Nascida e criada em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Ludmilla, então MC Beyoncé, começava sua trajetória com o lançamento do seu primeiro single em 2012. “Fala mal de mim” foi o salto para a cantora que, neste domingo, 11/9, se apresenta no Palco Sunset em um dos shows nacionais mais aguardados do Rock in Rio 2022.
Expoente da música nacional, a “rainha da favela” completa 10 anos de carreira com sucesso justificado em números, talento, dedicação e projetos inovadores ao lado de grandes parcerias. Atualmente, Ludmilla é a primeira cantora negra da América Latina a alcançar mais de 1 bilhão de streams somente no Spotify, além de colecionar 2 bilhões de views no Youtube e ser uma das grandes referências quando o assunto é versatilidade musical.
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De MC Beyoncé a Ludmila: a trajetória da ‘rainha da favela’
Não é só talento e dedicação que justificam o sucesso que Ludmilla, aos 27 anos, conquistou. A cantora, que teve seu início de carreira no círculo do funk fluminense, hoje é uma das grandes referências quando o assunto é versatilidade musical. Além de transitar entre o pop, funk, pagode e hip hop, Ludmilla coleciona feats com grandes nomes da música em projetos inovadores — e incrivelmente aclamados.
Inegável fã de Beyoncé, Ludmilla não pensou duas vezes antes de homenagear a cantora através do seu nome artístico no início da sua trajetória. Como MC, começou no funk e consolidou o gênero em seu primeiro disco de estúdio, “Hoje“, lançado em 2014 junto com o seu primeiro single “Fala mal de mim”, e os hits “Te ensinei certin“, “Não Quero Mais” e “Hoje“, título do trabalho.
Em 2016, com 16 faixas, e sem o MC no nome, Ludmilla lança “A danada sou eu“, um trabalho ainda com o funk e hip hop em sua base mas com faixas encorpadas no pop — não somente na batida, mas também no visual de seus clipes. Lud lança o lead single “Bom“, seguido de “Sou eu” e depois “Cheguei“, faixas que até hoje são pedidas pelos fãs no setlist dos shows. Em 2019, foi a vez de “Hello mundo“, disco com a parceria de Anitta na faixa de abertura, “Favela chegou“, além da participação de nomes como Leo Santana, Jão, Ferrugem e Simone & Simaria.
Sucesso em números: o impacto Numanice
Tudo começou em outubro de 2019, quando Ludmilla postou no seu Twitter uma provocação aos fãs que, caso vencesse a categoria de “Melhor Cantora” no Prêmio Multishow, ela lançaria um EP de pagode, algo já cobrado por muitos que acompanham a cantora.
Após vencer a categoria e conforme o prometido, a “rainha da favela” lançou o EP “Numanice“, com cinco faixas, em abril de 2020 e hoje ele acumula mais de 40 milhões de streams só no Spotify. Dando sequência ao projeto que foi um sucesso pela crítica e pelos fãs, em janeiro de 2021 Ludmilla lança “Numanice ao Vivo“, que logo na primeira semana bate a marca de 25 milhões de streams nas plataformas digitais.
Gravado no cartão-postal carioca, no Pão de Açúcar, o projeto reuniu 14 faixas, entre músicas do EP piloto lançado em 2020 e medleys de sucesso, e trouxe diversas músicas clássicas do pagode e do samba com parcerias de respeito – como Bruno Cardoso, do Sorriso Maroto, e Thiaguinho.
E isso foi só o início. O projeto de pagode “Numanice” tomou o coração de muitos fãs e conquistou ainda mais nesse meio tempo. Em janeiro deste ano, Ludmilla lançou o segundo álbum, “Numanice #2“, com 10 faixas com a “canetada da Lud”, como ela gosta de dizer. O disco registrou mais de um milhão de plays em menos de 24h e todas as faixas emplacaram no TOP 200 do Spotify.
A extensão de Numanice #2 não demorou muito. Em julho deste ano, Ludmilla fechou o Museu do Amanhã, na região central do Rio de Janeiro, e gravou o novo projeto ao lado de centenas de fãs, convidados e amigos. Receita certa para o sucesso, a versão ao vivo bateu o próprio recorde da cantora e acumulou 2 milhões de plays nas plataformas de streaming. O evento contou com as participações especiais de Péricles, Delacruz Prateado, Gabby Moura e o grupo Tá Na Mente, além de também incluir a faixa inédita “Insônia”, gravada em parceria com Marília Mendonça.
E não foi só nos streams que Numanice fez sucesso. Com diversos shows pelo Brasil — e com open bar —, Ludmilla arrastou milhares de fãs com o seu projeto em edições de quase 3 horas de duração e ingressos esgotados em capitais como Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
E como não falar do Lud Session?
Outra “canetada” de sucesso de Ludmilla foi o projeto Lud Session, um trabalho intimista focado em medleys ao vivo em uma superprodução que, logo de cara, foi aclamado pelos fãs da cantora. Sua primeira edição contou com feat com Xamã e as faixas “Gato Siamês”, “Poesia 10” e “Poesia Paris”, atualmente com quase 40 milhões de views no Youtube.
Em sua segunda edição, Lud Session trouxe Gloria Groove no medley Modo Avião / A Tua Voz / 700 Por Hora / Radar / A Música Mais Triste do Ano (de Luis Lins). Os vocais poderosos das duas renderam quase 100 milhões de views na plataforma, e ainda ganhou versão live no projeto Numanice.
Já em julho deste ano, a terceira edição de Lud Session contou com a participação de Luísa Sonza em quase 10 minutos de medley com as faixas “Tudo Porque Você Mentiu / Penhasco / De Rolê / Café da Manhã / Doutora 3”.
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