Com mais de 10 anos de carreira, o trio Make U Sweat se destaca por suas versões eletrônicas de músicas que fazem muito sucesso no Brasil, como o hit “Estrelar” de Marcos Valle, um sucesso do boogie carioca dos anos 80. Em entrevista ao Tracklist, Make U Sweat comenta sobre seu remix da faixa, que traz participação de Marina Diniz e Dre Guazzelli, fala um pouco sobre as parcerias e mais detalhes.
Entrevista: Make U Sweat
Tracklist: Qual foi a parte mais desafiadora de adaptar o remix de “Estrelar”? Como a junção de mais artistas na colaboração facilitou esse processo?
Make U Sweat: Diria que a parte mais desafiadora foi encontrar a balança perfeita entre honrar a essência da música original de Marcos Valle, que é um verdadeiro clássico, e trazer elementos da música eletrônica que agregassem uma nova energia à faixa. A gente quis preservar o brilho do boogie carioca dos anos 80 e ao mesmo tempo, trazer uma roupagem atual e dançante.
A junção de mais artistas nessa colaboração, como a Marina Diniz e Dre Guazzelli, trouxe um universo de ideias criativas e experiências musicais variadas para o projeto. Cada um contribuiu com sua expertise, o que enriqueceu bastante a produção e facilitou o processo criativo, permitindo que explorássemos novas abordagens musicais.
E a parte mais divertida?
A parte mais divertida do processo foi, sem dúvida, a experimentação e a liberdade criativa que tivemos ao criar o remix. Foi incrível brincar com os elementos da música original e incorporar nossa identidade artística como Make U Sweat.
Além da oportunidade de colaborar com outros artistas que admiramos muito e são nossos parceiros desde o início da nossa carreira, como a Marianinha. O Dre é outro exemplo. Eu (Pedro) o encontrava, ainda criança, no Universo Paralelo, numa época em que ele tocava os prog trance da vida (risos). Enfim, cada ideia que surgiu e se encaixou perfeitamente na faixa foi motivo de comemoração.
Como vocês enxergam o seu papel na influência do cenário da música eletrônica brasileira, principalmente ao trazer hits antigos adaptados ao seu estilo?
Achamos que essa é uma forma de homenagear a riqueza musical do nosso país. Ao trazer hits antigos e clássicos da música brasileira para o universo da música eletrônica, a gente acaba criando uma conexão entre as gerações, apresentando essas músicas icônicas a um novo público e revitalizando as sonoridades de uma maneira única.
Acho que a música eletrônica tem o poder de unir as pessoas e transcender fronteiras culturais. Quando a gente adapta esses sucessos ao nosso estilo, apresentamos uma nova perspectiva para essas canções e isso acaba contribuindo para a diversidade da cena.
É diferente de estar lançando uma música autoral?
Sim, é uma experiência diferente de lançar uma música autoral. Produzir um remix exige sensibilidade para respeitar a essência original enquanto incorporamos nosso estilo e identidade. Sempre tentamos preservar algum elemento protagonista e a partir dele, começamos uma nova história. Ambos os processos são gratificantes, mas de maneiras distintas.
Quais os planos para os próximos lançamentos, ainda mais para este ano em que completam 10 anos de carreira?
A gente tá muito animado com nossos planos para o restante deste ano em que completamos 10 anos de carreira. Além do lançamento do remix de “Estrelar”, estamos trabalhando em novas músicas, buscando sempre inovar e levar nossa energia para as pistas. Temos muita coisa ainda pela frente.