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LOLLA 2016: Artistas que bombam lá fora e têm tudo pra agitar o festival

Estes artistas fazem sucesso no exterior e participam de festivais ao redor do mundo, porém alguns deles nunca pisaram no nosso país. Alguns são novos de estrada, outros já lançaram vários álbuns e estiveram em turnês que não nos contemplaram…

Essa é a chance dos fãs se conectarem com os seus ídolos pela primeira vez e mostrar entusiasmo para que a experiência no Brasil se repita.

MUMFORD AND SONS

Inspirada pelo folk, country, rock e bluegrass, a banda foi formada em Londres. Composto por Marcus Mumford (vocais, guitarra e bateria), Winston Marshall (vocais, banjo, violão, guitarra ressonadora), Ben Lovett (vocais, teclado) e Ted Dwane (vocais, baixo), o grupo começou a tocar junto em 2007 e se tornou rapidamente parte da cena folk underground de Londres, juntamente com Laura Marling e Noah and The Whale.

Em 2009, o álbum de estreia, “Sign No More”, foi lançado e vendeu mais de um milhão de cópias. O segundo disco, “Babel”, foi divulgado em setembro de 2012 e teve grande apelo comercial, alcançando o topo da Billboard, após receber um disco de platina nos Estados Unidos e um Grammy por “Melhor Álbum do Ano”.

“Wilder Mind”, terceiro álbum da banda, foi lançado em 2015. No novo disco, se evidencia o abandono dos banjos e uma sonoridade mais próxima do indie rock. A fórmula resultou em vendas: na primeira semana, o grupo vendeu 159 mil cópias em território britânico e 600 mil na América.


MARINA AND THE DIAMONDS

Ela estava confirmada na edição de 2015, mas não compareceu. Sua falta gerou muitos memes na internet e deixou fãs indignados. Neste ano, a artista apresentará a turnê “Neon Nature” no festival e também fará um show fechado no Audio Club, em São Paulo.

Nascida no País de Gales, Marina Diamandis alcançou a fama em 2010, quando lançou o álbum “The Family Jewels”, que atingiu o top 5 da parada britânica de discos. O trabalho é um pop experimental, composto por canções que tratam da sexualidade feminina, consumismo desenfreado e valores sociais modernos.

Com “Electra Heart”, a artista criou uma personagem para representar os arquétipos sociais: a dona de casa, a ídolo adolescente e a destruidora de lares. Apesar de ser um álbum bastante conceitual, a sonoridade da maior parte do trabalho lembra o pop mainstream e foi com esse disco que a artista alcançou maior popularidade, ficando no topo da parada do Reino Unido e no top 40 dos Estados Unidos.

“Froot”, último álbum da artista, atingiu o top 5 na parada britânica e também nos Estados Unidos, vendendo 150 mil cópias. Esse é seu trabalho mais pessoal e mais introspectivo.

Mesmo tendo adquirido maior popularidade, Marina não se vê uma “artista pop”. “Eu acho que é por conta dos meus últimos álbuns que as pessoas me chamam de artista pop. Mas, a música que faço não é pop chiclete, então não tenho certeza”.


HALSEY

Ashley Frangipane, conhecida como Halsey, é relativamente nova no cenário musical. Ela lançou o EP de estreia, “Room 93”, em 2014. Já o seu primeiro álbum, “Badlands”, foi divulgado no ano passado. Sua música, a qual ela mesma compõe, tem sido comparada com Chvrches e Lorde.

No auge de seus 21 anos, a cantora se mostra poderosa: assinou com uma grande gravadora, a Astralwerks, e também já esteve em turnê com The Kooks e Imagine Dragons, duas bandas que já estiveram no Lollapalooza Brasil. 

Os pais da artista foram grandes influências para a sua formação. “Meus pais me criaram ouvindo Alanis Morissette, Coldplay, Nirvana e Tupac, então eu tive uma essa influência na minha infância que me segue até hoje”.

Seu álbum, “Badlands”, já foi descrito pela cantora como “raivoso disco feminino”. “Eu acho que faz um bom tempo desde que alguém escreveu um raivoso álbum pop feminino. Esse é o tipo de posição que gosto de me colocar”. As letras do disco são essencialmente sobre sexo e tristeza, em tom irônico. “Pra mim, é quase uma sátira. Eu me orgulho de fazer música pop que é quase irônica”.


TWENTY ONE PILOTS

Piano, sintetizador, bateria e vocais. É difícil definir um gênero para a banda, embora alguns possam dizer que se trataria de um “Schizophrenic Pop” (pop esquizofrênico). As letras fazem alusões ao cristianismo, muito embora o Twenty One Pilots não defina o projeto como “cristão”.

Favoritos em festivais de verão desde o lançamento do álbum “Vessel” (2013) e dos singles “Holding on to You” e “Guns for Hands”, a banda de Ohio conta com outros três álbuns: “Twenty One Pilots” (2009), “Regional at Best” (2011) e Blurryface (2015).

Na sua formação, o grupo era composto por três integrantes: Nick Thomas, Chris Salih e Tyler Joseph. Após a saída dos dois primeiros, Tyler continua o projeto com Josh Dun, quem ele conhece mais tarde.

 “Hey, vamos sair qualquer dia desses”. Essa é uma frase que é dita de praxe por muitas pessoas que pretendem se encontrar, ou dizem querer, mas nunca se encontram. No entanto, foram essas palavras que começaram a selar a parceria entre Tyler e Josh. “Nos encontramos por meio de um amigo em comum em Columbus, Ohio. Josh veio em um show que eu estava fazendo com outras pessoas. Então, nós nos encontramos, de fato, em um show e ele disse: ‘Hey, vamos sair qualquer dia desses’. E nós, por alguma razão, realmente nos encontramos. Ele veio até minha casa e até altas horas da noite nós ficávamos falando de música e do que queríamos fazer”, contou em entrevista de 2015 para a Paper Magazine.  


WALK THE MOON

Com formação desde 2008, o quarteto de Ohio conta com três álbuns de estúdio lançados: “I Want! I Want!”, “Walk The Moon” e “Talking Is Hard”.

A popularidade, no entanto, não veio cedo: chegou com o último disco, ou melhor, através do single de trabalho bem escolhido, “Shut Up And Dance”, uma música perfeita para as pistas de dança. A canção alcançou o top 10 dos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Áustria e Canadá, ou seja, se tornou um hit internacional (No Youtube, o clipe da música conta com mais de 150 milhões de visualizações).

Sobre “Talking Is Hard”, a banda declarou em entrevista à Rolling Stone em 2015 que a ideia era buscar influências de artistas que não tinham medo de parecerem excêntricos, como Talking Heads, Prince e David Bowie. “Nós fomos gravar com a intenção de sermos ambiciosos e ver o quão longe poderíamos chegar com a música do Walk The Moon. Nós queríamos ir em território desconhecido”, disse Nicholas Petricca.

Além de Nicholas Petricca, responsável pelos sintetizadores, a banda é formada por Kevin Ray (violão acústico), Sean Waugaman (bateria) e Eli Maiman (voz).


DIE ANTWOORD

Formada no sul da África, a banda toca rap rave, estilo inspirado em Roger Ballen. Antes de o projeto engrenar, o vocalista Ninja descreveu a banda como “uma selvagem e descontrolada equipe de rap vinda das profundezas escuras da África”.

Com um estilo original e uma sonoridade diferenciada que são resultados da mistura de diversas culturas, a banda alcançou sucesso na internet. O filme “Chappie”, que traz as participações dos vocalistas Ninja e Yo-Landi Vi$$er, também contribuiu para a popularização do grupo.

A banda já foi elogiada por Neill Blomkamp, diretor de “Distrito 9”. Em 2 de fevereiro de 2010, conforme conta o The Guardian, entre as mensagens na caixa de e-mails recebidas estava a de Blomkamp.  O título: ‘Oh, meu Deus’. E a mensagem: ‘I fucking love you guys’ (‘Eu amo vocês pra caramba’).


O Lollapalooza Brasil 2016 acontece nos dias 12 e 13 de março, no Autódromo de Interlagos. Os ingressos podem ser adquiridos por aqui e o line up por dia você confere aqui.

O Tracklist é embaixador oficial do festival, por isso não deixe de todas as novidades e o nosso especial: Tracklist.com.br/Lolla2016

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