Um processo foi apresentado contra Lizzo na última terça-feira, 1º de agosto, em que três de suas ex-dançarinas a acusaram de assédio e ambiente de trabalho hostil. Entenda mais sobre o caso a seguir.
Cantora Lizzo é acusada de assédio e ambiente de trabalho hostil
O processo apresentado no Tribunal Superior de Los Angeles, nos Estados Unidos, acusa de assédio e ambiente hostil de trabalho a cantora Lizzo, sua produtora Big Grrrl Big Touring, Inc. e a responsável por comandar a equipe de dança, Shirley Quigley.
A acusação está sendo feita por três ex-dançarinas, Arianna Davis, Crystal Williams e Noelle Rodriguez, que faziam parte do seu balé. Entre as alegações, há o depoimento de um caso em que “foram pressionadas a tocar dançarinas nuas em um show de sexo ao vivo” enquanto estavam em um clube no Red Light District, em Amsterdã, na Holanda, durante uma turnê no mês de fevereiro, conforme informou o G1 e CNN.
No processo, há o relato de quando Davis foi “pressionada a participar de um ensaio fotográfico de nudez para ficar em uma competição de dança” (via Gshow). A dançarina não se sentia confortável com a situação e disse que temia perder seu emprego caso não atendesse ao pedido de Lizzo.
“A natureza assombrosa de como Lizzo e seu time lidavam com as performers parece contrariar tudo que ela defende publicamente, já que em privado ela pratica gordofobia contra as dançarinas e as rebaixa de forma não apenas ilegal, mas também desmoralizante”, afirmou Ron Zambrano, advogado das dançarinas.
Outros relatos incluem casos de discriminação racial e religiosa, e ainda gordofobia, situação em que uma das denunciantes alega as preocupações da cantora sobre “ganho de peso” e questionando seu compromisso com seu papel na equipe de dança.
Davis foi demitida em maio, e o motivo foi por ela ter gravado um vídeo de uma reunião na qual a cantora Lizzo dava notas aos demais dançarinos por suas apresentações. Williams se manifestou em uma reunião em que a cantora acusou os dançarinos de beber antes das apresentações, o que também a levou a demissão – justificada publicamente por “cortes orçamentários”.