico pela quarta vez em duas Olimpíadas —, no futebol masculino, na ginástica com Rebeca Andrade, no boxe com Hebert Sousa (69-75 kg), na maratona aquática com Ana Marcela Cunha, no surfe com Ítalo Ferreira, e na vela na classe 49erFx com Martine Grael e Kahena Kunze.

Independente de nossos atletas terem ganhado medalhas ou não, a delegação brasileira teve um ótimo desempenho nessas Olimpíadas. Todos, sem exceções, foram muito distantes em suas modalidades e merecem nossos mais sinceros parabéns.

3. Equidade de gênero

Outro destaque que entrou para a história das Olimpíadas foi a equidade de gênero. Nos Jogos deste ano, mais do que nunca, tivemos uma divisão quase igualitária entre homens e mulheres — de todos os atletas participantes, 49% eram do sexo feminino.

E não apenas isso: a delegação brasileira também contou com o maior número de mulheres da história, e isso, claro, ficou bastante evidente pela quantidade de medalhas que nosso país conseguiu.

Um grande destaque foi a ginasta Rebeca Andrade, que se consagrou a primeira brasileira a conquistar duas medalhas em uma edição só dos Jogos (ouro no salto e prata no individual geral da ginástica artística).

As atletas Martine Grael e Kahena Kunze se tornaram bicampeãs olímpicas na classe 49erFX da vela e Ana Marcela Cunha conquistou a medalha de ouro inédita na maratona aquática.

A judoca Mayra Aguiar também fez história em Tóquio: tornou-se a primeira brasileira a conquistar três medalhas olímpicas. Ela foi bronze na categoria até 78kg, mesma medalha que faturou em Londres-2012 e no Rio-2016.

Inscritas em cima da hora, Laura Pigossi e Luisa Stefani deram um show e levaram o bronze nas duplas de tênis, com direito a um jogo emocionante que valia o terceiro lugar. Além disso, mais um marco: esse foi o primeiro pódio do tênis brasileiro na história dos Jogos.

Já no último dia dos Jogos, nossas meninas conseguiram outras duas medalhas de prata para a conta: a primeira saiu para a boxeadora Bia Ferreira, que deu um show em cada luta que participou, e outra foi para nossa querida seleção feminina de vôlei, que deu tudo de si para alcançar mais essa conquista.

A expectativa do Comitê Olímpico Internacional (COI) é que nos próximos jogos (Paris-2024), a participação entre homens e mulheres seja, de fato, igualitária. Portanto, vamos torcer para que isso se concretize!

4. Inclusão de esportes — como o skate e o surfe

Disputados pela primeira vez nessas Olimpíadas, sem dúvida, o surfe e o skate ajudaram o Brasil a crescer no quadro de medalhas. Apesar das frustrações com grandes apostas, como a de Gabriel Medina, que ficou em quarto lugar, ambos os esportes renderam quatro pódios ao nosso país.

No surfe, o potiguar Ítalo Ferreira garantiu sua medalha de ouro, enquanto, no skate, tivemos três pratas: no park, para Pedro Barros; e, no street, Rayssa Leal — que se tornou, aos 13 anos, a medalhista mais jovem da história do Brasil — e Kelvin Hoefler.

5. Os memes, é claro

Douglas Souza

Da noite para o dia (ou o contrário se você estiver no Japão), o astro do vôlei brasileiro Douglas Souza bombou nas redes sociais com seu bom humor, carisma e muito talento. O jogador, que chegou a Tóquio com menos de 800 mil seguidores, agora conta com mais de 3 milhões — e, de quebra, virou o ícone das Olimpíadas 2020.

Alisson e Álvaro

Tudo parecia muito tranquilo para nossos astros do vôlei de praia, a dupla Alisson e Álvaro; isso se seus adversários não estivessem ganhando uma partida decisiva, claro.

Durante a transmissão do jogo, um pedido inusitado de calma virou meme e arrancou gargalhadas do público e até dos narradores.

https://twitter.com/cutescurve/status/1422737503077945345?s=20

Bruninho

Talvez você não conheça esse ícone que é o Bruninho, jogador da seleção brasileira de vôlei, mas definitivamente conhece o pai dele, Bernardinho — que também já passou pelo time.

Como já diz o ditado: “Filho de peixe, peixinho é” e, nesse caso, ele se adequa inteiramente. Pai e filho possuem as mesmas expressões faciais de raiva, revolta e alegria. Isso, obviamente, virou meme em todas as redes sociais. (A gente te ama, Bruninho!)

https://twitter.com/Akiinoori/status/1423153786680455170?s=20

Galvão Bueno

Durante a disputa de Rebeca Andrade pela medalha, Galvão Bueno foi à loucura com a prata inédita da atleta no individual geral da ginástica artística.

O narrador sofreu tanto que virou um meme será difícil de esquecer — e, vale ressaltar, que ele mesmo entrou na brincadeira depois e repostou algumas de suas imagens.

“Despertando o melhor de nós”

O slogan da TV Globo durante essas Olimpíadas foi “Despertando o melhor de nós”. Bom, acho que durante o jogos percebemos que nem sempre é possível manter o tão falado “espírito esportivo”, não é mesmo?

Teve até quem dissesse que a frase deveria ser trocada para “Despertando o pior de nós”. (Principalmente no skate. Eu sei que você também torceu para as concorrentes caírem.)


Alguém aí também já está com saudades dos Jogos? Gostou da nossa seleção dos melhores momentos das Olimpíadas 2020? Esperamos vocês na nossa próxima grande cobertura! Enquanto isso, acompanhe tudo pelas nossas redes sociais.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *